Insônia é uma possível sequela da Covid-19

Metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresenta sequelas que podem perdurar por mais de um ano, de acordo com um estudo da Fiocruz Minas, o que tem sido chamado de Covid longa. Entre os sintomas mais comuns observados após o fim da infecção está a insônia. Esse distúrbio do sono, caracterizado pela dificuldade de iniciar ou manter o sono, pode exacerbar outras complicações da Covid-19, como fadiga, falta de concentração e problemas de saúde mental, além de afetar o funcionamento do sistema imunológico. Então, continue a leitura para saber:

O que é Covid longa e quais são seus principais sintomas?

A Covid longa pode afetar qualquer pessoa que tenha sido infectada com o vírus que causa a Covid-19, inclusive aquelas que desenvolveram formas leves da doença ou não tiveram qualquer sintoma. Geralmente, a síndrome surge em até três meses após a contaminação, com sintomas que duram dois meses pelo menos.

Mais de 200 sinais e sintomas diferentes de Covid longa foram relatados. Além da insônia, como mencionado, outras possíveis manifestações do quadro incluem:

  • Fadiga;
  • Tosse persistente;
  • Falta de ar;
  • Dificuldade de raciocínio, concentração e memória (“névoa cerebral”);
  • Dificuldades de fala;
  • Perda do olfato ou paladar;
  • Dores de cabeça;
  • Dor muscular;
  • Febre;
  • Depressão ou ansiedade;
  • Vertigem ou tontura;
  • Trombose;
  • Sintomas digestivos, incluindo diarreia e dor de estômago;
  • Dor no peito;
  • Palpitação cardíaca;
  • Irritação na pele;
  • Alteração no ciclo menstrual;
  • Sensação de formigamento;
  • Agravamento de doenças pré-existentes.

Prevenção da Covid longa – a melhor maneira de se proteger contra a síndrome pós-Covid é adotar medidas para reduzir suas chances de pegar o novo coronavírus. Isso inclui se vacinar contra a doença e seguir as medidas sanitárias recomendadas.

Diagnóstico da Covid longa – recuperados da doença devem ficar atentos às suas condições gerais de saúde e, no surgimento de qualquer sintoma ou incômodo, procurar atendimento médico. Os sintomas da Covid longa são abrangentes e podem ser causados por outros problemas de saúde, que precisam ser investigados pelo médico. Não há um exame específico para diagnosticar a Covid longa. O diagnóstico é feito com base em seu histórico médico e exames de saúde.

Tratamento da Covid longa – uma vez que os especialistas ainda não sabem por que essas sequelas se desenvolvem, não existe tratamento específico para a síndrome. No entanto, o profissional de saúde pode elaborar um plano de tratamento que ajude a gerenciar seus sintomas.

A Covid-19 pode causar insônia e outros problemas de sono?

A ciência ainda não conseguiu estabelecer se a Covid-19 pode causar insônia diretamente, mas diversos estudos apontaram que esse e outros problemas de sono são prevalentes em pacientes que tiveram Covid-19 – tanto nas formas leves, como nas formas moderadas e graves da doença. Em um desses estudos, pesquisadores da Cleveland Clinic analisaram dados de 962 pacientes com Covid longa e descobriram que:

  • 41,3% deles relataram distúrbios do sono moderados, enquanto 8% deles relataram distúrbios de sono de intensidade severa, incluindo insônia;
  • 67,2% relataram pelo menos fadiga moderada, enquanto 21,8% relataram fadiga severa.

Ao afetar o sono, a Covid-19 pode levar a transtornos do ritmo circadiano. Nesses casos, a pessoa adormece em horários impróprios (tarde da noite ou no início da manhã). Esse ciclo atrasado se estende até o dia seguinte, fazendo com que a pessoa se sinta sonolenta, com fadiga ou acorde mais tarde do que gostaria.

Atualmente, existem poucos dados para determinar exatamente quanto tempo os distúrbios do sono relacionados ao novo coronavírus podem durar. Embora alguns desses problemas possam ser transitórios, é essencial buscar tratamento médico para evitar que eles se tornem crônicos.

Por que a insônia é comum após a infecção por Covid-19?

Mais estudos são necessários para entender por que a infecção por Covid-19 está levando ao aumento das taxas de insônia, mas algumas das hipóteses que foram levantadas são as seguintes:

Alterações fisiológicas relacionadas à Covid-19 podem contribuir para os distúrbios do sonoé possível queo processo inflamatório exacerbado desencadeado pelo novo coronavírus seja o responsável pelo surgimento de muitas das manifestações pós-Covid, incluindo os distúrbios do sono. Além disso, pesquisas demonstraram que o coronavírus é capaz de se ligar às células cerebrais e causar danos a elas, então é possível que ele atinja as regiões cerebrais que controlam o sono.

Problemas de saúde mental podem interferir no sono – pessoas que foram diagnosticadas com Covid-19 apresentam taxas elevadas de depressão, ansiedade e estresse, com níveis significativos de estresse pós-traumático (condição de saúde mental desencadeada por um evento aterrorizante) observados em pessoas que foram tratadas em terapia intensiva. Como os problemas psicológicos causados pelo coronavírus podem ser de longo prazo, eles podem estar indiretamente associados à insônia presente nos indivíduos recuperados da doença.

