Como a vitamina D e o cálcio auxiliam na recuperação muscular pós-treino

Saiba de que forma a vitamina D e cálcio contribuem para a saúde muscular e aceleram a recuperação pós-treino

O período após o treino é decisivo para o ganho de massa, resistência e prevenção de dores ou lesões. Nessa fase, o corpo precisa de nutrientes que ajudem na regeneração dos músculos e no fortalecimento dos ossos. É aí que entram a vitamina D e cálcio¹, dois aliados importantes para quem pratica atividades físicas.

No artigo de hoje, vamos explicar como esses nutrientes atuam juntos, por que influenciam o desempenho e de que forma contribuem para uma recuperação mais rápida e eficaz depois do exercício.

Por que a recuperação muscular é tão importante no pós-treino?

Você sabia que a recuperação muscular é quase tão importante quanto o próprio treino?

Durante exercícios intensos, as fibras musculares sofrem microlesões naturais que, quando bem recuperadas, permitem o fortalecimento e o desenvolvimento muscular². Esse ciclo de estresse e recuperação é essencial para ganhos consistentes e prevenção de lesões.

Entenda o que acontece com os músculos após o esforço físico e por que a nutrição faz diferença

Durante os exercícios, o corpo passa por várias mudanças naturais. O coração e a respiração precisam se ajustar para dar conta do esforço, o que aumenta o consumo de oxigênio e ativa uma série de processos metabólicos.

Quando fazemos atividades intensas, é comum que as fibras musculares sofram pequenas lesões, e é justamente isso que causa aquelas dores no dia seguinte ao treino.

O exercício mais pesado também pode gerar o chamado estresse oxidativo, que acontece quando há produção maior de radicais livres. Essas moléculas instáveis podem danificar células e atrapalhar tanto o desempenho quanto a recuperação.

A alimentação tem um papel direto nesse processo. Comer bem ajuda o corpo a se recuperar e se adaptar ao treino³. Isso significa priorizar alimentos nutritivos, que fornecem o que o corpo precisa para regenerar os músculos.

A recuperação costuma levar de 24 a 72 horas, variando conforme o tipo e a intensidade do exercício⁸. É nesse intervalo que o corpo repara o tecido muscular e se prepara para o próximo desafio.

A função da vitamina D e cálcio na saúde muscular

A vitamina D e o cálcio trabalham em conjunto como uma dupla poderosa para manter ossos e músculos em bom estado.

Enquanto o cálcio fortalece a estrutura óssea e participa ativamente das contrações musculares¹,⁵, a vitamina D ajuda o corpo a absorver esse mineral⁶ e ainda tem papel importante na recuperação depois do exercício⁴.

Como esses nutrientes atuam na contração muscular, absorção óssea e prevenção de microlesões

Cálcio

O cálcio é um mineral-chave para que os músculos funcionem bem. Durante uma contração, ele ativa as proteínas responsáveis pelo movimento das fibras musculares¹.

Quando um impulso nervoso chega à célula muscular, o cálcio é liberado de uma estrutura interna chamada retículo sarcoplasmático, e é isso que dá início à contração.

Manter níveis adequados de cálcio garante que os sinais nervosos sejam transmitidos com eficiência, permitindo que os músculos se contraiam e relaxem de forma coordenada.

Depois do esforço, esse mesmo cálcio precisa ser retirado do interior da célula para que o músculo possa relaxar novamente.

Quem faz esse trabalho são as chamadas “bombas de cálcio”, que devolvem o mineral ao retículo sarcoplasmático².

Quando esse mecanismo funciona bem, o corpo se recupera com mais eficiência e os músculos se mantêm saudáveis a longo prazo.

Vitamina D

A vitamina D também tem papel importante nesse processo. Pesquisas mostram que ela age diretamente em células do sistema imunológico, como linfócitos e macrófagos, e que seus receptores estão presentes dentro das células musculares⁴.

Ali, o nutriente ajuda na regeneração das fibras, na movimentação do cálcio e do fosfato dentro da célula e até na formação de novas células musculares.

A suplementação com vitamina D pode diminuir marcadores de dano muscular e controlar a resposta inflamatória após treinos intensos. 

Isso acontece porque ela ajuda a evitar a morte precoce das células e estimula a produção de proteínas que compõem a estrutura de sustentação do tecido muscular⁴.

Outro ponto interessante é que a vitamina D participa da produção de citocinas, substâncias envolvidas na inflamação. Ela reduz a liberação de moléculas inflamatórias, como o interferon-α, a IL-2 e o TNF-α, criando um ambiente mais favorável para a recuperação⁴.

Níveis adequados de vitamina D estão ligados a uma regeneração mais rápida da força muscular depois de lesões⁴.

Já a falta de cálcio pode causar o efeito oposto: com níveis baixos, o músculo tem mais dificuldade para se contrair, o que pode levar à sensação de fraqueza e até a cãibras².

Como incluir vitamina D e cálcio na rotina pós-treino?

Para otimizar a recuperação muscular, é importante garantir a ingestão adequada de vitamina D e cálcio através de estratégias que combinam alimentação, exposição solar e, quando necessário, suplementação orientada por profissionais.

Fontes alimentares, exposição solar e quando considerar suplementação

Fontes alimentares de cálcio

O cálcio é facilmente disponível em diversos alimentos. As principais fontes incluem laticínios como leite, iogurte e queijos. 

Além disso, alguns alimentos de origem vegetal também têm ótimas quantidades de cálcio¹:

  1. Sardinha;
  2. Couve;
  3. Brócolis;
  4. Tofu fortificado;
  5. Sementes de chia e gergelim;
  6. Amêndoas.

Adultos geralmente precisam de cerca de 1.000 mg de cálcio por dia, enquanto adolescentes e mulheres grávidas podem necessitar de quantidades maiores⁹.

Fontes alimentares de vitamina D

A principal forma de obter vitamina D é pela exposição solar, que corresponde a cerca de 90% da vitamina D no corpo humano. A síntese cutânea é a melhor maneira para produzir esse nutriente no organismo.

Recomenda-se exposição ao sol de 15 a 20 minutos por dia, com braços, pernas e tronco descobertos, entre 10h e 15h, quando os raios UVB são mais intensos. Peles mais escuras precisam de mais tempo de exposição.

Além da exposição solar, algumas fontes alimentares contêm vitamina D, embora em menores quantidades⁶:

  1. Salmão e atum;
  2. Sardinha;
  3. Gema de ovo;
  4. Cogumelos expostos ao sol;
  5. Alimentos fortificados (leites e cereais).

A necessidade diária de vitamina D é de 600 a 800 UI (20 a 25 mcg), mas estudos indicam que até 80% dos brasileiros têm níveis insuficientes desse nutriente⁹.

Alimentos para recuperação muscular

Para uma boa recuperação pós-treino, é importante incluir também:

  1. Proteínas: peito de frango, ovos e peixes, essenciais para reparação e crescimento muscular;
  2. Carboidratos: batata doce, arroz integral e aveia, para reposição de glicogênio muscular;
  3. Gorduras saudáveis: abacate, azeite de oliva e nozes, pois reduzem inflamação e fornecem energia.

O papel de soluções complementares no cuidado articular e muscular

Além de uma alimentação equilibrada e da exposição solar adequada, algumas soluções complementares podem apoiar a saúde das articulações e músculos, contribuindo para um pós-treino mais equilibrado.

4-Flex® suplemento desenvolvido para apoiar a saúde das articulações e músculos

O 4-Flex® é um suplemento alimentar que contém uma combinação de nutrientes importantes: cálcio, ácido hialurônico, colágeno tipo II e vitamina D. Essa formulação foi desenvolvida para auxiliar na manutenção da função articular e no funcionamento do sistema imune.

O cálcio presente na fórmula contribui para a saúde óssea e muscular, enquanto a vitamina D auxilia na sua absorção. O colágeno tipo II é uma proteína estrutural importante para as cartilagens, essenciais para absorção do impacto durante exercícios físicos e atividades rotineiras⁶.

É importante destacar que qualquer suplementação deve ser acompanhada por orientação médica ou de um nutricionista. 

Apenas um profissional de saúde pode avaliar a necessidade individual e indicar o uso adequado de suplementos alimentares como parte de uma abordagem integrada para a saúde muscular e articular.

