Luís Santos

“A Cellera nasce a partir do surgimento da oportunidade de aquisição do Laboratório Delta, que era parte dos ativos da Valeant (hoje Baush), quando iniciamos o processo de análise do ativo que se concretizou em maio de 2017. Essa aquisição surge a partir da minha proximidade, com o Victória/ Principia Capital Partners. Sabíamos que o investimento maior da iniciativa não era a aquisição em si, mas dos movimentos que teríamos adiante para entrarmos no seguimento de prescrição médica definido como o target do novo investimento.

Em 2018 é criada a Cellera e desta forma o valoroso Delta passa a ser uma divisão de genéricos e similares da recém-lançada farmacêutica. No mesmo ano ocorre a aquisição do Pamelor (Novartis) e do Benerva (Bayer), bem como assumimos os direitos no Brasil do Culturelle, o probiótico mais vendido no mundo. Foi nesse momento que materializamos nossa entrada no mercado de prescrição baseados em aquisições e parcerias.

Logo em 2019 finalizamos um acordo de promoção com a Jansen, que dobrou o tamanho da Cellera e nos colocou em posições de mercado muito expressivas. Na sequência veio a compra do Tylex (Jansen) e os novos acordos com Sanofi, Ferring e Servier. Durante este período, maturamos um modelo de negócios único e criamos uma base sólida de desenvolvimento. Por conta disso passamos de 100 milhões de faturamento em 2018 para 500 milhões em 2023 certamente o maior crescimento de mercado de uma farma nesse período.

Tudo isso com pessoas da mais alta competência e engajados com essa jovem Cellera e com um modelo de gestão com Compliance elevado e modelo de gestão único. Os próximos anos serão desafiadores, mas já temos no nosso pipeline que garantem nosso constante crescimento”.