  • É importante notar que existe uma relação bidirecional entre sono ruim e saúde mental. Dormir mal pode piorar quadros de depressão, ansiedade e estresse, assim como essas condições podem prejudicar o sono.

Os sintomas físicos da Covid longa podem perturbar o sono – como, por exemplo, falta de ar, tosse persistente, batimentos cardíacos acelerados, dores de cabeça, dores articulares e sintomas digestivos.

Como tratar a insônia relacionada à Covid-19?

Se você está enfrentando insônia após uma infecção por Covid-19, não hesite em procurar o médico. Uma vez que o distúrbio de sono pode ser causado por outras condições médicas, a consulta ao profissional de saúde é imprescindível para obter o diagnóstico correto e a indicação do tratamento mais adequado para o seu caso. De forma geral, para tratar a insônia, incluindo os casos associados à Covid-19, os especialistas costumam recorrer às seguintes abordagens:

Higiene do sono – a higiene do sono refere-se à adoção de um conjunto de hábitos e condições ambientais que ajudam a dormir melhor, por exemplo:

  • Dormir e acordar em horários regulares;
  • Evitar sonecas longas durante o dia;
  • Praticar atividade física;
  • Obter exposição à luz solar diariamente;
  • Evitar grandes refeições, cafeína e álcool antes de dormir;
  • Dormir em um quarto confortável, escuro e silencioso;
  • Evitar o uso de dispositivos eletrônicos na cama ou perto da hora de dormir;
  • Seguir uma rotina relaxante antes de dormir.

Terapia cognitivo-comportamental – abordagem que envolve o aprendizado de diversas técnicas para a correção de pensamentos e comportamentos que perpetuam a insônia.

Medicação – os médicos podem prescrever medicamentos ou suplementos que ajudam a dormir. É importante salientar que todo medicamento, inclusive os de venda livre, tem efeitos colaterais e devem ser utilizados somente com orientação médica.

Conteúdos relacionados

A importância da boa nutrição na recuperação da síndrome pós-Covid

Covid-19 e influenza: como conseguir diferenciar?

Quais são as principais causas da depressão? 

Referências


A importância da boa nutrição na recuperação da síndrome pós-Covid

Mesmo depois que o ciclo da Covid-19 termina no organismo, o que dura cerca de dez dais, há pessoas que ainda sofrem com as sequelas por semanas, meses e até aqueles que lidam com consequências permanentes causadas pela doença. Apesar das necessidades de reabilitação serem mais evidentes naqueles que sofreram com formas graves da doença, mesmo quem teve apresentações leves e moderadas podem apresentar sintomas persistentes e necessitar de ajuda para voltar à rotina. Continue a leitura e saiba o que envolve a recuperação da chamada síndrome pós-Covid.

O que é a síndrome pós-Covid ou Covid longa?

A síndrome pós-covid ou covid-longa são termos usados para descrever sinais e sintomas que continuam ou se desenvolvem após uma infecção pelo vírus Sars-CoV-2. A ciência ainda não possui uma resposta do porquê algumas pessoas continuam sofrendo consequências, como cansaço e dor de cabeça, mesmo após estarem curadas da infecção inicial.

Algumas teorias apontam que o que causa os sinais em diferentes partes do organismo é a reação exagerada do próprio sistema imune (responsável pela defesa) que, ao tentar combater o Sars-CoV-2, também ataca células saudáveis, causando uma inflamação generalizada. Outra probabilidade demonstrada em estudos iniciais é que o vírus pode atacar diretamente células de determinados órgãos, como o cérebro e o coração.

Pessoas que lidam com a covid longa podem manifestar sinais e sintomas como:

  • Cansaço excessivo;
  • Infecções secundárias, como a sinusite;
  • Queda de cabelo excessiva;
  • Tosse persistente;
  • Lapsos de memória;
  • Diarreia;
  • Dor de cabeça constante;
  • Tontura;
  • Taquicardia;
  • Calafrios;
  • Sensação de “corpo mole”.

Quais os cuidados necessários na reabilitação pós-Covid?

O tipo de tratamento vai depender de quais são os sintomas com os quais a pessoa está lidando. No caso de alguém que passou muito tempo internado, por exemplo, o funcionamento das articulações pode ter sido prejudicado, e provavelmente houve perda de massa muscular. Para esse paciente, a fisioterapia certamente seria indicada. Já alguém que sofre de perda de fios de cabelo excessiva, o ideal é procurar um médico dermatologista. Para perda de memória, dores de cabeça e cansaço, um clínico geral ou neurologista pode ajudar na investigação pedindo exames específicos.

Em algumas pessoas, um estudo  publicado no periódico científico Frontiers in Nutrition mostrou que a riqueza microbiana intestinal de pacientes com Covid-19 não retornou aos níveis normais mesmo seis meses após a recuperação, e o uso de suplementos probióticos foi benéfico para ajudar esse grupo. De acordo com a pesquisa, mais análises sobre a ação direta dos probióticos na saúde pós-covid estão sendo feitas em diferentes países do mundo.