Com o cuidado adequado, que pode combinar alimentação equilibrada, exposição solar, prática regular de exercícios e suporte nutricional quando necessário— incluindo atenção especial à vitamina D e cálcio, é possível otimizar a recuperação muscular e melhorar significativamente o desempenho nos treinos!

 

 

Referências

  1. Cálcio: 10 benefícios para saúde. IMEB Blog. Disponível em: https://www.imeb.com.br/os-10-beneficios-do-calcio-para-saude/
  2. Vitamina D auxilia na hipertrofia e recuperação muscular após o treino. UOL VivaBem. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/01/03/vitamina-d-auxilia-na-hipertrofia-e-recuperacao-muscular-apos-o-treino.htm
  3. Nutrição para ossos e músculos: o papel do cálcio, vitamina D e proteínas. Portal da Ortopedia. Disponível em: https://portaldaortopedia.com.br/nutricao-para-ossos-e-musculos-o-papel-do-calcio-vitamina-d-e-proteinas/
  4. INSTITUTOS NACIONAIS DE SAÚDE (NIH). Quanto tempo leva para a recuperação muscular? Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC11057610/
  5. REVISTA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Vitamina D: diretrizes de ingestão e status populacional. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/syGpLGbWwrjmZPW7ybHGJSL

Proteja as crianças de vírus e bactérias: o papel das vitaminas na imunidade infantil

Saiba como cuidar da imunidade infantil com estratégias simples e eficazes para proteger as crianças de vírus e bactérias

A imunidade infantil ainda está em formação durante os primeiros anos de vida, o que torna as crianças naturalmente mais vulneráveis a vírus e bactérias. Por isso, cuidados com a alimentação, a suplementação quando necessária e hábitos saudáveis são fundamentais nessa fase. 

Neste artigo você vai entender como o sistema imunológico infantil funciona, quais vitaminas são essenciais para fortalecê-lo e que hábitos simples do dia a dia podem fazer toda a diferença na saúde dos pequenos.

O que é imunidade infantil e por que ela precisa de atenção?

A imunidade infantil é o sistema de defesa do organismo das crianças, que começa a se desenvolver ainda no útero materno. 

Ao nascer, o bebê possui a chamada imunidade inata, que oferece uma proteção inicial, mas ainda não é suficientemente eficaz para combater todas as ameaças à saúde.

À medida que a criança cresce e interage com o ambiente ao redor, seu sistema imunológico amadurece e se fortalece. 

Esse processo de amadurecimento é gradual e pode levar anos. Durante esse período, é normal que os pequenos fiquem doentes com mais frequência do que os adultos, especialmente crianças menores de dois anos¹².

Durante esse período, é normal que os pequenos fiquem doentes com mais frequência do que os adultos, especialmente crianças menores de dois anos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o contato com diferentes agentes infecciosos e a vacinação auxiliam no amadurecimento do sistema imunológico⁴. Portanto, adoecer faz parte do processo natural de construção da imunidade, desde que não seja algo recorrente ou grave.

Alimentação, sono e exposição a patógenos no ambiente escolar 

Diversos fatores influenciam o fortalecimento da imunidade infantil. A alimentação é um dos pilares mais importantes, pois fornece os nutrientes necessários para que o corpo desempenhe suas funções de defesa adequadamente⁶.

O sono também é fundamental. Durante o descanso, o organismo produz e libera citocinas e outras proteínas essenciais para a resposta imune¹⁰. Quando a criança dorme mal ou poucas horas, a produção dessas substâncias pode ser comprometida, deixando o sistema de defesa mais vulnerável⁷,⁸.

O ambiente escolar é outro fator relevante. A volta às aulas e o contato frequente com outras crianças aumentam a exposição a vírus e bactérias⁵.

Problemas respiratórios e gastrointestinais podem acontecer até sete ou oito vezes por ano, o que é considerado normal para a faixa etária¹³.

Além disso, outros aspectos como prematuridade, exposição ao fumo passivo, frequência em creches e a falta de vacinas em dia podem fazer com que as infecções sejam ainda mais frequentes.

Vitaminas e nutrientes essenciais para fortalecer a imunidade infantil

Uma alimentação equilibrada e variada é capaz de fornecer as vitaminas e minerais necessários para manter o sistema imunológico das crianças funcionando adequadamente.

Diversos micronutrientes atuam diretamente nas defesas do organismo, cada um com sua função específica¹⁴.

A deficiência de ingestão, absorção ou aproveitamento desses nutrientes pode aumentar o risco de adoecer e de agravar doenças existentes¹². Por isso, garantir que a criança tenha acesso a todos esses nutrientes é essencial para seu desenvolvimento saudável.

Um prato colorido e uma dieta variada são as melhores estratégias para oferecer aos pequenos tudo o que eles precisam. 

Frutas, legumes, verduras e grãos devem fazer parte da rotina alimentar, enquanto alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e gorduras saturadas, devem ser consumidos com moderação¹⁵.

Quando necessário, vitaminas e suplementos podem ser indicados por um profissional de saúde para complementar a alimentação.

O papel da vitamina C, vitamina D e do zinco na defesa natural do organismo

Alguns nutrientes são especialmente importantes para o sistema imunológico infantil¹²,¹⁵:

  1. Vitamina C: atua na barreira epitelial contra agentes invasores, contribui para o crescimento de células imunes e produção de anticorpos. Suas propriedades antioxidantes aumentam os glóbulos brancos. Boas fontes incluem laranja, acerola, morango, limão, kiwi, brócolis e pimentão vermelho;
  2. Vitamina D: essencial para a regulação imunológica, atua em linfócitos e macrófagos, controlando substâncias inflamatórias. Obtida principalmente pela exposição solar (15 a 20 minutos diários). Também presente em peixes gordurosos, gema de ovo e cogumelos;
  3. Zinco: contribui para a homeostase do sistema imune e desenvolvimento cerebral. Sua deficiência afeta aprendizado e atenção. Fontes incluem carne vermelha, frutos do mar, grão de bico, feijão, cereais integrais e sementes de girassol.

Hábitos que ajudam a manter a imunidade infantil em equilíbrio

Além da alimentação equilibrada e do consumo adequado de vitaminas, outros hábitos do dia a dia são fundamentais para manter a imunidade infantil fortalecida. Esses cuidados simples, quando adotados de forma consistente, fazem toda a diferença na saúde e no bem-estar das crianças.

O conceito de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é amplo e passa por questões de saúde mental, física, espiritual e emocional¹⁵. Portanto, fortalecer a imunidade não está ligado apenas a comer bem ou dormir bem, mas a vários fatores juntos que precisam andar em harmonia.

Para avaliar se a criança está recebendo os cuidados necessários, os pais podem fazer uma reflexão geral: 

  1. Ela tem se alimentado bem?
  2. Tem dormido bem? Os horários estão regulados?
  3. Pratica atividade física?
  4. Como está o ambiente familiar?
  5. Como estão as relações na escola?

Identificar pontos fora do eixo é o primeiro passo para garantir que a criança tenha um ambiente propício para crescer com saúde.

Alimentação variada, higiene adequada, rotina de sono e atividade física

Quatro pilares essenciais trabalham juntos para manter a imunidade infantil fortalecida no dia a dia:

Alimentação variada

A alimentação equilibrada fornece os nutrientes necessários ao organismo. O ferro auxilia o transporte de oxigênio pelo sangue e está presente em carne vermelha, peixes, feijão e vegetais verde-escuros¹⁴. 

Enquanto isso, a vitamina A, anti-infecciosa, atua nos mecanismos de defesa e pode ser encontrada em fígado, batata-doce, cenoura e manga¹⁴. 

E tem mais: as vitaminas do complexo B (B6, B9 e B12) são essenciais para a produção de anticorpos e células de defesa, presentes em carnes, ovos, leguminosas e cereais integrais¹⁴.

Higiene adequada

Cuidados básicos previnem a transmissão de doenças: lavar as mãos após usar o banheiro e antes das refeições, usar álcool em gel, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e evitar roer unhas¹⁶. 

Para crianças pequenas, a orientação dos pais é fundamental.

Rotina de sono

O sono adequado varia conforme a idade: bebês precisam de 12 a 16 horas, crianças pequenas de 10 a 14 horas e adolescentes cerca de 10 horas por noite¹²,¹³. 

