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Consultório online: muito além da teleconsulta, como criar

A migração dos consultórios médicos para o ambiente digital é um processo que já estava em curso nos últimos anos. Porém, com a pandemia da Covid-19, a transição para o consultório online foi ainda mais acelerada. 

Entretanto, ainda existem muitas dúvidas a respeito do quão abrangente essa transformação deve ser. Neste artigo, você entenderá porque a migração do seu negócio para o digital precisa ir além da teleconsulta. 

O que é um consultório online? 

O termo consultório online tem sido utilizado para descrever toda organização de saúde que está presente na internet e/ou que oferece atendimentos por telemedicina. Contudo, essa expressão foi originalmente elaborada para fazer referência a consultórios que migraram toda sua gestão e atendimento para o ambiente virtual. 

Ainda, um consultório online é aquele que se utiliza da tecnologia disponível para otimizar as tarefas rotineiras e burocráticas, agilizando a administração do negócio e impactando positivamente na experiência do paciente. 

Além disso, os consultórios digitais possuem uma forte presença virtual, disponibilizam suas informações no seu próprio site, utilizam o potencial das redes sociais e oferecem recursos que facilitam a rotina do paciente, como é o caso do agendamento online. 

Embora seja um processo que já estava em andamento, a transformação digital no setor de saúde foi acelerada pela pandemia do novo coronavírus. A necessidade de isolamento social levou as pessoas a priorizarem os profissionais que já ofereciam atendimento à distância. 

No entanto, para disponibilizar a teleconsulta, o consultório precisa ir além de implementar uma plataforma segura de telemedicina. Para que a qualidade do atendimento presencial seja transferida para o virtual, é necessário investir em outras tecnologias, tais como, prontuário eletrônico, prescrição digital e agendamento online. 

Por que você precisa migrar para o consultório online? 

O advento da internet e de outras inovações transformou a maneira como as pessoas se relacionam com as empresas, independente do seu segmento. Como passaram a ter maior acesso à informação e poder de negociação, se tornaram mais exigentes com a qualidade do serviço ou produto oferecido. 

Neste sentido, o consultório médico que deseja sobreviver neste novo mercado, precisa se reinventar e adaptar seus processos para o ambiente virtual. Caso contrário, tende a ser ultrapassado pela concorrência e até enfrentar o fechamento do negócio. 

Ademais, se tornar um consultório online é um grande diferencial competitivo, pois a implementação de novas ferramentas traz uma nova dinâmica para a rotina do médico e de seus funcionários. 

Ainda, ao dispor de um software médico e suas várias funcionalidades, construir uma forte presença digital e ampliar seus canais de comunicação, você tem todos os recursos necessários para oferecer um atendimento de excelência e ser reconhecido pela qualidade do seu trabalho. 

Como transformar o consultório em um consultório online? 

A verdadeira transformação digital é aquela na qual todos os processos do consultório migram do analógico para o online, desde a gestão administrativa e financeira até o atendimento e a comunicação pós-consulta. 

Ainda, o primeiro passo para fazer essa transição é entender mais sobre o conceito de consultório online. Agora que você já entendeu como funciona este formato, conheça algumas ações que precisam ser realizadas para concluir essa transição. 

Invista em sistemas integrados e 100% digitais 

A implementação de um software médico é a etapa inicial dessa transformação digital. Apenas com essa ferramenta você terá a possibilidade de automatizar atividades burocráticas e otimizar os processos do consultório. 

Contudo, para escolher a ferramenta ideal para o seu negócio, compare as opções disponíveis no mercado e escolha aquela que mais atende às suas necessidades. Entre as principais funcionalidades que você precisa dispor, estão: 

  • prontuário eletrônico; 
  • agendamento online; 
  • plataforma de telemedicina; 
  • prescrição digital; 
  • automação de marketing; 
  • controle financeiro. 

Além de observar esses recursos, preocupe-se com o nível de segurança oferecido pelo software de gestão. Para evitar a perda ou o vazamento de dados dos pacientes, opte por aquelas que contenham criptografia, rotina de backups e controle de acesso. 

Tenha um site otimizado para conversão 

Outro recurso importante nesse processo de migração para o digital é o desenvolvimento de um site otimizado para conversão. Isso significa que, ao visitar a sua página, o potencial paciente encontrará os recursos necessários para agendar uma consulta. 

Ademais, um bom site médico é aquele que disponibiliza todas as informações desejadas pelo paciente, tais como, endereço e telefone do consultório, currículo do profissional de saúde, diferenciais, avaliações de outros pacientes, convênios atendidos, procedimentos realizados, etc. 

Utilize e atualize suas redes sociais 

As redes sociais são canais essenciais para o fortalecimento da sua presença digital. Em função dos milhares de usuários que possuem, essas plataformas amplificam a sua comunicação, levando sua mensagem a um público cada vez maior. 

Assim, faça uma análise das plataformas mais utilizadas pelo seu perfil de paciente, passe a utilizá-las e as atualize sempre que necessário. Porém, você precisa respeitar as normas do Manual de Publicidade Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM). 

Desenvolva sua estratégia de marketing de conteúdo 

A internet passou a ser o principal canal de comunicação utilizado pelas pessoas para consumir informações relacionadas à saúde. Neste sentido, você precisa desenvolver a sua estratégia de marketing de conteúdo. 

Ainda, essa estratégia consiste na produção de conteúdos interessantes para o seu público-alvo e que tenham o objetivo de atrair, educar e fidelizar os seus pacientes. Com isso, você aumenta sua credibilidade e também a lucratividade do consultório. 

Ademais, o marketing de conteúdo é uma das estratégias mais eficazes para quem deseja ganhar visibilidade e autoridade no seu segmento, se tornando uma referência para o seu público e para o mercado em geral. 

Quais as vantagens do consultório online? 

Ao implementar todas essas dicas no seu consultório, você passará a usufruir de todos os benefícios de um consultório online. Entre as primeiras mudanças que você perceberá, podemos citar: 

  • aumento no número de pacientes oriundos dos canais digitais e redução no número de telefonemas; 
  • maior fidelização dos pacientes em função das melhorias implementadas na experiência oferecida a ele; 
  • otimização do tempo em decorrência de todas as funcionalidades disponíveis; 
  • aumento da produtividade; 
  • fortalecimento da relação com o paciente por consequência da ampliação dos canais de comunicação e das estratégias de fidelização; 
  • maior controle da agenda médica. 

Enfim, como você pode perceber, a migração para ambiente virtual não é uma tarefa simples, pois envolve investimento, esforço e conhecimento do seu público, da sua rotina e do seu próprio negócio. 

Contudo, os inúmeros benefícios trazidos por essa transformação digital compensam todo o trabalho envolvido. Então, se você deseja se adaptar a esta nova realidade e manter os atendimentos em tempos de pandemia, torne o seu negócio um consultório online. 

Receituário amarelo: como a pandemia afetou a prescrição dos medicamentos controlados

A pandemia da Covid-19 exigiu profundas mudanças não só na rotina dos profissionais de saúde, mas também nas normas e leis que regem o atendimento por telemedicina e a utilização do receituário amarelo para a prescrição de medicamentos controlados.

Dentre outras coisas, essas medidas visam preservar a saúde da população, evitando aglomerações e possibilitando a manutenção dos tratamentos. Neste artigo, você vai conhecer as principais mudanças regulatórias para a aquisição desses fármacos.

O que é o receituário amarelo?

Antes de abordar o tema principal deste artigo, precisamos fazer uma simples pergunta: você sabe o que é o receituário amarelo? Em primeiro lugar, o uso de medicamentos no Brasil é regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Ainda, para evitar o uso indiscriminado de substâncias nocivas à saúde e também para coibir a venda ilegal desses fármacos, a agência reguladora estabeleceu a portaria nº 344/98 que normatiza os medicamentos sujeitos a controle especial.

Ademais, este regulamento define as obrigações legais associadas à produção, uso, transporte, prescrição, comércio e dispensação dessas substâncias. Para que toda a aquisição seja controlada, a Anvisa criou a Notificação de Receita.

Trata-se de um documento padronizado que é utilizado para comunicar aos órgãos responsáveis a prescrição de medicamentos entorpecentes, psicotrópicos, retinóides de uso sistêmico e imunossupressores.

Além disso, essa notificação é classificada em três tipos: receituário amarelo (para entorpecentes), azul (para psicotrópicos) e branco (receita especial). Cada um desses documentos limita a prescrição de um grupo de substâncias.

Outrossim, o receituário amarelo (Notificação de Receita A) diz respeito a uma lista com mais de 100 fármacos, sendo subdividida em A1, A2 e A3. Cada prescrição amarela permite a aquisição de, no máximo, 5 ampolas ou a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento.

Por fim, o preenchimento da Notificação de Receita Amarela deve atender às exigências da Anvisa. Para isso, precisa conter:

  • sigla da unidade de federação;
  • identificação numérica concedida pela autoridade sanitária competente;
  • símbolo indicativo dos riscos;
  • identificação, inscrição do conselho regional e sigla da unidade de federação do profissional de saúde responsável pela prescrição;
  • nome, documento de identificação, telefone e endereço completo do paciente que irá utilizar o medicamento;
  • data de emissão;
  • nome, dosagem, forma farmacêutica, posologia e quantidade do fármaco;
  • assinatura do profissional de saúde;
  • identificação, endereço e telefone do fornecedor, com data e nome do responsável pela dispensação;
  • identificação da gráfica que produziu o receituário.

Agora que você já entendeu tudo sobre o receituário amarelo e sobre as regras que estavam em vigor antes da pandemia, descubra as principais mudanças regulatórias provocadas por essa situação de crise.

O que mudou na prescrição dos medicamentos controlados em função da pandemia?

Em função da situação de emergência em saúde pública, a Anvisa, através da RDC 357/20, promoveu algumas alterações nas regras de prescrição e dispensação dos chamados medicamentos controlados. 

Ainda, essas medidas visam atender às orientações do Ministério da Saúde brasileiro e estabelecer novas regras para as quantidades máximas que podem ser adquiridas de medicamentos sujeitos a controle especial.

Entenda a RDC 357/20

A resolução 357/20 da Anvisa tem por objetivo estar em consonância com os protocolos de segurança estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que, entre outras coisas, recomendam o fim das aglomerações para evitar a disseminação da Covid-19.

Quantidades máximas de medicamentos sujeitos à controle especial

A norma estende temporariamente as quantidades máximas dos medicamentos controlados. De acordo com o teor da resolução, em função da pandemia, a aquisição dessas substâncias passa a respeitar as seguintes orientações:

  • receituário amarelo (NRA): 18 unidades de ampolas ou a quantidade de medicamento correspondente a, no máximo, três meses de tratamento;
  • receituário azul (NRB): 18 ampolas ou quantidade correspondente a, no máximo, seis meses de tratamento;
  • receituário azul (NBR2): quantidade de medicamento correspondente a, no máximo, três meses de tratamento;
  • receituário especial (RCE): 18 unidades de ampolas ou quantidade máxima correspondente a seis meses de tratamento. No caso de antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, quantidade limitada a seis meses de tratamento;
  • receituário para retinóides de uso sistêmico: 18 unidades em caso de ampolas, ou quantidade de medicamentos para três meses de tratamento;
  • receituário para talidomida: quantidade de medicamentos para três meses de tratamento e de dois meses para mulheres em idade fértil;
  • receituário da lista C3 (lenalidomida): quantidade de medicamentos para, no máximo, três ciclos de tratamento.

Entrega remota de medicamentos controlados

A resolução também autoriza a entrega remota por programa público ou domiciliar de medicamentos controlados por estabelecimento dispensador, desde que haja a retenção da Notificação de Receita ou da Receita de Controle Especial. Além disso, o estabelecimento deve cumprir os seguintes requisitos:

  • oferecer orientação farmacêutica, mesmo que remotamente;
  • controlar, monitorar e registrar os medicamentos sujeitos a controle especial que foram entregues remotamente;
  • buscar o receituário no local onde se encontra o paciente;
  • confirmar a entrega apenas após a devida conferência do documento pelo farmacêutico;
  • armazenar os registros dos fármacos dispensados remotamente, disponibilizando-os para consulta do paciente ou da autoridade fiscalizadora;
  • não comercializar os medicamentos controlados através da internet.

Outrossim, para notificações de receita e receitas controladas que estão dentro do prazo de validade, mas que foram emitidas antes da resolução 357/2020, está autorizada a aquisição de quantidade superior à prescrita, respeitando o limite de mais 30 dias de tratamento.