No entanto, há algumas recomendações que podem servir como base para a recuperação de todos. Entre elas, estão:

  • Descansar bem, já que o corpo se recupera durante o sono;
  • Evitar situações de estresse intenso – o hormônio cortisol, liberado quando estamos nervosos, causa inflamação no corpo todo;
  • Manter uma dieta saudável – rica em alimentos naturais, o que contribui para a recuperação do organismo.

Como a nutrição pode ajudar no alívio da síndrome pós-Covid e no fortalecimento da imunidade?

A nutrição ideal e a ingestão de nutrientes beneficiam o sistema imunológico, portanto, uma dieta adequada pode ajudar garantir que o corpo esteja em condições adequadas para derrotar o vírus – e também para contribuir para uma boa recuperação depois que a infecção acaba.

O cardápio de alguém que busca combater a Covid longa deve conter muitos alimentos naturais, e ser balanceado, com todos os macronutrientes: carboidratos, gorduras saudáveis (como as provenientes de castanhas e azeite) e proteínas, sejam elas de fontes animais ou vegetais. Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras são considerados inflamatórios, e por isso devem ser evitados.

Quando estarei curado da síndrome pós-Covid?

O tempo de recuperação é diferente para cada pessoa. O processo da cura não está necessariamente relacionado à gravidade do quadro inicial da doença ou se há comorbidades não relacionadas ao vírus. Se ocorrerem sintomas novos ou contínuos que causam preocupação ou o impossibilitam de manter uma rotina normal, o recomendado é procurar aconselhamento e apoio médico.

Conteúdos relacionados

Em tempos de coronavírus, fortaleça sua imunidade

Dicas para cuidar da mente durante a pandemia

Portadores de Miastenia podem tomar as vacinas contra a COVID-19?

Referências


Covid-19 e influenza: como conseguir diferenciar?

Desde o início de 2022, o Brasil enfrenta o agravamento da pandemia de Covid-19 devido à disseminação da variante Ômicron, com alto potencial de transmissão. Ao mesmo tempo, uma epidemia de gripe causada pela variante H3N2 do vírus influenza também tem afetado país. Ambas doenças têm sinais e sintomas parecidos, além da mesma forma de contágio. Continue a leitura e saiba como é possível diferenciar Covid-19 e influenza.

Sinais e sintomas da Covid-19 e influenza: quais as semelhanças e diferenças?

Tanto a Covid-19 quanto a gripe causada por influenza são doenças causadas por vírus, portanto altamente contagiosas, e que afetam principalmente o sistema respiratório. Com isso, o quadro gripal causado por ambas pode confundir o diagnóstico. Mas há sinais e sintomas específicos de Covid-19 e influenza, que variam de acordo com o tipo do vírus e com a evolução da doença em cada pessoa.

  • Covid-19

Causada pelo novo coronavírus, cerca de 80% dos casos correspondem a pacientes assintomáticos ou com sinais e sintomas leves, sobretudo aqueles com esquema vacinal completo. Já 20% dos infectados precisam de internação devido a complicações da doença. Veja os sinais e sintomas de Covid-19, de acordo com as variantes mais comuns no Brasil:

Vírus original – essa cepa, mais incidente no começo da pandemia, pode causar febre, tosse seca, cansaço, perda do paladar e/ou olfato. Com menos frequência, é possível ocorrer inflamação na garganta, dor de cabeça, irritação nos olhos, erupções cutâneas e diarreia. Os casos mais graves são associados a falta de ar, dor no peito, perda da fala ou mobilidade e confusão mental. 

Variante Delta – febre, tosse persistente, coriza, espirros, dor de cabeça e dor de garganta. A cepa apresenta evolução rápida e alto risco de hospitalização, sobretudo entre as pessoas não-vacinadas.

Variante Ômicron – cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta. A maior parte dos casos têm sido relatados como leves, porém altamente transmissível e com grande número de mutações.

Os casos sintomáticos de Covid-19 levam de cinco a 14 dias após a infecção para se manifestarem.

  • Influenza

São três tipos de vírus influenza conhecidos por infectar seres humanos: A, B e C, sendo que o A e o B são responsáveis por causar epidemias de tempos em tempos, em diversas partes do mundo. O tipo A é o mais conhecido, sendo dividido em duas principais variantes: H1N1 e H3N2. Esta última tem sido responsável pela epidemia de influenza em algumas regiões do Brasil desde o início de 2022.

Todos os tipos de influenza, incluindo o H3N2, causam sinais e sintomas semelhantes, que podem ser:

  • Febre alta e súbita, logo no início da infecção;
  • Inflamação na garganta;
  • Tosse, que pode durar de uma a duas semanas;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no corpo e articulações;
  • Mal-estar;
  • Calafrios;
  • Coriza;
  • Perda de apetite;
  • Irritação nos olhos;
  • Diarreia e/ou vômitos, principalmente em crianças.

Os casos sintomáticos se manifestam entre três a cinco dias após a infecção.

Como confirmar o diagnóstico da Covid-19 e influenza?