Limitar o tempo de telas e desligar aparelhos eletrônicos uma a duas horas antes de dormir melhora ainda mais a qualidade do sono¹³.

Atividade física

Exercícios regulares fortalecem a saúde e reduzem as chances de adoecer¹⁵. Praticar esportes, brincar em parquinhos ou passear rotineiramente já ajuda a evitar o sedentarismo. 

E não se esqueça de manter a vacinação em dia, pois essa é a forma mais eficaz de prevenir doenças graves.

Como a saúde intestinal está ligada à imunidade infantil?

A saúde intestinal é muito importante quando falamos em imunidade infantil. O intestino abriga trilhões de micro-organismos benéficos que compõem a microbiota intestinal, e esse ecossistema tem relação direta com o funcionamento do sistema imunológico¹⁴.

A saúde intestinal é muito importante quando falamos em imunidade infantil. O intestino abriga trilhões de micro-organismos benéficos que compõem a microbiota intestinal, e esse ecossistema tem relação direta com o funcionamento do sistema imunológico¹⁴.

A flora intestinal equilibrada pode contribuir para a resposta imune, com apoio das fibras e dos probióticos

Você sabia que as fibras alimentares são fundamentais para a saúde intestinal? Elas servem de alimento para as bactérias benéficas, ajudando a mantê-las em equilíbrio¹⁰. 

Frutas, verduras, legumes e grãos integrais são excelentes fontes e devem fazer parte da alimentação diária das crianças¹⁰.

Outro aliado importante são os probióticos, micro-organismos vivos que estimulam as bactérias benéficas da microbiota, fortalecem a mucosa intestinal e melhoram a absorção de nutrientes¹⁴.

Alimentos fermentados como iogurte natural, coalhada e kefir podem ser incluídos na alimentação infantil de forma adequada à idade.

Vale lembrar que o leite materno é o alimento mais completo para bebês até os seis meses, contendo vitaminas, minerais e anticorpos essenciais. A recomendação é manter o aleitamento até os dois anos ou mais, mesmo após a introdução de outros alimentos¹⁴.

Cuidar da imunidade infantil é um compromisso diário que envolve alimentação equilibrada, hábitos saudáveis e atenção aos sinais que a criança demonstra. 

Consulte sempre um pediatra ou nutricionista antes de fazer qualquer suplementação e lembre-se: fortalecer o sistema imune é investir na saúde e no desenvolvimento pleno dos pequenos.

 

 

Referências

  1. SBP. Cuidado com a saúde: sistema imunológico de seus filhos. Disponível em: https://www.sbp.com.br/pediatria-para-familias/cuidados-com-a-saude/sistema-imunologico-de-seus-filhos/
  2. PUC-RIO. Criança deve ficar doente? Entenda mais sobre imunidade infantil. Disponível em: https://www.med.puc-rio.br/notcias/2024/2/5/criana-deve-ficar-doente-entenda-mais-sobre-imunidade-infantil
  3. National Institutes of Health (NIH). Estudo financiado pelo NIH mostra que sono de qualidade apoia a função imunológica. Disponível em: https://www.nih.gov/news-events/news-releases/nih-funded-study-shows-sound-sleep-supports-immune-function
  4. Mayo Clinic. Falta de sono: isso pode enfraquecer sua imunidade? Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/insomnia/expert-answers/lack-of-sleep/faq-20057757
  5. Pediatrics & Child Health (AAP). Infecções respiratórias superiores são comuns entre bebês em creches (de 10 a 12 por ano). Disponível em: https://publications.aap.org/aapbooks/monograph/740/chapter/12190131/Upper-Respiratory-Infection-Common-Cold
  6. Frontiers in neurology. Interação entre sono e sistema imunológico: vantagens e desafios. Disponível em: https://www.frontiersin.org/journals/neurology/articles/10.3389/fneur.2012.00002/full
  7. BMC infectious diseases. Determinantes de infecções respiratórias agudas em crianças menores de cinco anos: “A cada ano, de quatro a cinco episódios de IRA afetam crianças com menos de cinco anos.” Disponível em: https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12879-021-06864-4
  8. Academia Americana de Medicina do Sono (AASM). Declaração de consenso sobre a quantidade recomendada de sono para populações pediátricas. Disponível em: https://aasm.org/resources/pdf/pediatricsleepdurationconsensus.pdf
  9. HealthyChildren.org (Academia Americana de Pediatria). Hábitos de sono saudáveis: quantas horas seu filho precisa dormir? Disponível em: https://www.healthychildren.org/English/healthy-living/sleep/Pages/healthy-sleep-habits-how-many-hours-does-your-child-need.aspx
  10. Buonocore G, et al. Microbiota e imunidade intestinal em bebês e crianças pequenas. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667009724000708
  11. Organização Mundial da Saúde (OMS). A constituição da OMS: “Saúde é um estado de completo bem‑estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Disponível em: https://www.who.int/about/governance/constitution
  12. Gombart AF, Pierre A, Maggini S. A Review of Micronutrients and the Immune System-Working in Harmony to Reduce the Risk of Infection. Nutrients. 2020 Jan 16;12(1):236. doi: 10.3390/nu12010236. PMID: 31963293; PMCID: PMC7019735.
  13. Pérsio Roxo-Junior. Quando Pensar em Imunodeficiência Primária. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/Texto-Qd_Pensar-em-IDP-PortalSBP-Persio2014.pdf
  14. Guia prático de alimentação da criança de 0 a 5 anos – 2021. / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamentos Científicos de Nutrologia e Pediatria Ambulatorial. São Paulo: SBP, 2021.
  15. Departamento Científico de Nutrologia (Gestão 2025-2028). Nota de alerta – Sociedade Brasileira de Pediatria. Dia Mundial da Alimentação 202.5. Nº 11, 13 de Outubro de 2025
  16. https://www.sbp.com.br/pediatria-para-familias/cuidados-com-a-saude/habitos-saudaveis-e-prevencao-de-infeccoes/

Dor de barriga em crianças: como saber se é gases, alimentação ou algo mais?

Entender as causas mais comuns de dor de barriga em criança pode ajudar pais e responsáveis a agir com mais segurança

A dor de barriga em crianças é uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos. Ela pode variar de um desconforto leve e passageiro até uma dor aguda e preocupante. 

Para pais e cuidadores, saber identificar a origem desse incômodo é necessário para oferecer o melhor suporte ou buscar ajuda profissional. 

O que parece uma dor de barriga simples pode ter várias causas. Desde um excesso de gases presos até algo mais sério, cada sintoma conta uma parte da história. 

Por isso, é importante observar o contexto em que a dor aparece, se é depois de comer, durante a noite ou acompanhada de outros sinais — ajuda a montar o quebra-cabeça e a tomar a melhor decisão.

Principais causas de dor abdominal em crianças

Esse tipo de dor é um sintoma que pode ter sua origem em diversas condições. Em crianças, é preciso ter paciência e observar, já que elas, muitas vezes, não conseguem expressar com clareza o que e onde estão sentindo dor.

Gases

Os gases são uma das causas mais comuns do desconforto e da dor abdominal, especialmente em bebês e crianças pequenas. 

Eles se formam no trato digestivo quando bactérias fermentam carboidratos não digeridos.

O desconforto pode ser agudo, com inchaço e a sensação de barriga estufada. A dor tende a ser intermitente e alivia com a eliminação dos gases.

Refluxo

Outra causa é o refluxo, que ocorre quando o conteúdo do estômago retorna ao esôfago. Além da dor, pode causar azia, arrotos frequentes e irritabilidade, especialmente após as refeições. 

Alimentação inadequada

Alimentação inadequada também contribui para o desconforto. Alimentos ricos em gordura, açúcar e ultraprocessados podem dificultar a digestão, levando a inflamações intestinais que podem resultar em desconfortos.

Quando a criança tem intolerância à lactose ou a alergia à proteína do leite de vaca, qualquer alimento que contenha esses nutrientes podem desencadear dores abdominais.

No caso de alergia, a condição é mais séria do que apenas o desconforto. A criança pode apresentar, além da dor, diarreia e vômitos, anafilaxia e dificuldade para respirar. 

Se suspeitar de alergia alimentar, é preciso de atenção médica imediata.

Infecções virais ou bacterianas

As infecções intestinais, conhecidas como gastroenterites, são outra causa frequente de dor de barriga em crianças. Elas podem ser causadas por vírus ou bactérias.