Além disso, a Anvisa, através da RDC 425/2020, alterou a validade da resolução 357/2020. Agora, essas alterações regulatórias estarão vigentes até o momento em que o Ministério da Saúde reconheça o fim da situação de emergência em saúde pública.

Ademais, em resposta ao Conselho Federal de Farmácia, a Anvisa autoriza a emissão de receitas de controle especial, inclusive receituário amarelo, e prescrição de medicamentos antimicrobianos com assinatura digital certificada pela ICP-Brasil.

Então, com a leitura deste artigo, você conheceu tudo sobre as principais mudanças na regulamentação para aquisição de medicamentos sujeitos à controle especial (receituário amarelo, azul e branco). 

Assim, tem todas as informações necessárias para adaptar o tratamento dos seus pacientes a esta nova realidade. Portanto, converse com eles e esclareça as novas possibilidades trazidas pela pandemia da Covid-19.

Como fazer uma gestão financeira apurada para manter seu consultório saudável

Apesar de parecer uma tarefa simples, fazer a gestão financeira do consultório é uma atividade complexa que exige conhecimento, planejamento e habilidade. Caso contrário, são grandes as chances do caixa entrar “no vermelho” ou até do negócio vir a fracassar.

Então, se você quer manter a saúde financeira do consultório e ter a possibilidade de realizar investimentos a curto, médio e longo prazo, não deixe de ler este artigo. A seguir, explicaremos tudo sobre o assunto.

Por que é necessário se preocupar com a gestão financeira do consultório?

Desde microempresas até as multinacionais, o planejamento financeiro é uma atividade essencial para o futuro de qualquer negócio. Dessa forma, profissionais de saúde que desejam ter um consultório lucrativo, precisam se preocupar com a gestão do caixa.

No entanto, quando se fala em gerenciamento das finanças, o objetivo vai além de manter o saldo da conta-corrente positivo. Essa gestão visa permitir que o consultório faça investimentos para o seu crescimento e desenvolvimento.

Por isso, é possível afirmar que a gestão financeira é o coração do negócio. Isso porque, é a partir dela que outras áreas do consultório serão supridas e conseguirão funcionar com eficácia, mantendo a saúde da empresa.

Contudo, controlar as finanças demanda organização dos processos internos e uma expertise que muitos médicos não consideram ter. Neste sentido, é comum que esse tipo de trabalho seja realizado por um contador ou administrador de empresas. 

No entanto, mesmo nesses casos, você precisa dedicar parte do seu tempo a entender e acompanhar o fluxo de caixa do consultório. Buscar esse tipo de conhecimento é tão importante quanto cuidar dos seus pacientes, principalmente neste período de pandemia da Covid-19.

Ainda, com a impossibilidade de realizar consultas presenciais, muitos profissionais de saúde estão enfrentando prejuízos financeiros, especialmente aqueles que não fazem a gestão financeira do negócio. Com a imprevisibilidade de caixa, não conseguem investir em tecnologias que possibilitem o uso da telemedicina, por exemplo.

Ademais, o controle financeiro de um consultório precisa ser impecável. Caso contrário, é provável que você precise lidar com diversos problemas que podem  afetar consideravelmente a longevidade da empresa. 

Embora não seja um trabalho fácil, com algumas dicas simples é possível conhecer mais sobre suas finanças e corrigir erros que podem estar prejudicando o seu faturamento. Ficou interessado? Então, continue a leitura do texto.

Saiba como fazer uma boa gestão financeira

Em função de estarmos em um período de dificuldade econômica e de muitas incertezas, a sobrevivência de uma empresa depende de um bom planejamento financeiro. Quem estava financeiramente preparado para momentos de crise, tende a se sair bem neste desafio.

Entretanto, se você não faz parte desta lista, é necessário dedicar parte do seu tempo para esse fim enquanto ainda é possível evitar o fechamento do consultório. Então, conheça algumas dicas que irão ajudar a fazer a gestão financeira da sua empresa.

1. Separe suas despesas pessoais dos ganhos do consultório

Essa é a regra de ouro para quem deseja preservar a saúde financeira do seu negócio. Embora pareça uma ação sem sentido, ela é imprescindível para iniciar o gerenciamento do caixa. Então, não faça do caixa da empresa uma extensão da sua conta-corrente e nem o inverso.

Ainda, a mistura dessas despesas e receitas irá prejudicar as finanças do consultório, afetando o planejamento e o orçamento previsto. Então, o primeiro passo para fazer essa separação é ter uma conta específica para as movimentações da empresa e outra para seus ganhos.

2. Estabeleça um pró-labore

Ao separar suas finanças pessoais dos ganhos do consultório, talvez surja a dúvida sobre de onde tirar o seu rendimento mensal. Geralmente, os médicos em início de carreira não estabelecem uma remuneração fixa e fazem retiradas mensais da conta da empresa.

Entretanto, essa prática pode trazer diversos problemas para o seu fluxo de caixa. Dessa forma, é recomendado definir uma espécie de salário para você, chamado de pró-labore. Em algumas situações, essa remuneração é exigida por lei.

3. Tenha um fundo de reserva

A pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social promoveu uma verdadeira quebra na economia mundial. Dessa forma, apenas quem já estava preparado para situações de crise conseguirá sair ileso neste período.

Quando falamos em “estar preparado”, estamos falando de ter um fundo de reserva. Para isso, basta inserir no seu planejamento financeiro os aportes recorrentes para uso emergencial. Assim, você terá capital disponível para enfrentar situações imprevistas.

4. Atenção aos impostos

O Brasil é conhecido mundialmente pela sua pesada carga tributária e pelo rigor com que aplica penalidades em quem deixa de cumprir com seu regramento. Neste sentido, é essencial que você conheça os impostos que irão incidir sobre seu consultório.

Ainda, o primeiro ponto a ser observado é o tipo de regime adotado pela sua empresa. A partir dessa informação, você precisará descobrir qual o percentual a ser pago sobre seu faturamento. Nesse momento, o auxílio de um contador é fundamental.

5. Estabeleça um fluxo de caixa confiável

A gestão financeira de uma empresa deve ser precisa e refletir a realidade do consultório, sem espaço para excesso ou subtração. Quando o gerenciamento não é eficaz, a longevidade do consultório estará comprometida.

Assim, um dos principais alicerces dessa gestão é o fluxo de caixa, um relatório que apresenta todas as entradas e saídas mensais de recursos financeiros do consultório. Com essa ferramenta, você terá a exata noção do crescimento ou não do seu faturamento.

Além disso, ao manter o fluxo de caixa atualizado, você evita ser surpreendido por despesas, saberá a origem de cada receita, terá a possibilidade de planejar investimentos e também será capaz de estabelecer e acompanhar o alcance de metas financeiras.

6. Faça a projeção de gastos e lucros

Após estabelecer o fluxo de caixa do consultório, você deve começar a planejar o futuro da empresa. Isso significa analisar suas despesas e receitas, comparar diferentes períodos e encontrar possíveis gargalos ou maneiras de otimizar os recursos.

Com isso, você poderá traçar o caminho exato a ser seguido para realizar investimentos necessários para o crescimento da empresa. Além disso, será possível basear suas decisões em dados confiáveis.

Ademais, para fazer essa projeção, é preciso incluir as estimativas de gastos e lucros para o próximo trimestre, semestre e/ou ano. Porém, limite-se as reais possibilidades do consultório, evitando planejar metas inalcançáveis.

Além dessas dicas, existe outra recomendação que fará a diferença no gerenciamento das suas finanças: a implementação de um software médico. Na maioria dos casos, esse sistema oferece funcionalidades que automatizam o controle financeiro.

Com isso, você economiza tempo e terá um gerenciamento assertivo e de fácil acompanhamento. Portanto, com a leitura deste artigo, você já tem as informações necessárias para fazer uma excelente gestão financeira do seu consultório.

8 benefícios da prescrição digital para o seu consultório

Em tempos de pandemia, o uso de novas tecnologias facilita a rotina dos profissionais de saúde e possibilita a manutenção da prestação dos serviços médicos. Um bom exemplo disso é a prescrição digital, recurso essencial neste momento de isolamento social.

Você já implementou esta ferramenta no seu consultório? Ainda não? Então, este artigo é leitura obrigatória. Nele, você irá entender como ela funciona e também conhecerá os principais benefícios de oferecê-la aos seus pacientes.

O que é a prescrição digital?

No dia-a-dia de um consultório médico, o profissional prescreve fisicamente medicamentos para o tratamento dos pacientes que, posteriormente, se dirigem até a farmácia mais próxima, apresentam este documento e adquirem o fármaco solicitado.

No entanto, com os diversos protocolos de segurança estabelecidos para evitar a disseminação do novo coronavírus, esse procedimento padrão precisa ser modificado para resguardar tanto a saúde do paciente, quanto a do médico e dos farmacêuticos.

Neste sentido, a prescrição digital tem se mostrado um recurso imprescindível, ganhando grande notoriedade. Isso porque, ao dispor dessa funcionalidade, a receita médica é preparada eletronicamente e enviada para o e-mail do paciente.

Assim, não há mais a necessidade de se deslocar até o consultório para receber a receita, permitindo que todo o atendimento seja feito por telemedicina. Com isso, o paciente fica seguro em sua casa.

No entanto, para usufruir deste recurso, você precisa dispor de um sistema que ofereça um bom nível de proteção de dados. Ademais, de acordo com a Lei n.º 13.989/2020, a prescrição online só tem validade jurídica quando assinada por meio do certificado digital ICP-Brasil.

Além disso, nos principais softwares médicos do mercado, a ferramenta de prescrição digital é integrada com um banco de dados que contém todas as informações necessárias sobre milhares de medicamentos. 

Enfim, como você pode perceber, esta inovação tecnológica traz diversas facilidades para a rotina de consultórios médicos e também para os pacientes. Porém, se você ainda não está convencido sobre a eficácia desse recurso, conheça os principais benefícios de implementá-lo.

Quais os benefícios obtidos com a prescrição digital?

Com o aumento no número de casos de pacientes com a Covid-19 e a lotação nos leitos hospitalares das grandes cidades brasileiras, as pessoas estão buscando limitar o contato presencial com terceiros.

Nesse sentido, há um considerável crescimento na quantidade de atendimentos realizados à distância. Em consequência disso, há também uma grande demanda pela ferramenta de prescrição digital.

Segundo pesquisa da revista Medicina S/A, o Portal Receita Médica da Certisign apresentou crescimento de 1.230% na utilização do recurso de prescrição online. Essa expansão é facilmente explicada pelas vantagens oferecidas pelo recurso. A seguir, listamos as mais importantes:

1) Otimização da rotina do consultório

Com a alta demanda por atendimentos, os profissionais de saúde precisam buscar novas alternativas para otimizar a rotina e, com isso, ganhar tempo para cumprir seus compromissos. Para isso, a implementação da prescrição digital pode ser uma excelente medida.

Isso porque esta ferramenta torna o preenchimento das informações mais ágil e preciso, reduzindo o tempo que antes era gasto com a prescrição física. Assim, você terá maior disponibilidade para cuidar de assuntos mais urgentes.

2) Redução de custos

Quando ouvimos a palavra “tecnologia”, automaticamente associamos a algo que irá exigir um grande investimento. Porém, no caso da prescrição digital, esse pensamento não retrata a realidade. 

Na verdade, a funcionalidade trará economia para o consultório médico. Em primeiro lugar, não haverá mais a necessidade de confeccionar grandes volumes de receituários. Segundo que, com o envio eletrônico da receita, você reduz a despesa com suprimentos para impressão.

3) Melhora a qualidade do atendimento

Em uma rotina padrão de atendimento, parte do tempo da consulta é gasto com o preenchimento do prontuário do paciente, ficha de anamnese e com a prescrição de medicamentos, procedimentos ou exames.

Ainda, com a prescrição digital, você elimina pelo menos um desses gargalos. Dessa forma, ganha mais tempo para se dedicar ao paciente, melhorando a condução da consulta e, consequentemente, a experiência dele.

4) Diminuição de erros

A prescrição de medicamentos é, tradicionalmente, alvo de muitas reclamações dos pacientes, principalmente em função da ilegibilidade da famosa “letra de médico”. Porém, além do difícil entendimento, essa situação pode ocasionar erros que afetarão a saúde do paciente.

Por outro lado, com a prescrição digital, toda a receita é preenchida eletronicamente, facilitando a leitura do paciente e também do farmacêutico. Além disso, por ser integrada a um banco de dados, o médico terá acesso a todas as informações necessárias antes de prescrever um medicamento.

5) Garantia jurídica

Com a prescrição eletrônica, você também contribui com o combate à disseminação de receituários falsos. Isso porque o documento emitido digitalmente recebe certificação de autenticidade, que pode ser verificada no ato da compra de medicamentos.

Ademais, por ser uma receita assinada digitalmente, ela atende as normas do ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras). Com isso, todas as informações são registradas e armazenadas no sistema para posterior conferência.

6) Acessibilidade

Por ser uma funcionalidade integrada a softwares médicos e/ou plataformas de telemedicina, a prescrição digital pode ser realizada de qualquer lugar, bastando apenas um dispositivo conectado à internet.

Além disso, o paciente também não precisará mais carregar consigo a receita. Como o documento é encaminhado para o seu e-mail, ele pode acessá-lo pelo celular no momento da compra do medicamento.

7) Maior satisfação do paciente

Uma das principais vantagens de oferecer a prescrição digital é o impacto positivo que você causa na experiência do paciente. Seja pela agilidade, praticidade ou pela acessibilidade da receita eletrônica, ele deixará a consulta satisfeito com o atendimento.

Isso porque se sentirá valorizado e respeitado por você. Dessa maneira, a tendência é de que se fidelize ao seu consultório e que se torne um promotor da sua marca. Com isso, você será beneficiado com o ganho de autoridade e a maior demanda de pacientes.

8) Aumento na segurança das informações

O sistema de prescrição digital é submetido a diversos protocolos de segurança que evitam o vazamento de dados dos pacientes e a alteração não autorizada da receita. A proteção dessas informações é ainda maior nos softwares em nuvem.

Por serem alocados em servidores externos, esses sistemas contam com criptografia de dados, rotina de backups diários e controle de acesso por senha. Assim, você minimiza as chances de sofrer um ataque cibernético e mantém a integridade dos dados dos pacientes.

Então, como você pode perceber, a prescrição digital é uma ferramenta essencial para o momento em que vivemos, oferecendo segurança para o médico e para o paciente. Portanto, não perca tempo e implemente essa funcionalidade no seu consultório o quanto antes.

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O grande diferencial competitivo desta ferramenta é a sua capacidade de integrar e centralizar distintas funcionalidades em um único sistema. Por exemplo, o iMedicina possibilita a gestão financeira do consultório, dispõe de um prontuário eletrônico e conta com uma plataforma de telemedicina, além de automatizar estratégias de marketing.

Assim, o iMedicina destina-se aos profissionais de saúde de diferentes especialidades que desejam conhecer o perfil dos seus pacientes, manter um bom relacionamento com eles, ter fácil acesso às informações e às finanças do consultório e tornar sua rotina mais ágil e prática.

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Dicas Para Manter A Qualidade Da Experiência Do Paciente, Mesmo Na Pandemia

As medidas de enfrentamento ao novo coronavírus estão sendo adotadas em todo o mundo, transformando cada vez mais a rotina da população. No que diz respeito à relação com os médicos, há muitas dúvidas sobre como melhorar ou, pelo menos, manter a experiência do paciente.

Você também está buscando novas alternativas para oferecer um atendimento de qualidade ao seu público? Então, este artigo é leitura obrigatória. Nele, você vai conhecer algumas dicas sobre como entregar um serviço satisfatório em tempos de pandemia.

O que é a experiência do paciente?

Antes de apresentar essas dicas, precisamos contextualizar o assunto. Você entende o conceito de experiência do paciente? Segundo a Patient Centricity Consulting, essa experiência é analisada pelos seguintes pilares:

  • atendimento seguro e de qualidade, que seja capaz de evitar erros técnicos que afetem o estado de saúde do paciente;
  • cuidado centrado no paciente, que consiste na humanização do atendimento;
  • excelência na jornada, compreendendo desde o momento da busca por um profissional até a comunicação pós-consulta.

Ainda, esses pilares nos ajudam a entender o perfil do paciente digital, um novo público oriundo da transformação digital e que tem mais acesso à informação, exige maior autonomia e que deseja o atendimento a todas as suas necessidades.

No entanto, o conceito de experiência do paciente vai além de oferecer um atendimento satisfatório e humanizado. Como o objetivo é promover a saúde dele, também é necessário primar pela segurança e qualidade do serviço prestado.

Como a pandemia afetou a experiência do paciente?

Com a pandemia do novo coronavírus, há um número crescente de internações hospitalares e, consequentemente, de óbitos. Neste sentido, além da necessidade de lidar com a alta demanda de pacientes, as instituições de saúde precisam buscar alternativas para amenizar o sofrimento desse público.

Além disso, os pacientes acometidos pela Covid-19 precisam passar por outras dificuldades, tais como, internação prolongada, ausência de contato físico com familiares, inexistência de tratamentos alternativos e a possibilidade de não ter acesso aos recursos necessários.

Neste sentido, o principal impacto desta pandemia na experiência do paciente é a maior fragilização das pessoas. Com isso, é preciso garantir a humanização do atendimento, a segurança e a qualidade do serviço de saúde.

Agora que você entendeu o conceito de experiência do paciente e as dificuldades impostas por este momento de crise, conheça algumas dicas que contribuirão para a oferta de um atendimento satisfatório.

Saiba o que fazer para manter a experiência do paciente em tempos de pandemia

A procura por cuidados médicos sempre envolve um sintoma, desconforto, preocupação ou angústia. Com todos os transtornos trazidos pela Covid-19, essa situação é ainda pior. Nesse sentido, é imprescindível que você busque novas possibilidades para manter a experiência do paciente. A seguir, listamos algumas alternativas que irão lhe ajudar.

1) Facilite o agendamento de consultas

A primeira atitude essencial para amenizar o sofrimento dos seus pacientes é facilitar a marcação de uma consulta. Em situações normais, a morosidade desse processo já gera insatisfação. Durante a pandemia, o estresse é ainda maior.

Dessa forma, ofereça o recurso de agendamento online. Assim, o paciente passa a ter autonomia para marcar o atendimento, podendo fazê-lo de sua casa, em qualquer horário, dia e lugar.

Outra possibilidade que complementa esse recurso é o atendimento por WhatsApp. Por ser uma ferramenta de fácil utilização e conhecida por grande parte dos brasileiros, os pacientes não enfrentarão dificuldades para agendar um horário com você.

2) Seja transparente sobre os protocolos adotados

A pandemia da Covid-19 promoveu uma grande mudança na forma como os serviços são prestados e como nos relacionamos com outras pessoas. Isso porque surgiram protocolos de segurança que precisam ser adotados para evitar a propagação do coronavírus.

Neste sentido, seja transparente sobre as medidas que estão sendo adotadas no seu consultório. Para isso, compartilhe essas informações, de maneira didática e simples,  em todos os seus canais de comunicação.

Outra possibilidade é, antes do dia da consulta, enviar orientações para os seus pacientes sobre como a consulta será realizada e explicando os protocolos que ele precisará cumprir. Assim, você demonstra cuidado e atenção com o seu público.

3) Melhore a sua comunicação

A pandemia promoveu mudanças profundas na vida das pessoas. Por isso, é essencial que você invista em melhorias na sua comunicação, tornando-a mais humanizada, clara e objetiva. Neste sentido, sempre divulgue os protocolos de segurança que está adotando no seu consultório.

Além disso, oriente os pacientes sobre como utilizar a plataforma de telemedicina, explique como funciona este tipo de atendimento, esclareça as exigências de segurança, os recursos necessários, o tempo médio do atendimento, etc.

Outrossim, durante o atendimento remoto, lembre-se que o paciente pode estar fragilizado. Assim, sua comunicação deve ser afetiva, estando atento ao seu tom e ritmo da voz, expressões faciais e linguagem corporal.

4) Capacidade de resposta

Um dos aspectos que mais influenciam na experiência do paciente é a capacidade de resposta do profissional de saúde. Geralmente, quando um paciente procura se comunicar com seu médico, ele está enfrentando alguma situação que exige uma resposta urgente.

No entanto, em virtude da pandemia e o grande número de demandas, há uma maior dificuldade em manter uma comunicação ágil. Dessa forma, é importante capacitar seus funcionários para oferecer um atendimento rápido e respeitoso aos pacientes.

5) Mantenha contato no pós-consulta

Antes da pandemia da Covid-19, o relacionamento pós-consulta já era imprescindível para a fidelização dos pacientes. Agora, se tornou ainda mais necessário, principalmente para manter o engajamento deles com os tratamentos.

No entanto, com uma rotina de atendimentos cada vez maior, nem sempre é possível dedicar tempo para manter esse relacionamento com os pacientes. Então, para não deixar de se comunicar, invista em ferramentas que automatizam esse contato, como é o caso do e-mail marketing.

6) Garanta o atendimento humanizado

O conceito de humanização do atendimento consiste em estabelecer um relacionamento respeitoso com o paciente, dedicando a atenção necessária para ouvi-lo, compreendendo a fragilidade dele e oferecendo uma comunicação afetiva.

Ainda, essa regra vale tanto para consultas presenciais quanto virtuais. Assim, se esforce para evitar situações que prejudiquem a qualidade do atendimento, mas, caso aconteçam, não se desespere e explique a situação para o paciente.

Enfim, a relação entre médico e paciente foi fortemente impactada pela pandemia. Contudo, mesmo sendo um momento novo para ambos os lados, é preciso se dedicar para, pelo menos, manter a experiência do paciente.

Agendamento Online: Como Usar A Ferramenta Para Atrair Mais Pacientes?

Com a pandemia da Covid-19, a necessidade de isolamento e distanciamento social, muitos profissionais de saúde precisaram se reinventar e passaram a oferecer atendimentos por telemedicina. Porém, para que o recurso seja usado com eficiência, é imprescindível a implementação do agendamento online.

Você sabe como essa ferramenta funciona? Entende a importância dela neste momento de enfrentamento do novo coronavírus? Caso não, recomendamos a leitura deste artigo. A seguir, responderemos a essas e outras dúvidas.

O que é o agendamento online?

Com a chegada de novas tecnologias voltadas para a gestão de clínicas e consultórios médicos, os profissionais de saúde que não adequarem seus negócios a esta nova realidade tendem a ser ultrapassados pela concorrência.

Neste sentido, o agendamento online é uma dessas inovações que mais impactaram a relação entre médico e paciente. Em primeiro lugar, porque promove uma grande mudança no obsoleto processo de marcação de consultas por telefone.

Assim, as pessoas não precisam mais reservar parte do seu tempo para conseguir marcar um horário com o médico. Segundo, com esse sistema de agendamento, você dá autonomia para o paciente agendar suas consultas no momento em que lhe for mais conveniente.

Isso porque, com o agendamento online, a marcação pode ser feita diretamente pelo site médico, sem a necessidade da intermediação da secretária. O paciente preenche seus dados, verifica a disponibilidade da agenda e seleciona a data que desejar.

Ademais, a implementação dessa funcionalidade se tornou ainda mais essencial neste período de pandemia. Com a possível ausência de colaboradores na secretaria e na recepção do consultório, o contato telefônico ficou mais difícil.

Além disso, o paciente não precisa se deslocar para conseguir agendar uma consulta. Dessa maneira, tanto o atendimento médico quanto o agendamento podem ser realizados à distância, respeitando todos os protocolos de segurança estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como a ferramenta ajuda a atrair mais pacientes?

Agora que você entendeu o funcionamento do agendamento online, talvez se pergunte como esse recurso contribui para a captação de novos pacientes. Em resumo, dispor dessa ferramenta é uma enorme vantagem competitiva.

Enquanto os concorrentes continuam se utilizando de mecanismos analógicos, você estará dando um grande salto de qualidade no seu serviço ao informatizá-lo. Com isso, transmitirá a mensagem de modernidade, aumentando sua credibilidade junto ao público.

Da mesma maneira, quem está respeitando o isolamento social e evitando o contato com outras pessoas, tende a buscar por médicos que estejam adaptados ao novo momento. Para isso, é preciso oferecer não só a consulta remota, mas também o agendamento online.

Além de tudo isso, essa ferramenta transfere o poder da secretária para o paciente, permitindo que ele possa marcar um atendimento a qualquer hora, inclusive fora do horário comercial, nos fins de semana e feriados.

Outrossim, nos principais sistemas de agendamento, o paciente terá acesso a diversas informações sobre o médico, como, por exemplo, relação de convênios que atende, categorias de cobertura do consultório e procedimentos autorizados.

Entretanto, se você ainda não está convencido das vantagens de contar com a marcação online de consultas, você precisa conhecer os benefícios que esse recurso traz para o seu consultório médico.