As semelhanças entre os quadros gripais da Covid-19 e influenza não permitem que o diagnóstico seja feito apenas com base no exame clínico e histórico de saúde do paciente. Para confirmar ou não a presença das doenças, é necessário realizar testes específicos. Confira a diferença entre eles:

  • RT-PCR – é considerado o teste padrão-ouro pela Organização Mundial da Saúde para detectar a presença do coronavírus. O exame é colhido por meio de um swab, introduzido no nariz ou garganta, e deve ser feito entre o terceiro e sétimo dia após o início dos sintomas.
  • Antígeno – o exame acusa a infecção ativa pela Covid-19 e é mais rápido e simples que o RT-PCR, sendo uma alternativa viável principalmente em locais com altos números de casos, onde há unidades de saúde e laboratórios sobrecarregados. Também é realizado via swab e deve ser feito entre o quinto e sétimo dia após o início dos sintomas.
  • Sorológico – não é indicado para detectar a infecção ativa pela Covid-19, já que o exame detecta anticorpos somente depois de uma a duas semanas da contaminação. O objetivo do exame é saber se a pessoa já teve ou não a doença.
  •  Testes para influenza – existem dois tipos de teste para detectar influenza: o teste rápido, que acusa os tipos A e B, fica pronto em duas horas, mas possui menor sensibilidade; e o teste molecular para detecção de influenza A, que identifica também a cepa do vírus.
  • PCR multiplex – é como um RT-PCR para covid-19, mas que também é capaz de detectar os tipos de influenza.

É possível estar infectado com Covid-19 e influenza ao mesmo tempo?

Sim, uma vez que a forma de contágio é a mesma para ambas as doenças – contato com saliva, objetos contaminados e que são levados à boca, micropartículas suspensas no ar que contenham o vírus – é possível se infectar com Covid-19 e influenza ao mesmo tempo. Nesse caso, os sintomas serão simultâneos e não há diferenças tão notáveis.

Como prevenir o contágio da Covid-19 e influenza?

A vacinação é o método mais eficiente e seguro de impedir as formas graves das doenças, evitando complicações, sequelas, hospitalizações e a morte. A vacina contra a Covid-19 está disponível para todas as pessoas acima de 5 anos de idade. Já a vacina contra o vírus influenza protegem contra os tipos A e B, mas ainda não incluem a imunidade contra a variante H3N2. Outros cuidados para evitar o contágio e transmissão da Covid-19 e influenza são:

  • Uso de máscaras, sobretudo em locais fechados e na presença de outras pessoas;
  • Evitar aglomerações, principalmente em locais fechados e/ou com pouca ventilação;
  • Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel – ao entrar e sair de estabelecimentos, andar de transporte público e ao chegar em casa.

Conteúdos relacionados

Referências

5 Dicas para cuidar da mente durante a pandemia

O isolamento social trouxe diversas mudanças na rotina das pessoas. Praticamente tudo teve que ser adaptado para funcionar de alguma forma dentro de casa, do trabalho às brincadeiras com os filhos. É inegável que a união desses fatores diante de um cenário pandêmico cause um impacto na saúde mental, sendo fundamental procurar ajuda médica para reduzir ou prevenir tais condições.  

Confira dicas simples para que o seu dia a dia fique mais leve:

1. Sempre que puder, pratique atividades agradáveis

Meditação, artesanato, yoga, leitura, tudo isso contribui para o bem-estar físico e mental. Com o passar dos dias, o seu corpo se acostuma e passa a realizar de maneira mais natural.

2. Dê um tempo no excesso de notícias

A gente sabe que se manter informado, independente do assunto, é necessário para lidar com certas situações, no entanto, é preciso saber filtrar e confirmar a veracidade do conteúdo. Além disso, quando diminuímos a carga de notícias ‘pesadas’, nossa mente fica mais propensa a pensar positivo.

3. Coloque o corpo em constante movimento

Sem contar a redução do desânimo, o exercício físico tem o poder de liberar hormônios que proporcionam uma sensação de alegria para quem o pratica. Comece aos poucos com uma caminhada, observando os horários com poucas pessoas nas ruas e, em seguida, parta para algo mais intenso, uma corrida ou até andar de bicicleta.

4. Mantenha contato com os amigos e familiares

Mesmo que ainda não seja possível juntar toda a família para comemorar um evento especial, não deixe de realizar chamadas por vídeo ou até por telefone, demonstrando que você ainda se preocupa com o bem-estar de todos.  

5. Boa alimentação e boa noite de sono são primordiais

Um equilíbrio emocional pode ser facilmente alcançado quando se tem a inserção de 2 elementos básicos: uma refeição saudável aliada a uma noite de sono bem dormida, entre 7 e a 9 horas, promovendo assim uma diminuição da ansiedade.  

É importante lembrar que esse é um momento de reflexão, de pensar não somente em nossa própria saúde, mas também de conhecer melhor quem está do seu lado, a fim de buscar soluções que deem certo a longo prazo. Enquanto a pandemia não chegar ao fim, procure não se cobrar tanto, a sua mente certamente vai agradecer.

https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2020/03/7-dicas-para-cuidar-da-sua-saude-mental-em-tempos-de-pandemia.html

Volta às aulas em segurança para todos

Seguir os protocolos de segurança é necessário para proteger toda a família

A volta às aulas presenciais pode gerar muita preocupação e incertezas aos alunos e familiares. No momento, as medidas preventivas são a melhor forma de prevenção e todos têm um papel importantíssimo no cumprimento de todas elas.

