Este material aborda a visão de duas especialistas, uma Gastroenterologista pediátrica e outra gastroenterologista, trazendo perguntas e respostas sobre o uso de probióticos.
O emprego de probióticos é essencial no tratamento das doenças digestivas, sejam infamatórias, metabólicas, funcionais ou neoplásicas. As cepas probióticas têm sido muito utilizadas não apenas com finalidades terapêuticas, mas também profiláticas.
O LGG (Lactobacillus rhamnosus GG) é a cepa probiótica com maior número de estudos controlados e randomizados, mostrando-se mais tolerante do que outros probióticos às condições adversas do trato digestivo.
O LGG atua por diferentes mecanismos, sendo capaz de aumentar a barreira epitelial, aderir à mucosa intestinal, excluir microrganismos patógenos, produzir substâncias antimicrobianas e modulas o sistema imunológico. Possui ação potencial em pacientes com diarreia aguda, colite pseudomembranosa, síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias, infecções respiratórias, dermatite atópica, doenças do trato urogenital e neoplasias.
Conclui-se que a única maneira de melhorar a disbiose é intervir na microbiota para torná-la mais saudável e simbiótica. Probióticos, probióticos, simbióticos e posbióticos tem sido utilizados para manipular a composição da microbioma e formulações especificas são uma importante parte da medicina de prevenção e também do tratamento de algumas doenças.
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Autoras:
Gastroenterologista pediátrica
Profa. Dra. Cristina Targa Ferreira – CRM-RS: 12.788
- Doutora em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
- Especialista em Gastroenterologia Pediátrica, em Endoscopia Pediátrica e em Hepatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedades Médicas Brasileiras;
- Chefe do Serviço de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio – Complexo Hospitalar Santa Casa;
- Professora adjunta de Gastroenterologia Pediátrica da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre;
- Presidente do Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Gastroenterologista
Profa. Dra. Maria do Carmo Friche Passos – CRM-MG: 18.599
- Professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais;
- Pós-doutorado em Gastroenterologia pela Universidade de Harvard;
- Coordenadora do Departamento de Eventos Científicos da Federação Brasileira de Gastroenterologia;
- Vice-presidente do Núcleo Brasileiro para Estudo do H. pylori;
Ex-presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologista