O que causa o torcicolo?

Muitas pessoas acreditam que o torcicolo é uma condição ligada à saúde da coluna. Embora ele afete a região cervical, o torcicolo pode ser resultado de espasmos musculares na região do pescoço, que podem acarretar em redução da mobilidade da cabeça.

Normalmente ele afeta um dos lados da musculatura, mas pode atingir simultaneamente ambos os lados, dificultando qualquer movimento da cabeça.

Como acontece o torcicolo?

A condição ocorre principalmente por conta de problemas de postura. É mais comum que ele ocorra pela manhã, por postura inadequada ao dormir, principalmente se a pessoa não utilizou um travesseiro apropriado para a sua posição de sono.

Porém, é possível também desencadear a lesão, por má postura ao trabalhar na frente do computador com a tela muito acima ou abaixo da linha dos olhos, dirigir por tempo prolongado ou mesmo a prática de exercícios físicos feitos de forma inadequada.

Ocorre também de alguns bebês nascerem com torcicolo e não conseguirem mexer a cabeça para um dos lados. Essa condição, conhecida como torcicolo congênito, não apresenta dor, porém deve ser observada e tratada para que a criança cresça com a mobilidade normal da região cervical.

Como tratar o torcicolo?

A rigidez da musculatura costuma durar em média até três dias e os cuidados básicos envolvem o uso de compressas quentes e massagens leves, para reduzir a tensão muscular. Porém, se o paciente apresentar outros sintomas, é importante procurar um médico. Em muitos casos o torcicolo também pode indicar uma má interação do organismo com alguns tipos de medicamento ou mesmo alterações da coluna e da região da face e mandíbula (incluindo o modo de morder).

O uso de relaxantes musculares pode ser indicado em muitos casos, mas não deve ser feito de forma indiscriminada e sem o devido acompanhamento médico. Também é indicado, em alguns casos, que se faça uso do colete cervical a fim de manter a postura mais ereta e, assim, prevenir a dor.

6 dúvidas comuns sobre antibióticos

A maioria sabe que antibióticos são medicamentos mais potentes e que só podem ser comprados com receita médica. Mas muitas dúvidas são comuns quando falamos desse tipo de droga. Então vamos responder às questões mais comuns sobre o uso de antibióticos. Confira abaixo:

1 – Por que os antibióticos só podem ser comprados com receita?

Os antibióticos são usados no combate a bactérias. Como existem diferentes tipos de bactérias que já desenvolveram resistência a alguns princípios ativos, é necessário que o paciente passe por avaliação médica, que vai entender os sintomas, avaliar os exames e escolher o melhor medicamento a ser utilizado.

2 – Tem de tomar o antibiótico na hora exata?

A dosagem é medida de acordo com o tempo de vida do medicamento no nosso organismo. Então, quando o médico indica que o antibiótico deve ser tomado em intervalos de 6/8/12 horas, ele está levando isso em conta. Se o paciente toma antes do período indicado, pode ter superdosagem da droga. E se toma depois, pode atrapalhar o efeito e voltar a apresentar os sintomas anteriores, por isso é indicado sempre se atentar ao horário.

3 – Já me sinto melhor, posso parar o antibiótico antes?

Não. Assim como na questão do horário, o período indicado aponta quanto tempo é necessário para garantir que a bactéria seja eliminada do organismo. Então, se o médico prescreveu que o antibiótico seja consumido por 7 dias, o ideal é tomá-lo por 7 dias, não por 5, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.

4 – Por que não posso misturar o antibiótico com bebida alcoólica?

Na verdade, o ideal é não combinar nenhum medicamento com bebida alcoólica. Tanto os medicamentos quanto o álcool são metabolizados pelo fígado e, muitas vezes, a interação da droga com a bebida pode neutralizar os seus efeitos ou, pior, criar uma combinação tóxica que vai prejudicar ainda mais a recuperação do paciente. Essa combinação pode, inclusive, em algumas pessoas ser fatal.

5 – O uso de antibiótico pode atrapalhar o uso de outros medicamentos contínuos, como anticoncepcional ou medicamentos para diabetes e pressão alta, por exemplo?

Sim. É importante dizer ao médico que você faz uso de algum medicamento contínuo, para que ele prescreva um antibiótico que não interfira em seu tratamento atual. Caso você se esqueça de falar sobre isso durante a consulta, é possível também questionar o farmacêutico sobre as interações dos medicamentos e entender os melhores horários, para que um não anule o efeito do outro.

6 – Tomar antibiótico com leite corta o efeito da droga?

Alguns antibióticos podem, sim, sofrer alterações quando entram em contato com o cálcio presente no leite. Por isso é recomendado que se tome o medicamento com água e que seja respeitado um intervalo de mais ou menos 2 horas até a ingestão de leite ou laticínios.

Alergia à proteína do leite e intolerância à lactose

Intolerância à lactose e alergia à proteína do leite são oriundas ao leite, mas com sintomas e tratamentos específicos.

A primeira diferença está na causa: alergia está relacionada à proteína do leite, enquanto aintolerância é causada pelo açúcar do leite, que é a lactose.

Nos casos de alergia à proteína do leite de vaca, o organismo passa a produzir substâncias para destruir as proteínas existentes no leite de vaca, e é justamente isso que ocasiona o processo alérgico. Já na intolerância, acontece uma deficiência na produção natural do organismo da lactase, que é a enzima responsável por digerir a lactose, presente no leite e seus derivados.

Alergia à proteína do leite X Intolerância à lactose

É importante saber diferenciar a alergia à proteína do leite de vaca da intolerância à lactose.Conheça a diferença entre os sintomas entre esses dois distúrbios:

Alergia à proteína do leite de vaca

Os sintomas podem se manifestar como:

– Coceira na pele;

– Vermelhidão;

– Bolinhas e inchaço nos lábios, olhos e orelhas.