Cabem às escolas preparar os ambientes para receber os alunos e profissionais em segurança, fazendo adaptações nas estruturas físicas, definindo as novas rotinas e controlando o uso de máscaras, assim como medindo a temperatura de todos na entrada.

Aos pais e responsáveis, cabe o papel de conscientizar os alunos sobre a importância de seguir todos os protocolos, além de reforçar os procedimentos de lavagem e higienização das mãos e distanciamento social nas escolas.

É importante ficar atento a outros detalhes. Lembre a criança de levar sua própria garrafinha d’água para as escolas, seu próprio lanche e oriente os pequenos a não trocarem nem emprestarem materiais escolares com seus coleguinhas.

Em casa, os pais e responsáveis ficam, ainda, com uma lição de casa. É muito importante monitorar a saúde dos estudantes e ficar atento a qualquer sintoma de síndromes gripais. Outro ponto importante é redobrar a atenção com a boa alimentação e hábitos saudáveis.

É comum, depois de tanto tempo de isolamento, que as crianças tenham mudado de estilo de vida, ficando mais expostas ao sedentarismo e ao consumo de alimentos industrializados. Agora, na volta às aulas presenciais, é importante retomar hábitos saudáveis para manter alta a imunidade das crianças e adolescentes, não apenas para protegê-las do coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, muito comuns de se espalharem nas escolas

Enquanto a vacinação contra a Covid-19 não se estende a toda população, é preciso ficar de olho nas outras vacinas. Antes de organizar os materiais escolares, é necessário deixar a carteirinha de vacinação em dia e imunizar as crianças contra gripe e sarampo, por exemplo.

Se ainda houver alguma dúvida ou preocupação na volta às aulas, não deixe de consultar um pediatra de confiança!

Portadores de Miastenia podem tomar as vacinas contra a COVID-19?

De acordo com dados epidemiológicos mundiais de distúrbios neuromusculares, a estimativa é 1,5 mil novos casos por ano de Miastenia Gravis no Brasil

A Miastenia Gravis é uma patologia autoimune que afeta a comunicação entre o sistema nervoso e os músculos, a junção muscular. Atualmente, São Paulo representa 28% de pacientes com a doença, de difícil diagnóstico e sem cura, é caracterizada pela fraqueza muscular nos braços e pernas, queda das pálpebras, visão dupla e dificuldade para falar, mastigar e engolir. 

De acordo com o Ministério da Saúde, 25% dos miastênicos apresentam somente os sintomas oculares, como ptose (pálpebra caída) e visão dupla. Já os que têm sintomas mais leves e generalizados nos músculos oculares, nas pernas e braços correspondem a 35% dos casos. Os mesmos sintomas em graus moderados e graves, mas acompanhados de fraqueza nos músculos da região bulbar – que afetam a fala e a deglutição – representam 20% dos casos.

“A pandemia de COVID-19 gerou muitas dúvidas sobre a imunização, já que os portadores podem ser considerados do grupo de risco. Apenas os que apresentam sintomas oculares, sem sintomas em outras regiões e que não fazem uso de corticoides e imunossupressores são considerados exceção”, explica o médico neurologista e diretor científico da Associação Brasileira de Miastenia Gravis (ABRAMI), Eduardo Estephan.

O tratamento consiste, na maioria dos casos, no uso de corticoides ou imunossupressores, medicamentos que afetam a imunidade e, consequentemente, a resposta vacinal. Segundo o especialista, “ainda não se sabe o quanto essas medicações podem diminuir o efeito da vacina, já que não há estudos científicos com esse grupo de pacientes. Quanto aos pacientes timectomizados, provavelmente, o sistema imunológico deles não é tão afetado quanto o dos imunossuprimidos, mas também pode haver um efeito menor da vacina. De qualquer forma, a recomendação é que os portadores de Miastenia Gravis tomem a vacina, embora saibamos que nos pacientes imunossuprimidos o efeito dela pode ser menor”, esclarece. 

O médico observa ainda que é fundamental prestar atenção no momento certo de tomar a vacina. Algumas pessoas apresentam uma reação vacinal com sintomas leves, como dor de cabeça e na região onde foi feita a aplicação. Essas reações duram de um a dois dias e são transitórias, mas podem levar a piora dos sintomas miastênicos enquanto durarem, como pode acontecer com qualquer inflamação. Por isso, recomenda-se que qualquer vacina seja tomada no momento que o paciente estiver bem compensado da doença, e a abordagem desse tema com o médico que faz o acompanhamento do paciente é muito importante.

Ainda segundo ele, muitos miastênicos têm receio de que o estímulo imunológico piore com a vacina. A Miastenia Gravis ou adquirida é uma doença autoimune, diferente da Miastenia Congênita. Contudo, a maioria das vacinas existentes já é  administrada em pessoas com Miastenia Gravis – exceto as que são feitas com vírus vivos para quem usa imunossupressor – e não parece haver frequentes eventos dessa natureza.