É comum que, em diversas situações, as crianças levem a mão à boca ou aos olhos. Essa prática pode facilmente transportar micro-organismos nocivos para o corpo e desencadear uma infecção.

Mas nem sempre é isso. Basta uma comida estranha, em um lugar de higiene duvidosa e a contaminação pode ocorrer.

A dor abdominal por infecções geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como diarreia, vômito, febre e mal-estar geral.

Quando a dor pode ser sinal de algo mais sério?

Alguns sinais de alerta indicam que a dor abdominal na criança pode ser grave. Se a dor for repentina e muito forte, especialmente se a criança estiver inconsolável ou se recusar a brincar ou se alimentar, é motivo de preocupação. 

Outros sintomas são: vômito persistente, principalmente se houver sangue, e fezes amolecidas com sangue ou muco.

A febre alta, superior a 38,5°C, acompanhada de dor abdominal, também pode ser um indicativo de infecção mais séria, como a apendicite. 

Nesse caso, a dor costuma começar perto do umbigo e migrar para o lado direito e inferior da barriga. O inchaço abdominal e a sensibilidade ao toque são outros sinais importantes. 

É vital procurar um pediatra ou serviço de emergência imediatamente se a criança apresentar qualquer um dos sintomas de alerta. 

 

Como aliviar ou prevenir o desconforto abdominal

O desconforto abdominal é comum em crianças, mas pode ser amenizado com cuidados simples que envolvem alimentação, hidratação e rotina equilibrada.

Cuidado integral: rotina, sono e saúde emocional

O bem-estar intestinal está diretamente ligado ao estado geral de saúde da criança. Uma rotina bem estabelecida, com horários para as refeições e para o sono, ajuda o corpo a funcionar de forma mais harmônica. 

O emocional da criança também tem um peso significativo na saúde do intestino. É muito importante que a criança sinta segurança e conforto junto à família, escola e amigos.

Alimentação e hidratação

Uma dieta rica em fibras, como as encontradas em frutas, vegetais e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal e evitar a prisão de ventre, que muitas vezes também causa dor de barriga. Além disso, alimentos probióticos podem colaborar para o equilíbrio da flora intestinal.

A hidratação é outro ponto importante. A água ajuda na formação de fezes mais macias, que evitam a dor na hora do cocô. 

Probióticos

Os probióticos são micro-organismos benéficos que ajudam a equilibrar e restaurar a flora intestinal. Uma flora desequilibrada é uma das causas dos desconfortos e dores de barriga em crianças

O desequilíbrio da flora intestinal pode ser causado pelas já mencionadas gastroenterites, por diarreias e inflamações crônicas ou pelo uso de medicamentos antibióticos.

Seja qual for a causa dessa “desregulagem” da flora intestinal, os suplementos probióticos da Culturelle® podem ajudar. 

Culturelle Junior® é formulado com a cepa probiótica LGG®, a mais estudada no mundo e amplamente reconhecida por ajudar o microbioma intestinal, modular respostas inflamatórias, competir com micro-organismos invasores e aliviar desconfortos, como a diarreia e as dores abdominais em crianças.  

(Culturelle® e Culturelle Júnior® são marcas do grupo DSM-firmenich. LGG® é uma marca registrada da Chr. Hansen A/S.)

 

 

 

Referências

  1. DING, F.C.L. et al. Probióticos para distúrbios funcionais de dor abdominal pediátrica: uma revisão rápida. Paediatr Child Health. 2019;24(6):383-394. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6735714/ 
  2. RAHMANI, P. et al. Avaliando os efeitos dos probióticos em pediatria com dor abdominal recorrente. Clin Exp Pediatr. 2020;63(12):485-490. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7738771/ 
  3. HEINE, R.G. et al. Intolerância à lactose e alergia gastrointestinal ao leite de vaca em bebês e crianças – conceitos equivocados revisados. World Allergy Organ J. 2017;10(1):41. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5726035/ 
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Prevenção e tratamento da artrose: como cuidar das suas articulações

Estratégias de prevenção e tratamento da artrose, incluindo suplementos para artrose, ajudam a manter a mobilidade e a qualidade de vida em todas as idades

Cuidar da saúde das articulações é essencial para manter a qualidade de vida e a mobilidade com o passar dos anos. A artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma condição comum que afeta milhares de pessoas, causando dor e rigidez. 

Muitas pessoas pensam que a artrose é apenas uma consequência inevitável do envelhecimento. 

Embora a idade seja um fator de risco, a ciência mostra que o nosso estilo de vida é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento da doença ou não. 

Neste artigo você descobrirá a diferença entre artrose e artrite, aprenderá sobre hábitos que ajudam a prevenir a doença e conhecerá as opções de tratamento disponíveis, incluindo suplementos para artrose.

O que é artrose e como ela se desenvolve

A artrose é uma doença degenerativa que afeta as cartilagens das articulações. A cartilagem é um tecido liso e elástico que recobre a extremidade dos ossos, atuando como um amortecedor e permitindo que os ossos se movam sem atrito. 

Com o tempo, a artrose leva ao desgaste da cartilagem, fazendo com que os ossos se atritem diretamente, isso é, osso contra osso, o que causa dor, inchaço e rigidez.

Essa condição pode se desenvolver em qualquer articulação do corpo, mas é mais comum nas mãos, joelhos, quadris e coluna. 

Fatores de risco

Além da idade, outras condições podem acelerar o processo de desgaste das articulações:

  1. Excesso de peso: o sobrepeso e a obesidade aumentam a carga sobre as articulações, especialmente nos joelhos e quadris.
  2. Lesões articulares: fraturas, luxações e outras lesões podem danificar a cartilagem e aumentar o risco de artrose no futuro.
  3. Histórico familiar: a genética pode ter um papel no desenvolvimento da doença.

Diferença entre artrose e artrite

É comum que as pessoas confundam artrose e artrite, mas são condições diferentes. A artrite, diferente do desgaste da cartilagem pela artrose, é uma inflamação das articulações. 

A artrite pode ser causada por diversas razões, como doenças autoimunes (artrite reumatoide), infecções (artrite séptica) ou até mesmo o acúmulo de cristais de ácido úrico (gota).

A artrite é uma inflamação que pode causar inchaço, vermelhidão e aumento da temperatura local, enquanto a artrose é um processo degenerativo com inflamação secundária. 

Embora ambas possam causar dor e rigidez, a abordagem de diagnóstico e tratamento é diferente para cada uma.

4 maneiras de prevenir a artrose no dia a dia

Adotar hábitos saudáveis desde cedo pode atrasar o desenvolvimento da artrose e diminuir a intensidade dos sintomas.

Alimentação equilibrada 

Uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes pode ajudar a proteger as articulações. Inclua em sua dieta peixes ricos em ômega-3, frutas, vegetais coloridos e gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e no abacate. 

Para quem não gosta de determinados alimentos, como peixes ou vegetais, uma opção complementar é o uso de suplementos alimentares, que poderão ajudar a suprir o déficit de determinados nutrientes.

Prática regular de exercícios

A prática regular de exercícios físicos também é muito importante. Atividades de baixo impacto fortalecem os músculos ao redor das articulações, oferecendo mais suporte e proteção, além de ajudar a manter o peso corporal.

Manutenção do peso corporal

Manter um peso saudável é fundamental para aliviar a pressão sobre as articulações que sustentam o corpo. Cada quilo extra aumenta significativamente o esforço sobre os joelhos e quadris.

Fortalecimento muscular

O fortalecimento muscular, especialmente dos músculos que dão suporte às articulações, é outra estratégia eficaz. Músculos fortes ajudam a absorver os impactos do movimento e proporcionam mais estabilidade, diminuindo o risco de lesões.

Opções de tratamento para quem já tem artrose

Para quem já foi diagnosticado com a doença, o tratamento ideal pode ser integrativo, com inclusão de medicamentos e suplementos para artrose, mudanças na alimentação e de hábitos diários.

Fisioterapia

A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da artrose, ajudando a aliviar a dor, aumentar a amplitude de movimento e fortalecer a musculatura. 

O fisioterapeuta pode desenvolver um plano de exercícios personalizado, incluindo alongamento e fortalecimento, que se adapte às suas necessidades.