Podem ocorrer também alguns sintomas respiratórios, como tosse, chiado, falta de ar, inchaço na glote e, em casos mais graves, até mesmo um choque anafilático.

Pessoas com esse tipo de alergia, além de serem sensíveis à ingestão de alimentos, podem apresentar reação a outros tipos de produtos que contenham proteína do leite, como xampus, hidratantes e cosméticos. Por isso, é preciso tomar cuidado e estar sempre atento aos rótulos, para evitar algum tipo de reação. Se os sintomas aparecerem, é fundamental consultar um médico para entender do que se trata. Por meio da contagem da glicemia é possível identificar a alergia e, se esse for o caso, normalmente é necessário excluir completamente o leite de vaca da dieta.

Intolerância à lactose

No geral, os sintomas são gastrointestinais. Quando o intolerante ingere algum alimento que tenha lactose, costuma apresentar:

– Distensão abdominal (inchaço);

– Gases;

– Enjoo;

– Diarreia;

– Cólicas;

– Vômitos.

Existem graus diferentes de intolerância à lactose, algumas pessoas apresentam sintomas mais leves e não precisam excluir completamente a lactose de suas dietas. Além disso, hoje em dia é possível encontrar muitos produtos com redução de lactose ou optar por tomar a enzima lactase quando foi consumir algo.

Em qualquer um dos casos, lembre-se que é sempre importante procurar um médico, para que possa ser feito um acompanhamento específico. Com as diversas alternativas disponíveis, atualmente é possível conviver com o problema e levar uma vida tranquila.

Diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2

Na última década o número de casos de diabetes aumentou em 60%. Sempre ligado ao açúcar, tem como um dos vilões a obesidade. Sede, muita vontade de urinar, fraqueza e visão embaçada são sinais comuns em casos de diabetes.

Diabetes é uma doença crônica que provoca altas taxas de açúcar no sangue.

São dois os tipos de diabetes: tipo 1 e tipo 2. E existem algumas diferenças entre eles:

Diabetes tipo 1:comumente diagnosticado durante a infância; não existe função pancreática (onde é produzida a insulina), e dessa maneira a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia.

Diabetes tipo 2: aparece, geralmente, na fase adulta. Acontece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina o suficiente para controlar a glicemia.

Diagnóstico e sintomas

O diagnóstico do diabetes é feito por intermédio de exame de sangue e alguns exames complementares como teste oral de tolerância à glicose ou TOTG, que mede a curva glicêmica.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas do diabetes podem variar de acordo com o tipo, e é sempre bom ficar atento caso eles surjam:

Diabetes Tipo 1:

·Vontade frequente de urinar.

·Fome excessiva.

·Sede excessiva.

·Emagrecimento além do normal.

·Fraqueza.

·Fadiga.

·Nervosismo.

·Mudanças de humor.

·Náusea e vômito.

Diabetes Tipo 2:

·Fome excessiva.

·Sede excessiva.

·Frequentes infecções na bexiga, rins e pele.

·Feridas que demoram a cicatrizar.

·Alteração visual.

Vivendo com diabetes

Para quem é diabético, é possível levar uma vida praticamente normal, apenas com algumas adaptações.

O tratamento do diabetes tipo 1 inclui injeções diárias de insulina. Já o do diabetes tipo 2 varia conforme a intensidade que se apresenta em cada pessoa.

Em ambos os casos é preciso controlar a alimentação que deve ser rica em verduras e legumes, e reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.

Na rotina também deve ser incluída a prática regular de exercícios físicos. Tudo isso deve ser feito com acompanhamento e orientação médica. Apenas ele poderá dar o diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento.

Seu intestino é preguiçoso? Coloque ele para trabalhar!

As causas da constipação que atinge milhares de pessoas pelo mundo.

Quem nunca fez uma viagem e fora do seu “habitat natural”, percebeu que o intestino não funcionou? Nada mais desagradável do que aquela sensação de “barriga inchada” e dificuldade de ir ao banheiro, não é mesmo? Essa situação, além de mexer com nosso organismo afeta também o nosso humor.

Prisão de ventre e intestino preso são os nomes pelos quais a constipação é conhecida. Se a frequência das evacuações for inferior a 3 vezes por semana, por vários meses, e as fezes forem muito ressecadas e escassas  pode ser constipação.

A prisão de ventre é muito frequente e cerca de 20% da população mundial hoje sofre deste mal. As mulheres são mais afetadas do que os homens: 80% dos casos referem-se a elas.

Trata-se da mais comum queixa gastrointestinal observada em consultórios médicos. A prisão de ventre pode ser secundária a um conjunto de causas, entre elas:

– Baixa ingestão de fibras na dieta

– Baixa ingestão de líquidos

– Depressão, estresse, ansiedade, imobilidade, sedentarismo

– Viagens

A maioria dos casos é resolvido por meio da mudança dos hábitos alimentares e de vida. A adoção de dieta rica em fibras (25g/dia), com maior consumo de cereais (trigo, aveia, milho) e vegetais (legumes, verduras e frutas), associada a aumento na ingestão diária de líquidos (2 litros de água/dia) trará impacto sobre a constipação.

Juntamente com as alterações na dieta, é necessário abandonar o sedentarismo e praticar atividades físicas. Recomenda-se o exercício aeróbico por trinta minutos pelo menos três vezes por semana.

A constipação também pode atingir as crianças. Aposte em uma alimentação rica em frutas, legumes, verduras e evite os alimentos industrializados. O importante é sempre oferecer diversas vezes os novos alimentos para os bebês.

Agora que você já sabe como evitar o intestino preso, coloque nossas dicas em prática para ele funcionar como um reloginho.