“O ideal é conversar com o médico que esteja acompanhando o caso para que se considere o melhor momento de tomar a vacina”, recomenda o Dr. Eduardo. Vale lembrar que os imunossuprimidos fazem parte do terceiro grupo, que inclui pessoas com morbidades, sendo que a vacinação desse grupo será posterior a dos profissionais de saúde, idosos e indígenas.

Sinovac/Butantan ou AstraZeneca/Fiocruz?

As duas vacinas disponíveis no Brasil são as do Laboratório Sinovac/Instituto Butantan e da AstraZeneca/Fiocruz. A vacina da Sinovac/Butantan usa o vírus inativado, ou seja, morto por processos químicos.  A vacina da AstraZeneca/Fiocruz usa outro método, um vetor viral (adenovírus) geneticamente modificado que contém uma “mensagem” no código do vírus. Ela é enviada ao sistema imunológico, que a reconhece e começa a produção de proteínas para estimular as defesas. 

Sendo assim, ambas não usam vírus vivos como agente imunizante (o vírus contido na vacina da AstraZeneca/Fiocruz é apenas um vetor), portanto podem ser administradas em miastênicos, incluindo os que fazem uso de imunossupressores.  Mesmo os que já tiveram a COVID-19 devem ser vacinados para evitar casos de reinfecção, já que ainda não se sabe o tempo de cobertura da imunização. A recomendação dos especialistas para quem foi infectado é que aguarde o período de quatro semanas a partir da data do primeiro sintoma, para que não seja confundido com uma possível reação vacinal. 

De acordo com o Dr. Eduardo, menos de 1% dos imunizados apresentou efeitos adversos, como fadiga, febre, coceira, dores no corpo e na região da aplicação. “Dessa forma, mesmo que a fraqueza muscular se manifeste após a primeira dose, vale a pena se imunizar, já que os sintomas são passageiros”, finaliza.

É fundamental lembrar que as duas vacinas devem ser administradas em duas doses para fazer efeito. O intervalo entre uma dose e outra é de 14 a 28 dias no caso da vacina do Butantan e de 12 semanas para a vacina da Fiocruz. Os especialistas recomendam ainda que os pacientes que fazem uso de imunossupressores fiquem em observação por uns 15 minutos após a aplicação da vacina, por precaução.

Dr. Eduardo Estephan – Médico neurologista do Ambulatório de Miastenia do Hospital das Clínicas e do Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital Santa Marcelina, ambos de São Paulo. 

Para mais informações sobre miastenia, acesse o site:
https://www.miastenia.com.br/abrami/

Informações para a imprensa 
VV4 PR – Comunicação e Estratégia
Valéria Vargas – RP – valeria@vv4pr.com.br – Tel: +5511 99286-0839


Em tempos de coronavírus, fortaleça sua imunidade

O novo Coronavírus mudou a vida de todo o mundo. Tem aqueles que não vão mais ao trabalho – ou por estarem trabalhando de casa, em home office, ou por terem perdido o emprego, ou ainda (os autônomos) porque nem adianta sair já que não tem para quem oferecer seus produtos e/ou serviços. Não tem mais trânsito de carros, nem muitas pessoas andando pelas ruas; não há multidões em eventos, festas, cultos religiosos.

Com exceção de quem atua nos serviços essenciais, todas as demais foram recomendadas a permanecer em casa. Sair só em caso de necessidade. É o chamado isolamento social. Para todas essas pessoas, resta a cada uma cuidar de si mesma. A meta é tentar não ser infectado com a COVID-19. Por isso, um dos pontos essenciais neste momento é dar atenção extra para reforçar sua imunidade.

Sabe como? O Dr. Carlos Eduardo Miguel da Silva, médico intensivista (aquele profissional que atua em UTI) e gastroenterologista, da Santa Casa de Porto Ferreira (SP) e da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Porto Ferreira, detalhou o que as pessoas devem fazer para fortalecer sua imunidade, sem sair de casa.

1)  Alimentação: Procure ter uma dieta equilibrada e regular. Ou seja, nada de “pular” refeições. Deve-se consumir carboidratos, proteínas e lipídios (gordura), com uma farta dose de frutas e legumes frescos. Já alimentos processados e frituras devem ser evitados, assim como não consumir em excesso açúcar e sal.

A nutrição balanceada, pela quantidade de vitaminas e sais minerais, é a base para uma boa imunidade, porque equilibra e mantém a saúde do corpo. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é a ingestão diária de 400 gramas de frutas, verduras e legumes.

2)  Hidratação: Beber água durante todo o dia é fundamental para a boa imunidade. Os processos fisiológicos, como digestão e circulação, precisam da água que consumimos, assim como na manutenção da temperatura corpórea.

A quantidade varia de acordo com a faixa etária e o clima (temperatura) de onde vivemos, mas são de 2 a 2,5 litros de água, em média, por dia para um adulto em condição normal de saúde. Para idosos, a recomendação é beber em torno de 1,5 a 2 litros de água diariamente.