Medicamentos 

Os medicamentos mais comuns para a artrose incluem analgésicos e anti-inflamatórios, que podem ajudar a controlar a dor e a inflamação.

Suplementação

Estudos mostram que suplementos para artrose, como o colágeno, podem ser um bom aliado no tratamento. 

O colágeno tipo II, em particular, pode auxiliar na manutenção da cartilagem, ajudando a diminuir a dor e a rigidez.

O suplemento alimentar 4-Flex, por exemplo, é formulado com colágeno tipo II, cálcio, ácido hialurônico e vitamina D, que ajudam a manter a integridade da cartilagem e a funcionalidade das articulações. Essa formulação pode ser um importante apoio para quem já convive com a condição.

A importância do acompanhamento médico contínuo

O tratamento da artrose é contínuo e requer o acompanhamento profissional. O médico ortopedista poderá avaliar a sua condição e indicar a melhor opção terapêutica para você. 

Conforme a sua condição evolui, ele também poderá ajustar o plano de tratamento, garantindo que você tenha o melhor cuidado possível para manter a sua qualidade de vida.

 

 

Referências

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Colesterol: como suplementos e estilo de vida ajudam no controle

O equilíbrio do colesterol depende de escolhas diárias — e suplementos para colesterol podem ser aliados importantes nesse processo

O colesterol é uma substância presente em nosso corpo, essencial para o funcionamento de diversas funções vitais. Ele participa da produção de hormônios, da formação de células e da digestão de gorduras. 

Apesar de sua importância, muitas pessoas se preocupam com seus níveis, e com razão: o desequilíbrio pode trazer complicações de saúde. 

Entender o que é o colesterol e como ele atua é o primeiro passo para cuidar da saúde do coração e das artérias. Não se trata de eliminá-lo, mas sim de mantê-lo em um nível adequado. 

A abordagem para o controle do colesterol envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de suplementos para o colesterol que auxiliam nesse processo.

E em agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol (08/08), data que reforça a importância da prevenção e do controle dos níveis elevados.

O que é colesterol e por que precisa ser monitorado

O colesterol é uma substância gordurosa, semelhante à cera, que o corpo precisa para se manter saudável. Ele é vital porque é um dos blocos de construção das células. Ele ajuda a manter a integridade da parede celular, garantindo que ela funcione corretamente. 

Além disso, o corpo usa o colesterol para fabricar hormônios esteróides, como o estrogênio e a testosterona, bem como para produzir a bile, uma substância necessária para a digestão de gorduras.

Ainda que o colesterol seja tão importante, o excesso de um tipo específico pode levar ao acúmulo de gordura nas artérias, processo conhecido como aterosclerose. 

Essa condição pode trazer graves problemas, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). 

Por isso, monitorar os níveis de colesterol por meio de exames de rotina é fundamental para a prevenção.

Diferença entre HDL, LDL e triglicerídeos

O colesterol “ruim”, conhecido como LDL (lipoproteína de baixa densidade), é o grande vilão quando seus níveis estão elevados. 

Ele transporta o colesterol do fígado para as células e, quando há excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura.

Já o colesterol “bom”, o HDL (lipoproteína de alta densidade), tem a função oposta. Ele age como um “faxineiro”, removendo o excesso de colesterol das artérias e levando-o de volta para o fígado, onde é eliminado.

Já os triglicerídeos são outro tipo de gordura presente no sangue, que serve como reserva de energia. Níveis elevados de triglicerídeos também são um fator de risco para doenças cardiovasculares.

Principais riscos do colesterol descontrolado

O principal risco do colesterol descontrolado é a formação de placas de gordura nas artérias. Essa condição aumenta a probabilidade de eventos cardiovasculares graves, como infartos do miocárdio, quando uma das artérias do coração é bloqueada. 

O mesmo pode acontecer no cérebro, causando um AVC. A hipertensão arterial, ou pressão alta, também está frequentemente associada a esse quadro.

Estilo de vida saudável como base do controle do colesterol

Nenhum suplemento alimentar ou medicação terá o efeito desejado no controle do colesterol se não houver um esforço para mudar os hábitos diários. 

Alimentação balanceada e prática regular de exercícios

Uma alimentação balanceada é crucial para o controle do colesterol. A dieta deve ser rica em fibras solúveis, que ajudam a reduzir a absorção de colesterol no intestino. Alimentos como aveia, cevada, maçãs, feijões e lentilhas são ótimas fontes.

A gordura saturada deve ser consumida com moderação. A gordura insaturada, encontrada em abacates, nozes, azeite de oliva e peixes, é uma aliada e ajuda a aumentar os níveis de HDL, o colesterol “bom”.

Praticar regularmente exercícios físicos eleva o colesterol HDL e ajuda a controlar o peso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para adultos. 

Hidratação e sono

Beber a quantidade de água recomendada por dia ajuda na circulação e no transporte de nutrientes, mantendo as células saudáveis.

O sono de qualidade é fundamental. Estudos mostram que a falta de sono adequado pode levar a um aumento nos níveis de colesterol LDL. Durante o sono, o corpo se recupera e regula processos metabólicos essenciais.

Suplementos que podem auxiliar no equilíbrio do colesterol

Suplementos para colesterol podem ser aliados, especialmente para complementar as lacunas da dieta. 

Fibras

As fibras solúveis, como o psyllium, são um excelente exemplo de suplemento. Elas formam um gel no trato digestivo que se liga ao colesterol, impedindo que ele seja absorvido e facilitando sua eliminação. 

Ômega-3 

O ômega-3, um ácido graxo essencial, é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde cardiovascular. Ele ajuda a reduzir os níveis de triglicerídeos e pode ter um papel na redução do colesterol LDL. 

Encontrado em peixes gordurosos como salmão e sardinha, ou em suplementos de óleo de peixe, é uma forma prática de aumentar a ingestão.

Probióticos

Probióticos, que são bactérias benéficas, também têm sido estudados por sua influência no metabolismo do colesterol. 

Eles podem ajudar a regular a flora intestinal e a saúde do intestino, que tem um papel indireto no controle dos lipídios sanguíneos. 

A importância do acompanhamento médico

A decisão de iniciar o uso de qualquer suplemento para colesterol deve ser tomada com cautela e sempre sob supervisão profissional. Um médico pode solicitar exames para entender a real necessidade e a dosagem adequada, evitando qualquer risco de interações com outros medicamentos ou condições de saúde existentes.

 

 

Referências

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Vitaminas para cansaço: cansaço constante pode ser falta de nutrientes essenciais?

A falta de nutrientes pode ser uma das causas do cansaço persistente, por isso conhecer as vitaminas envolvidas na produção de energia é importante para melhorar a produtividade, o humor e a saúde geral

Nem sempre o cansaço é apenas resultado de noites maldormidas, às vezes é; mas há situações em que a sensação de exaustão física e mental persiste mesmo após o descanso. Geralmente, o corpo pode estar sinalizando um desequilíbrio interno, como a deficiência de vitaminas e minerais.

 

Mais do que reduzir a produtividade, essa fadiga compromete o bem-estar geral.Ela afeta o humor, a memória, o sistema digestivo e até a disposição para atividades simples do cotidiano. Por isso, olhar para os sinais do corpo e investigar as causas com apoio profissional é importante.

 

Em casos de deficiência de vitaminas essenciais, o uso de vitaminas para cansaço pode ser uma opção. Ainda assim, é importante considerar que uma abordagem integral e práticas de autocuidado podem ser fundamentais para enfrentar a fadiga contínua.

Quando o cansaço vai além do normal?

A sensação constante de cansaço que não melhora mesmo após descanso pode indicar algo além do desgaste físico comum. 

É importante reconhecer quando esse cansaço se torna um sinal de alerta para investigar causas mais profundas e buscar ajuda profissional.

Sinais de alerta e quando investigar com um profissional

A sensação de corpo pesado ao acordar, somada a dificuldade de concentração ao longo do dia e sonolência, ainda que você tenha tido uma boa noite de sono, são sinais de atenção. 

Esse tipo de fadiga pode ser multifatorial, mas, algumas vezes, o exame de sangue pode revelar deficiencia de nutrientes diretamente ligadas à produção de energia nas células. A partir desse ponto, o tratamento pode ser mais assertivo.

