O USO DA DOMPERIDONA NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) representa a afecção orgânica mais prevalente do tubo digestivo, acometendo cerca de 20% da população ocidental, com pico de incidência por volta da quarta década de vida e que vem se apresentando com incidência alta, muito provavelmente graças ao aumento dos fatores de risco, especialmente a epidemia de obesidade que assola o planeta.

Entretanto, apesar disso, a incidência de complicações relacionadas com esta doença pode estar diminuindo, provavelmente graças ao uso cada vez mais frequente de inibidores da bomba de prótons (IBPs), fármacos de escolha para o tratamento, medicamentos estes que apresentam não somente ação hipossecretora, mas aparentemente também efeito imunomodulador, estando, por exemplo, relacionados com a diminuição de incidência do adenocarcinoma do esôfago distal secundário ao esôfago de Barrett.

O uso de domperidona na DRGE tem seu espaço em pacientes com quadro de dispepsia funcional ou de gastroparesia associados. O uso de domperidona tem sido recomendado nestas duas situações clínicas há bastante tempo e, desde que não se ultrapasse as doses recomendadas de até 30 mg/dia, se mostra seguro para estas indicações na prática clínica diária do gastroenterologista.

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