O consumo de sucos naturais e chá (preferencialmente sem açúcar) está liberado, mas o ideal é que não substituam totalmente a água filtrada.

3)  Atividades físicas: O sedentarismo deve ser combatido, principalmente no atual contexto de isolamento. “Exercícios, principalmente os aeróbicos”, aumentam bastante a imunidade”, diz o Dr. Silva.

Fazer esteira e pedalar na bicicleta ergométrica, para quem tem os aparatos em casa, são boas pedidas. Na ausência deles, é possível praticar em espaço reduzido atividades como tai chi chuan, yoga, dança e vários tipos de ginástica. Para facilitar a prática, recorra aos aplicativos de atividades, muitos deles disponíveis gratuitamente para serem baixados no celular ou até para ser acompanhados por vídeo pela internet no computador (veja aqui algumas sugestões – linkar com o post anterior).

4)  Exposição solar: Os raios solares ativam a Vitamina D presente na nossa pele. Vários estudos indicam que a Vitamina D, além de sua ação no metabolismo do Cálcio e na formação óssea, tem efeitos imunomoduladores, ou seja, interage com algumas células do sistema imunológico.

Para ativar a Vitamina D, o recomendado é expor grande parte do corpo (pelo menos braços e pernas) sem protetor solar ou qualquer tecido por cerca de 20 minutos diariamente. A exposição deve, preferencialmente, ocorrer entre 10h e 16h, período com maior abundância de raios UBV, que são os responsáveis pela ativação da Vitamina D.

5)  Manutenção de tratamentos: O Dr. Carlos Silva destaca que pacientes que fazem uso de tratamentos, incluindo medicamentos de uso contínuo, devem mantê-los. “Um diabético mal controlado, por exemplo, é imunodeprimido e precisa controlar seus níveis de glicemia. Aquele que tem controle dos níveis glicêmicos não tem esse problema”, diz. O especialista avisa que os diabéticos fazem parte do grupo de risco para a COVID-19 quando estão com a doença mal controlada.

6)  Obesidade: Os obesos são mais suscetíveis a infecções, principalmente bacterianas, mas também as infecções virais, avisa o médico intensivista. Em tempo de isolamento, é comum perder o controle diante de guloseimas e, consequentemente, engordar. Portanto, o momento é não descuidar do peso corporal.

7)  Estresse crônico: Num contexto de retração social, as pessoas são mais suscetíveis a sofrer de estresse crônico – é aquele mais constante no dia a dia; diferente do estresse agudo, causado por alguma situação traumática, mas passageira. “O estresse crônico inibe as células de defesa do organismo, impactando negativamente na imunidade”, avisa o Dr. Silva. Isso pode acontecer com qualquer pessoa em momentos como o que vivemos atualmente. Nos Estados Unidos, por exemplo, houve um aumento de 34% da venda de antidepressivos, resultado do isolamento social durante a quarentena.

8)  Saúde mental: Cada um deve se esforçar para manter sua saúde mental adequada para impactar positivamente a própria imunidade, de acordo com o Dr. Silva. Para isso, ele sugere leitura de livros ou fazer algum curso online.

9)  Espiritualidade: Exercícios de relaxamento ou meditação tem surtido bons efeitos, trazendo conforto espiritual, assim como a própria fé em algo. Isso ajuda indiretamente a imunidade.

“Costumo dizer que precisamos olhar um paciente de forma holística, considerar os aspectos físicos, mentais e espirituais”, comenta o Dr. Carlos Silva, que também atua no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (CAIS) de Santa Rita do Passa Quatro (SP).

A atual pandemia tem tido um forte impacto em grande parcela da população, principalmente para quem pode estar em uma situação financeira mais delicada e sem boas perspectivas de futuro.

Numa situação assim, a pessoa pode não estar se alimentando bem, pode ficar deprimida e sem vontade de fazer coisa alguma. Isso acaba impactando negativamente a imunidade. Ter esse conhecimento ajuda a compreender porque nenhum aspecto humano deve ser ignorado. Além disso, serve como alerta para saber o que devemos combater, entre nossos sentimentos, para conseguirmos manter nossa imunidade em alta.

Fontes:

https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#como-se-proteger

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000100007

Dicas de como praticar atividade física em casa

Como praticar atividade física em casa na quarentena?

Não faltam memes que mostram o antes e o depois da quarentena, com o objetivo de combate ao novo Coronavírus, a qual estamos vivendo neste primeiro semestre do ano. O isolamento social nos distanciou de atividades que fazíamos de forma cotidiana – como a caminhada até a estação do Metrô ou ao ponto de ônibus na ida e na volta do trabalho, ou para ir até a padaria, supermercado, na casa do amigo no bairro.

Neste momento, ir à academia nem pensar – aliás, elas foram provisoriamente fechadas, assim como vários outros estabelecimentos comerciais para frear a disseminação da pandemia.

Os memes, obviamente, exageram: não será em 40 dias que uma pessoa vai da magreza à obesidade. Entretanto, não é difícil adquirir alguns quilos nesse período, já que o sofá acaba sendo o local mais convidativo para a pessoa que fica praticamente o dia todo dentro de casa. Isso sem contar que, na inatividade, hora ou outra dá vontade de mastigar alguma coisa. Por este motivo, praticar atividade física, mesmo que dentro de casa, é tão importante.