Quais as vantagens de oferecer agendamento online para os pacientes?

Com a transformação digital dos negócios e das relações de consumo, a experiência oferecida ao paciente passou a ser um ponto essencial para o estabelecimento de uma relação sólida com ele e, consequentemente, para sua fidelização.

Contudo, para conseguir oferecer um serviço satisfatório para o público, você precisa ter uma gestão otimizada do consultório, que seja capaz de reduzir os gargalos do atendimento, aprimorar a sua rotina e a de seus colaboradores. Neste sentido, conheça as vantagens do agendamento online para o seu negócio.

Reduz as faltas e cancelamentos

Um dos principais desafios enfrentados por médicos empreendedores é a implementação de medidas que reduzam o número de faltas e cancelamentos. A recorrência dessa situação traz enorme prejuízo financeiro para o negócio.

Com o agendamento online, essas ausências tendem a diminuir. Isso porque, quando integrado a um software médico, a ferramenta envia lembretes periódicos para os pacientes, evitando que ele se esqueça do horário agendado.

Além disso, o sistema também automatiza a confirmação de presença do paciente. Desse modo, caso ele perceba que não conseguirá cumprir o compromisso, terá a possibilidade de comunicar ao consultório e remarcar sua consulta. Assim, estará abrindo espaço na sua agenda para o encaixe de novos pacientes.

Otimização do atendimento

Uma das principais razões para a dificuldade de contato com a secretária é a grande demanda de ligações diárias, sendo praticamente impossível dar conta de tantos telefonemas. Em contrapartida, ao implementar o agendamento online, o número de ligações tende a diminuir.

Assim, a secretária passará a dispor de mais tempo para se dedicar aos pacientes, oferecendo um melhor acolhimento, dedicando-se a resolver os problemas e dúvidas do público. Dessa forma, você otimiza a experiência do paciente.

Diminuição de erros

Na rotina acelerada do consultório, é comum que ocorram erros no preenchimento de dados de contato dos pacientes ou até na agenda, o que pode levar a duplicidade de marcações e gerar insatisfação.

Por outro lado, com o agendamento online, esses erros não devem ocorrer na mesma frequência. Isso porque o cadastro é feito pelo próprio paciente. Com esse preenchimento, a secretária precisa apenas se preocupar com a atualização dos dados.

Redução de custos

Outra vantagem importante do sistema de agendamento é a diminuição nas despesas com ligações telefônicas, contratação de serviços gráficos, aquisição de agendas e com contratação de colaboradores para a equipe de atendimento.

Automatização de processos

A principal forma de otimizar a gestão do consultório é automatizando as principais tarefas rotineiras realizadas por você e por seus funcionários. Com o agendamento online, você dá um importante passo para alcançar esse objetivo.

Isso porque, além de informatizar o processo de marcação de consultas, a ferramenta automatiza o envio de mensagens de retorno, confirmação e lembretes de consultas. Assim, você e sua equipe ganham mais tempo para executar atividades mais importantes.

Ademais, ao integrar esta funcionalidade com um software médico e/ou um prontuário eletrônico, você passará a contar com outros benefícios que irão transformar a realidade do seu consultório e a experiência do paciente.

Então, se você ainda está se adaptando à nova realidade trazida pela pandemia da Covid-19, inclua o sistema de agendamento online na sua lista de tecnologias a serem implementadas. Com isso, você se diferencia da concorrência e promove a fidelização dos seus pacientes.

Como fazer marketing para médicos no Instagram

Como é possível notar, o Instagram está ganhando cada vez mais espaço no marketing digital. Ele deixou de ser uma plataforma voltada apenas para fotos de amigos e se tornou uma ótima plataforma para fazer negócios e vender produtos.

É claro que, diferentemente do Facebook, o Instagram pede que as propagandas sejam mais atrativas. É uma rede social que fala mais pela imagem do que pelo texto. A ideia é que a marca se aproxime do consumidor. E agora com os Stories, esta questão ficou ainda mais evidente. Quanto mais pessoal for sua mensagem, mais chance ela tem de dar certo ao atingir seu público-alvo.

Muita gente acha difícil atingir profissionais de medicina por meio de uma rede social como o Instagram, mas ela pode servir como forma de chamar a audiência para o seu post no blog, por exemplo. A maioria das pessoas está migrando do Facebook para o Instagram, então esse é um ótimo momento para utilizar a ferramenta.

Você pode utilizar o Instagram como algo informativo, que mostra imagens interessantes, mas também como informação. Assim, você atrai sua clientela e direciona direto para o seu site, que pode oferecer um conteúdo mais completo ou até mesmo o seu produto. Mas lembre-se do funil de vendas que foi explicado no texto passado. Tente atrair seu público através de conteúdo para depois começar a vender.

O Instagram pode ser uma vitrine perfeita para filtrar os clientes que estão no topo, meio ou fundo de funil.

Resumo:

  • Use imagens bonitas;
  • Chame atenção para um conteúdo ou para o seu produto;
  • Poste todos os dias;
  • Utilize os Stories de forma profissional, mas sem deixá-lo formal demais;
  • Acompanhe outras empresas que estão no mesmo ramo que você;
  • Faça parcerias.

Fonte: PEBMED – https://pebmed.com.br/como-fazer-marketing-para-medicos-no-instagram/ 

Fique por dentro de 5 impactos da LGPD na saúde

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), publicada em dezembro de 2018, prevê uma série de mudanças no que se refere ao tratamento de dados pessoais de terceiros, por meios físicos e digitais, feito por pessoas naturais ou jurídicas. Inicialmente, a lei tinha previsão para entrar em vigor no início de 2020, mas essa data foi adiada para agosto de 2020.

Por meio da publicação da Medida Provisória nº 959/2020, a LGPD teve sua data de vigência novamente adiada, agora para o dia 03 de maio de 2021, porém a MP em questão perderia a vigência caso não fosse votada pelos senadores até a meia-noite desta quarta-feira (26). Na data limite para que a MP perdesse a validade(26 de agosto), o Senado Federal aprovou a vigência da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Assim, a MP tornou-se o PLC (Projeto de Lei de Conversão) 34/2020 e agora vai para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O Senado disse que a LGPD não entrará em vigor imediatamente, mas somente após sanção ou veto dos demais dispositivos da MP 959/2020. De qualquer forma, as punições à nova lei (até 2% do faturamento de empresas, no limite de até R$ 50 milhões) foram adiadas até agosto de 2021 pela Lei nº 14.010, criada em junho deste ano, então não valerão neste primeiro momento.