Como o estilo de vida pode mascarar deficiências nutricionais

Nem sempre é fácil reconhecer que a causa do cansaço está relacionada à alimentação. A correria do dia a dia e o estresse em excesso podem esconder sinais importantes, muitas vezes confundidos com os da síndrome de burnout.

 

Há pessoas, também, que acreditam estar apenas sobrecarregadas, quando, na verdade estão com o organismo funcionando em estado de alerta, com recursos insuficientes para sustentar o ritmo.

Outro ponto importante é o uso prolongado de medicamentos, dietas restritivas ou consumo excessivo de álcool, que pode interferir na absorção de nutrientes pelo intestino. O resultado disso é essa sensação de fadiga.

Principais nutrientes ligados à energia e disposição

Se você está se sentindo assim, considere aumentar a ingestão desses nutrientes listados abaixo e observe se, com o tempo, a sensação de cansaço passou.

Ferro 

O ferro é um mineral essencial para o transporte de oxigênio no sangue. A deficiência de ferro pode levar à anemia, um dos principais fatores relacionados à fadiga intensa e à falta de disposição. 

Magnésio

O magnésio, por sua vez, atua em mais de 300 reações enzimáticas, facilitando a conversão de trifosfato de adenosina (ATP) em difosfato de adenosina (ADP) para a produção de energia do corpo.

Vitaminas do complexo B 

As vitaminas do complexo B (como B1, B2, B6, B12 e niacina) desempenham papéis importantes no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras — ou seja, são essenciais para transformar os alimentos em energia utilizável. 

Vitamina D

A vitamina D, embora mais conhecida por sua atuação nos ossos e imunidade, também interfere na vitalidade e no bem-estar mental, sendo associada à regulação do humor e da força muscular.

Como identificar a carência e como resolver

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais e análise clínica. Quando há deficiência confirmada, a orientação pode incluir ajustes na alimentação e, em alguns casos, a recomendação de suplementos.

Entre as fontes alimentares, carnes magras, ovos, vegetais de folhas verdes, castanhas, cereais integrais, leguminosas e laticínios são boas opções. 

Considere nutrientes e vitaminas para cansaço 

Ainda assim, há casos em que a rotina alimentar não dá conta de suprir as necessidades individuais, e é aí que o suplemento alimentar com vitaminas para o cansaço pode ser necessária.

Ela costuma ser indicada em dois cenários. O primeiro é quando há dificuldade em atingir a recomendação diária de consumo apenas através da alimentação; o segundo é quando há demandas nutricionais altas, como ocorre em atletas, gestantes, idosos ou pessoas em recuperação de doenças.

Considere o acompanhamento profissional

Tomar suplementos por conta própria, sem avaliação profissional, pode não resolver o problema — e ainda causar desequilíbrios. 

Por exemplo, o excesso de ferro no organismo pode gerar efeitos colaterais indesejados, assim como a superdosagem de vitamina D pode levar a alterações nos níveis de cálcio. 

Por isso, a suplementação deve ser personalizada, considerando exames, sintomas, estilo de vida e possíveis interações com outras substâncias. 

O profissional de saúde também é quem orienta por quanto tempo a suplementação deve ser mantida, sempre com foco no equilíbrio do organismo.

Considere um autocuidado integral

Estabelecer uma rotina de autocuidado integral pode ser a melhor abordagem para quem lida com o cansaço constante. Cuide do seu sono, durma a quantidade de horas necessárias para o seu organismo. Pratique atividades físicas. Invista em uma boa alimentação balanceada e corte ultraprocessados. 

Com suporte do seu nutricionista ou médico, considere a suplementação de vitaminas para cansaço. Essas são atitudes que favorecem a recuperação. Pequenos avanços no nível de energia já merecem ser valorizados e indicam que o corpo está respondendo aos ajustes.

 

 

Referências

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Julho amarelo: como fortalecer a saúde do fígado durante ou após quadros de hepatite

O Julho Amarelo reforça a importância da prevenção e do cuidado com o fígado, destacando bons hábitos e o uso de vitamina para o fígado na recuperação da saúde 

Durante o Julho Amarelo, a atenção se volta à prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento das hepatites virais. As hepatites virais podem comprometer a função do fígado e causar inflamação perigosa do órgão. É justamente por isso que, mesmo após a fase aguda, o cuidado precisa continuar. 

Nessa fase, vale reforçar hábitos saudáveis e contar com vitaminas para o fígado formuladas com nutrientes antioxidantes importantes para a normalização e restauração da saúde hepática. 

Por que o Julho Amarelo é fundamental para a saúde pública?

As hepatites B e C, que têm transmissão predominante por sangue ou relações sexuais desprotegidas, podem se apresentar de maneira silenciosas que podem levar anos sem apresentar sintomas. 

Essa é a razão pela qual muitas pessoas descobrem a doença em estágios mais avançados, com danos ao fígado já instalados.

A inflamação causada pelos vírus comprometem funções essenciais do órgão, como a metabolização de medicamentos, a produção de proteínas e a regulação do colesterol. Em casos crônicos, a hepatite pode evoluir para fibrose, cirrose e até mesmo para câncer hepático.

Fazer os exames necessários é um passo importante. Com o diagnóstico em mãos, o profissional de saúde pode definir o tratamento mais adequado. Em alguns casos, a doença tem cura; em outros, é possível controlar e evitar a progressão dos danos ao fígado.

Como fortalecer o fígado durante e após quadros de hepatite?

Alimentação equilibrada, sono adequado e hidratação

O fígado é responsável por mais de 500 funções vitais; e muitas delas dependem de nutrientes vindos da alimentação. Incluir alimentos como frutas, vegetais e cereais integrais ajuda a reduzir o estresse oxidativo no fígado.

Dormir bem também é importante: é durante o sono que ocorrem processos de regeneração celular. Já a hidratação favorece o transporte de nutrientes e a eliminação de toxinas.

O papel das vitaminas na proteção hepática

Vitaminas como a C e a E, junto com minerais como zinco e selênio, são importantes na proteção contra o dano oxidativo das células hepáticas. Essas vitaminas atuam como “varredores de radicais livres”, ajudando a proteger os hepatócitos, que são as células do fígado.

A suplementação desses nutrientes por meio de vitaminas para o fígado, quando feita com recomendação de um profissional de saúde, pode ser uma estratégia valiosa para a recuperação em fases mais delicadas do organismo.

Isso porque esses quatro nutrientes têm propriedades antioxidantes importantes, contribuindo para reduzir os danos celulares no fígado. Eles também ajudam a fortalecer o sistema de defesa do corpo e apoiar processos como a síntese de proteínas e o metabolismo de gorduras.

A vitamina C atua na neutralização dos radicais livres e no suporte imunológico. A vitamina E protege as membranas celulares. Já o zinco e o selênio participam de enzimas antioxidantes essenciais para o fígado.

O complexo B e sua relação com o metabolismo hepático

As vitaminas do complexo B estão envolvidas em diversas reações do metabolismo hepático. Elas auxiliam na transformação de nutrientes em energia, na produção de enzimas e na detoxificação.

suplemento Baristar é formulado com vitamina C, vitamina E, zinco e selênio, todos com ação antioxidante, importante para proteger o fígado e favorecer sua regeneração celular. A recomendação diária de consumo deve ser sempre orientada por um profissional.

Saúde intestinal e fígado: uma conexão importante

O intestino e o fígado estão diretamente conectados pelo “eixo intestino-fígado”. Isso significa que alterações na flora intestinal podem influenciar a saúde hepática, favorecendo ou dificultando a metabolização de toxinas e a produção de substâncias inflamatórias.

Manter um intestino com sua flora equilibrada é essencial para garantir que o fígado não fique sobrecarregado.

Probióticos como o Culturelle® auxiliam no equilíbrio intestinal

Alguns suplementos probióticos, como o Culturelle saúde digestiva®, ajudam a manter a microbiota intestinal equilibrada. Esse equilíbrio contribui para o bem-estar geral e favorece a capacidade do fígado em desempenhar suas funções de forma eficiente.

A recomendação de consumo dos probióticos também deve ser personalizada, respeitando o perfil de cada pessoa e as orientações profissionais.

Suplementos que apoiam o fígado de forma indireta

Existem diferentes suplementos e vitaminas para o fígado que, embora não atuem diretamente no órgão, ajudam no processo de recuperação hepática.