Movimente seu corpo!

Não sei para você, mas para maioria das pessoas ganhar peso é bem fácil, enquanto perder alguns quilos, muito desafiador!  O impacto de engordar não somente é sobre a roupa que deixa de cair tão bem ou até deixa de servir.

Além de poder mexer com nossa autoestima, tem uma série de doenças que costumam ser desencadeadas com o sobrepeso. “As pessoas que ignoram o ganho de peso fazem isso por sua conta e risco – risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, entre outras”, disse Christopher Murray, diretor do  Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

A declaração de Murray foi dada para a BBC em 2017, depois do estudo, no qual esteve envolvido, que foi publicado no The New England Journal of Medicine. O estudo analisou dados de 195 países de 1980 a 2015.

Uma das informações preocupantes é que cerca de 2 bilhões de crianças e adultos têm saúde comprometida como consequência ao excesso de peso. Para se ter uma ideia, em 2015, causas associadas ao sobrepeso provocaram a morte de 4 milhões de pessoas. O alarmante é que 40% delas não eram obesas, conforme a classificação clínica do IMC (Índice de Massa Corpórea).

A lista de doenças que apresentam riscos aumentados, como consequência do sobrepeso, é grande. Entre elas, está a Osteoartrite, principalmente no joelho e no quadril, como já falado neste post aqui. É que o ganho de peso corporal sobrecarrega a cartilagem entre as junções ósseas, levando-a a um desgaste. Quem já tem Osteoartrite e engorda pode ter uma piora da doença.

Mas, como praticar atividade física em casa?

A academia está fechada? O governo pediu para não ir aos parques, às ruas para uma caminhada, uma corrida ou para andar de bicicleta? Não tem problema, você tem opções para malhar em casa. Coloque uma música e simule corrida sem sair do lugar, faça abdominais, dance… A regra é só uma: mexa-se!

Não consegue praticar uma atividade física dentro de seu apartamento ou sua casa sem instruções de um professor? Isso não é desculpa, se você tem smartv, internet, computador ou celular. Há vários aplicativos que vão ajudar. Selecionamos alguns apps para Android e IOS, gratuitos ou pelo menos com uma versão de graça:

Nike Training Club: são 180 treinos gratuitos, desde yoga a exercícios de força, cardiovasculares e mobilidade, em vários níveis. Há inclusive treinos curtos que usam somente o seu próprio peso, focando em partes específicas do corpo. Permite registrar as atividades.

Desafio de 30 Dias de Fitness: tem foco em condicionamento físico, num formato de desafio, em que a intensidade vai aumentando em cada treino diário, para iniciantes e profissionais. É possível acompanhar o progresso.

Workout Trainner: com apelo motivacional através de áudios, há exercícios aeróbicos, localizados, de condicionamento físico e de levantamento de peso. Inclui treino de 7 minutos, desafios de fitness e até exercício de alta intensidade.

BTFit: são várias séries de treinamento em vídeo, como Mamãe Fitness, Bumbum na Nuca, Fresh Mind etc., com acesso disponível, além do celular, também pelo site, para quem prefere ver pela smartv ou tela do computador. Há ainda aulas coletivas, como de Mat Pilates, Yoga, Ballet, Cardio Dance.

7 Minute Workout Seven: alternativa para quem prefere exercícios rápidos, indicados para perder peso e melhorar o tônus muscular. Para praticar, só precisa de uma cadeira, uma parede e o peso do próprio corpo. Conta com um treinador virtual para motivar o usuário.

Treino Diário de Cardio: são treinos diários, com rotinas rápidas, que focam os principais músculos. Os exercícios são demonstrados por um personal trainner em vídeo, que conta com temporizador para facilitar o acompanhamento da rotina de treino.

Além dos aplicativos, profissionais estão utilizando outros canais (Facebook, Instagram, YouTube e seu próprio website), que geralmente são exibidos ao vivo, mas que depois ficam ali disponíveis para quem quiser acessar. Alguns cobram mensalidade, outros oferecem de graça, e há até quem solicite doação de R$ 10,00 para quem puder. São aulas de dança, ballet, yoga, treinamento funcional, pilates, alongamento, ginástica, entre outros.

Vale visitar: Exercício em Casa, Carol Borba, Pri Leite Yoga e Namu no YouTube; Yoga Popular no Facebook; Nós Treino Coletivo (@nostreino) e InPulse no Instagram.

E agora, você já está pronto para malhar e manter seu corpo saudável neste período de pandemia? Quem sabe você até acaba adotando uma rotina diária de exercícios no conforto do seu lar, depois que acabar o isolamento social!

E para mais informações sobre o novo coronavírus e formas de prevenção, acesse https://coronavirus.saude.gov.br/

Fontes:

https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1614362

https://www.bbc.com/portuguese/geral-40277679

https://revistaglamour.globo.com/Beleza/Fitness-e-dieta/noticia/2017/11/os-7-melhores-aplicativos-para-voce-malhar-no-conforto-do-lar.html