Entretanto, as mudanças na rotina dos profissionais, das clínicas, consultórios e demais empresas da área da saúde já podem ser percebidas desde agora, visto que ainda que a legislação não esteja em vigor, já é preciso se preparar para atendê-la com precisão, adaptando serviços, sistemas e metodologias de gestão de dados e informações.

Diante disso, queremos ajudar você a entender melhor as implicações da LGPD na saúde. Para tanto, preparamos este artigo listando 5 dos principais impactos que essa lei gerará a partir de maio de 2021. Acompanhe!

1. Coleta e armazenamento de dados dos pacientes em sistemas autorizados

Um dos principais impactos da LGPD para o segmento da saúde se refere à forma como a coleta e o armazenamento de dados serão empregados. Inicialmente, a lei passa a exigir o consentimento do cidadão titular das informações para que seus dados pessoais possam ser utilizados.

Nesse sentido, há na verdade um empoderamento do paciente, que agora passa a ter mais autonomia nas decisões que envolvem suas próprias informações, podendo revogar o consentimento de uso dos dados e decidir se outras pessoas/empresas poderão ter acesso a eles, por exemplo.

Vale mencionar, contudo, que a LGPD também elenca situações em que é possível tratar dados sem consentimento do titular, como:

  • para cumprir uma obrigação legal;
  • executar política pública prevista em lei;
  • realizar estudos via órgão de pesquisa, entre outras.

2. Aumento da segurança

Com entrada em vigor da LGPD, a segurança da informação se torna um tema ainda mais importante, pois a proteção dos dados é eleita à posição de princípio dentro da nova sistemática da lei, determinando a “utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão”, de acordo com a LGPD.

Além disso, ao manuseio de dados de crianças e adolescentes é dedicada uma atenção especial, devido à sua maior fragilidade. Diante disso, por exemplo, a lei impõe que o tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser realizado sempre com o consentimento específico de um dos pais ou responsável legal.

Dessa forma, a nova legislação reforça uma questão já bastante importante no cenário atual, impondo às empresas, aos profissionais e a todos aqueles que se relacionam com as atividades de tratamento de dados, como os fornecedores de serviços de tecnologia, a necessidade de desenvolvimento de uma política de privacidade que privilegie os direitos fundamentais dos usuários, e não apenas questões comerciais.

3. Uso de inteligência artificial e outras tecnologias

Naturalmente, quando se fala em compartilhamento de informações clínicas, o fator segurança é primordial. Então, tecnologias como Certificação Digital, anonimização de dados e blockchain podem ser alavancadas nesse contexto, auxiliando as empresas e profissionais do setor da saúde no importante processo de otimização da segurança.

No mesmo sentido, existem outras tecnologias e conceitos que também passam a ganhar uma notoriedade ainda maior no cenário da LGPD, como é o caso da telemedicina, big data e inteligência artificial, todas elas com um forte apelo pela automação e uso estratégico das informações por meios digitais.

Com a entrada em vigor da LGPD, certamente haverá um grande interesse das instituições em migrar operações para os meios digitais, dada a maior facilidade e segurança que tal formato oferece. Como reflexo, o compartilhamento de dados de pacientes, em conformidade com a LGPD, fomentará melhorias no atendimento da saúde, possibilitando a integração de serviços, profissionais e especialidades, reduzindo custos e otimizando a relação com o paciente.

É válido mencionar, no entanto, que grande parte dos negócios da área necessitarão de algum tipo de curadoria e apoio especializado para a boa implementação e utilização de novas tecnologias, focando sempre na garantia da segurança, conforme a Lei Geral de Proteção de dados.

4. Transparência no uso de dados

Outro grande impacto trazido pela LGPD na saúde diz respeito à transparência no manuseio dos dados pessoais de pacientes e usuários dos serviços. Como mencionado, o consentimento do titular das informações agora passa a ser obrigatório, mesmo que se trate de usuários cujos dados já estavam em poder da empresa antes da entrada em vigor da nova legislação.

Assim, em nome da transparência, clínicas médicas, hospitais e demais instituições da área deverão contatar os pacientes titulares de dados armazenados em seus sistemas, por exemplo, comunicando-os dessa utilização e dos seus dados em sistemas internos.

No mais, sempre que esses dados forem compartilhados com outras instituições e profissionais, é necessário que o titular de tais informações dê o seu consentimento prévio. Deve-se ainda primar pela “garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento, observados os segredos comercial e industrial”, conforme a LGPD.

5. Uso de software habilitado

O texto é claro e objetivo ao determinar que o tratamento de dados sensíveis somente poderá ocorrer, além de outras hipóteses, quando houver a garantia da prevenção à fraude e da segurança do titular, nos processos de identificação e autenticação de cadastro em sistemas eletrônicos.

Em outras palavras, o que a norma em questão impõe é que a gestão da informação seja desenvolvida a partir de ambientes controlados, seguros e devidamente habilitados para atender aos parâmetros de proteção necessários ao atendimento dos objetivos da nova legislação. Assim, não basta que os dados sejam alocados em sistemas, é preciso que estejam sendo manuseados a partir de softwares comprovadamente seguros.

Além disso, também se destaca a importância de as empresas do ramo implantarem novas soluções e ferramentas para o tratamento de dados, adotando medidas de segurança como o uso da criptografia, Certificação Digital, softwares de monitoramento, além, claro, de investir na qualificação e treinamento dos recursos humanos para que possam atuar de maneira adequada e segura, visto que muitas das violações à privacidade e à liberdade do paciente ocorrem por falhas humanas.

Por fim, diante dos novos padrões do mercado, em que a utilização e compartilhamento de dados pessoais de usuários de serviços e plataformas se tornam comuns, a Lei Geral de Proteção de Dados chega com o objetivo de disciplinar essa realidade, impondo limitações e penalidades às pessoas jurídicas e naturais que, de alguma forma, manuseiam dados de indivíduos.

Como vimos, a LGPD na saúde, assim como em outros segmentos, trará impactos significativos, exigindo atenção e adaptação das empresas e profissionais que atuam no setor.

Gostou deste artigo? Aproveite a temática da segurança e entenda também como o prontuário eletrônico se relaciona com essa importante questão.