Por isso, é essencial contar com a indicação de um médico ou nutricionista. Ele vai avaliar o momento em que você está, seu histórico de saúde e quais nutrientes são mais necessários para o seu quadro atual.

Assim, é possível cuidar do fígado, pensando na recuperação e manutenção da saúde hepática a longo prazo.

 

 

Referências

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Atenção redobrada ao corpo no inverno: a importância de suplementos como a vitamina D

Vitamina D no inverno pode ser essencial para o bem-estar, já que a menor exposição ao sol e o aumento das dores articulares tornam a suplementação ainda mais importante

No inverno, nosso corpo costuma dar sinais claros de que está sentindo as mudanças do clima. Os dias mais curtos e frios significam menos tempo de exposição ao sol, o que pode levar a níveis insuficientes de vitamina D, nutriente essencial para diversas funções do organismo, especialmente para o fortalecimento do ósseo e do sistema imunológico.

Essa redução na exposição solar também tende a afetar nosso humor e a agravar condições articulares, como dores e desconfortos frequentes que costumam intensificar-se com as baixas temperaturas. 

Uma solução prática para compensar essa falta natural é o consumo de suplementos com vitamina D no inverno. A reposição auxilia a regular algumas funções do organismo, resultando em mais saúde no inverno.

Como o inverno impacta o corpo e a saúde articular

Durante o inverno, o frio contrai vasos sanguíneos e reduz o fluxo de sangue nas articulações, potencializando os desconfortos como dores e rigidez.

Por que as dores articulares se intensificam no frio

Com temperaturas mais baixas, é comum que músculos e articulações fiquem mais rígidos e menos flexíveis. Pessoas que sofrem com problemas articulares crônicos sentem ainda mais os efeitos do clima frio.

Isso acontece porque o frio reduz a circulação sanguínea nas extremidades do corpo, diminuindo a lubrificação das articulações e agravando dores preexistentes, como as causadas por artrite e artrose.

O papel da exposição solar na produção de vitamina D

A vitamina D é produzida principalmente quando a pele entra em contato com os raios solares UVB. No inverno, tendemos a passar menos tempo ao ar livre e usamos roupas mais fechadas e, então, nossa capacidade de produzir esse nutriente fica significativamente reduzida.

Consequentemente, os níveis de vitamina D podem cair abaixo do recomendado, afetando a saúde óssea e a imunidade, especialmente importante durante esse período em que há maior propensão a resfriados e gripes.

É importante adotar cuidados simples, como manter uma alimentação equilibrada e aproveitar os benefícios da luz solar sem excessos — a exposição moderada é positiva, mas quando feita de forma inadequada, pode trazer riscos à saúde. Por isso, entender os cuidados com a exposição solar é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar ao longo do ano.

Vitamina D no inverno: um nutriente essencial

Para quem tem uma rotina que impossibilita isso, suplementar a vitamina D no inverno pode ser uma boa decisão para manter a saúde. Alguns dos principais benefícios desse nutriente incluem:

Os ossos

A vitamina D facilita a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, nutrientes essenciais para a manutenção da saúde óssea. Isso ocorre porque ela ativa proteínas transportadoras no intestino, o que permite que esses minerais sejam absorvidos com mais eficiência e direcionados aos ossos, fortalecendo sua estrutura.

Os músculos

No tecido muscular, a vitamina D atua na regulação da contração muscular, influenciando diretamente a força e a resistência dos músculos. Níveis adequados dessa vitamina favorecem a estabilidade postural, o que pode reduzir o risco de quedas, especialmente em idosos.

A Imunidade

Já no que diz respeito à imunidade, a vitamina D modula a atividade de células do sistema imune, como os linfócitos T e os macrófagos, ajudando o organismo a responder de forma equilibrada a infecções. 

Estudos científicos demonstram que esses efeitos estão associados à redução de inflamações articulares e à melhora do desempenho muscular, prevenindo fraturas e desconfortos osteomusculares comuns no inverno, principalmente entre pessoas mais vulneráveis, como idosos.

Quando a suplementação se torna necessária

A recomendação diária de consumo de vitamina D frequentemente não é atingida no inverno. É importante avaliar os níveis deste nutriente por meio de exames laboratoriais, especialmente em grupos de risco, como idosos, pessoas com doenças articulares e imunossuprimidos.

Quando os níveis da vitamina estão abaixo do ideal no organismo, é a hora de considerar o reforço por meio de suplementos e vitaminas

4Flex: uma solução para esse cuidado no inverno

O suplemento alimentar 4Flex combina nutrientes fundamentais em um só lugar. Ele é formulado com cálcio, colágeno tipo II, ácido hialurônico e a própria vitamina D. Esses nutrientes somados trabalham em sinergia e são reconhecidos por contribuírem para a saúde das articulações, ossos e músculos, principalmente no inverno. 

Como incluir o suplemento na rotina de forma segura

Para garantir os benefícios do suplemento alimentar, é importante seguir a recomendação diária de consumo descrita na embalagem. Geralmente, o consumo indicado de 4Flex é de um comprimido ao dia.

A orientação médica ou nutricional também é fundamental antes do início do uso do suplemento, especialmente para pessoas com histórico de doenças articulares ou que recorrem a outros medicamentos.

Manter níveis adequados de vitamina D no inverno é uma das melhores formas de cuidar da sua saúde nessa época do ano.

 

 

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O papel dos suplementos nutricionais no combate à fadiga e cansaço diário

Sensação constante de cansaço pode estar ligada a deficiências nutricionais — o suplementos alimentares podem ser aliados importantes nesse cenário

A sensação persistente de cansaço físico e mental afeta parte da população adulta, mesmo entre aqueles que mantêm hábitos considerados saudáveis, como alimentação balanceada e rotina adequada de sono. 

A explicação para esse quadro pode estar relacionada não somente ao estilo de vida, mas também à capacidade individual do organismo em absorver e utilizar nutrientes essenciais.

Deficiências nutricionais podem surgir de forma sutil e impactar diretamente o nível de energia e disposição para atividades rotineiras. Os suplementos alimentares são seguros para esses casos, desde que escolhidos de forma adequada e com orientação de um médico nutrólogo ou nutricionista.

Por que sentimos cansaço frequente mesmo com hábitos saudáveis?

É frustrante perceber que mesmo seguindo orientações saudáveis, a fadiga e o cansaço continuam presentes. Diversos fatores podem influenciar essa situação, indo além do óbvio e exigindo uma investigação mais aprofundada.

Questões como o metabolismo individual, estresse constante, idade e características específicas de saúde podem dificultar a absorção adequada de nutrientes. Assim, mesmo uma dieta balanceada pode não ser suficiente para atender às necessidades aumentadas do organismo, especialmente em períodos mais exigentes.

Também é importante considerar que a qualidade dos alimentos consumidos nem sempre garante a quantidade ideal de nutrientes, devido a fatores como cultivo inadequado ou processamento excessivo.

Fatores que afetam a energia física e mental

A fadiga física e mental pode estar relacionada a diferentes fatores, incluindo estresse crônico, sedentarismo, falta de qualidade do sono e desequilíbrios hormonais.

Se essas condições não estão presentes, o aspecto nutricional deve ser considerado. Baixos níveis de ferro podem levar à anemia, causando fraqueza e exaustão, enquanto deficiências em magnésio e vitaminas do complexo B estão associadas à dificuldade de concentração, irritabilidade e cansaço mental.

Diante do quadro persistente de cansaço e fadiga, é recomendado buscar uma avaliação nutricional detalhada. Muitas vezes, essa avaliação será complementada por exames laboratoriais específicos. Testes que medem níveis de ferro, vitamina B12, vitamina D, magnésio e outros nutrientes podem ajudar a identificar deficiências.

Suplementos que auxiliam no combate à fadiga

Se confirmada alguma deficiência nutricional, o uso correto de suplementos alimentares pode contribuir significativamente para a melhora do quadro de cansaço constante. Conheça os benefícios de algumas vitaminas que podem ser suplementadas:

Vitaminas do complexo B 

As vitaminas do complexo B atuam diretamente nas reações bioquímicas envolvidas na produção de energia celular. Elas participam da conversão de carboidratos em glicose, que é a principal fonte de energia para o corpo, além de apoiarem a função dos neurotransmissores cerebrais, influenciando positivamente o humor e a clareza mental. 

Quando há deficiência dessas vitaminas, o corpo pode ter dificuldade para gerar energia suficiente, resultando em fadiga constante e queda no desempenho cognitivo.

A vitamina B12, em especial, é essencial para a formação dos glóbulos vermelhos. Quando em níveis insuficientes, o transporte de oxigênio pelo sangue é prejudicado, o que pode causar anemia e sensação de fraqueza. 

Ferro

Já o ferro é necessário para a síntese da hemoglobina, proteína que carrega oxigênio no sangue. Sua ausência também compromete a oxigenação dos tecidos, provocando cansaço físico acentuado.

Magnésio

O magnésio exerce função importante na regulação do sistema nervoso e na transmissão de impulsos entre os neurônios. Ele atua como cofator em centenas de reações metabólicas e está envolvido na produção de ATP, que é a molécula energética básica do corpo. Sua deficiência está associada à fadiga muscular, tensão corporal e distúrbios no sono.

Vitamina D e Zinco

Outros nutrientes como a vitamina D e o zinco complementam esse processo de manutenção da energia. A vitamina D participa da função muscular e imunológica, e o zinco é essencial para a regulação do metabolismo celular e para a proteção antioxidante do organismo. Juntos, esses nutrientes ajudam o corpo a manter o equilíbrio físico e mental necessário para enfrentar as exigências do dia a dia.

Dicas de segurança na escolha de suplementos alimentares

Escolher a vitamina e suplemento alimentar ideal requer atenção e orientação especializada. Cada indivíduo apresenta necessidades nutricionais específicas que devem ser consideradas antes de iniciar o uso de qualquer suplemento. 

É importante buscar marcas de confiança, revendedores oficiais e garantir que seus suplementos estão em embalagens adequadas capazes de preservar a formulação.

Deve-se tomar cuidado com o uso indiscriminado ou sem recomendação, especialmente quando já se faz uso de medicamentos ou se possui condições de saúde específicas, uma vez que os suplementos  alimentares podem influenciar na absorção de outros nutrientes pelo corpo. Uma consulta prévia com um profissional de saúde é o caminho mais indicado para garantir a segurança e a adequação do suplemento alimentar escolhido.

 

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Maio Roxo: como enfrentar as doenças inflamatórias intestinais

Maio Roxo chama atenção para as doenças inflamatórias intestinais (DIIs). Entenda os desafios, sinais de alerta e formas de apoio ao bem-estar intestinal

As doenças inflamatórias intestinais — como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa — vêm ganhando espaço nos debates sobre saúde por conta de sua complexidade e impacto na qualidade de vida.

O Maio Roxo é a campanha que propõe dar visibilidade a essas condições e aos tratamentos disponíveis. Apesar de serem crônicas, essas doenças podem ser acompanhadas com recursos que ajudam a manter o bem-estar intestinal sob controle.

Embora o diagnóstico de uma DII traga consigo desafios importantes, entender os sintomas, buscar orientação especializada e adotar uma rotina de cuidados adequada pode ajudar pessoas acometidas com uma dessas enfermidades a levarem a vida com maior conforto e leveza.

O que são as doenças inflamatórias intestinais?

As DIIs englobam distúrbios crônicos que afetam o trato gastrointestinal, caracterizados por inflamação persistente na mucosa intestinal. As duas formas mais conhecidas são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, que se diferenciam tanto na localização quanto no comportamento da inflamação.

No caso da doença de Crohn, o processo inflamatório pode atingir desde a boca até o ânus, afetando todas as camadas da parede intestinal. Já a retocolite se restringe ao cólon e ao reto, com inflamações mais superficiais.

Ambas as condições compartilham sintomas semelhantes, mas exigem planos de cuidado individualizados, definidos com base no histórico clínico, gravidade e resposta do paciente ao tratamento.

Diferença entre doença de Crohn e retocolite ulcerativa

Alguns aspectos que ajudam a diferenciar ambas as condições. A doença de Crohn tende a apresentar lesões mais profundas e “salteadas” ao longo do trato gastrointestinal, podendo causar complicações como fístulas e estenoses. 

Já a retocolite ulcerativa, por afetar apenas a camada mais interna do cólon, costuma provocar sangramentos retais e crises mais frequentes de diarreia com muco.

Causas possíveis e impacto no dia a dia

As causas das doenças inflamatórias intestinais ainda não são totalmente compreendidas, sugere-se que há forte relação com fatores genéticos, imunológicos e ambientais. 

Hábitos como tabagismo, exposição precoce a antibióticos, histórico familiar e alterações na microbiota intestinal também estão entre os possíveis fatores envolvidos.

Para quem convive com o diagnóstico, o impacto pode ser significativo: limitações alimentares, incertezas sobre crises e alterações no humor são queixas comuns entre pacientes. 

Quais são os sintomas mais comuns e quando procurar ajuda?

Alguns sinais podem passar despercebidos no início, mas merecem atenção quando se tornam persistentes. Conhecer os sintomas mais comuns é fundamental para identificar possíveis problemas e saber o momento certo de buscar ajuda especializada.

Diarreia crônica, dor abdominal, perda de peso e fadiga

A diarreia é um dos principais sintomas. Quando ela persiste por semanas, com ou sem sangue, acompanhada de dor abdominal, é importante buscar orientação médica. A perda de peso (mesmo sem mudanças na dieta) e a fadiga intensa também podem ser indicativos de que algo está comprometendo o funcionamento intestinal.

Além disso, a febre baixa recorrente, anemia e aftas na boca podem surgir em fases ativas da inflamação. Em alguns casos, há também manifestações fora do intestino, como dores nas articulações ou problemas de pele.

Importância do diagnóstico precoce e acompanhamento médico

Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de controlar os episódios de inflamação e prevenir complicações. O diagnóstico costuma envolver exames de sangue, fezes, endoscopia e colonoscopia com biópsia.

O acompanhamento deve ser feito por gastroenterologistas especializados em doenças inflamatórias intestinais, que avaliarão as opções mais seguras para cada perfil. O uso de medicamentos sob prescrição médica é fundamental para o controle das crises e a manutenção do bem-estar intestinal.

Vale lembrar que o uso contínuo de medicamentos sem orientação pode mascarar os sintomas ou, na pior das hipóteses, piorar o quadro. Por isso, sempre que apresentar os sintomas, buscar ajuda e a avaliação médica fará toda a diferença.

Como lidar com as DIIs e promover qualidade de vida?

Conviver com uma condição crônica não significa abrir mão do bem-estar. A adesão a um plano terapêutico integral proposto por um médico é um ponto-chave para quem vive com DIIs.

Estratégias de tratamento, alimentação e rotina de cuidados

O plano de tratamento varia de acordo com a intensidade e frequência dos sintomas, podendo envolver medicamentos anti-inflamatórios intestinais, imunomoduladores e suporte nutricional. Durante as fases de remissão, é comum que o paciente recupere o apetite e a disposição, o que reforça a importância do cuidado contínuo.

Alimentos ricos em fibras podem ser bem tolerados por alguns e provocar sintomas em outros, por isso o ideal é manter acompanhamento com nutricionista. Monitorar sinais de desidratação, como boca seca ou diminuição do volume urinário, também é essencial — já que crises de diarreia podem levar à perda de eletrólitos como sódio e potássio.

O uso de suplementação probiótica que contém a cepa probiótica Lactobacillus rhamnosus GG (LGG®), pode contribuir para a saúde do trato gastrointestinal; isso porque ela é reconhecida por sua capacidade de auxiliar o organismo na modulação das respostas inflamatórias e na integridade da barreira intestinal.

O papel do suporte emocional e da informação no enfrentamento

Cuidar da saúde mental é outra parte importante no manejo das doenças inflamatórias intestinais. Ansiedade e depressão podem se intensificar em fases de crise, impactando ainda mais a adesão ao tratamento e a qualidade de vida.

Participar de grupos de apoio, conversar com psicólogos e buscar informações confiáveis ajuda a reduzir o estigma e a sensação de isolamento. Campanhas como o Maio Roxo reforçam o quanto a escuta, o acolhimento e a informação qualificada podem fazer a diferença para quem enfrenta essas condições.

 

 

Ref.

Capurso L. Trinta anos de Lactobacillus rhamnosus GG: uma revisão. J Clin Gastroenterol. 2019 Mar;53 Supl. 1:S1-S41.