Um dos transtornos mais comuns na infância, o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) afeta o desenvolvimento da criança, tanto em casa quanto na escola, além de ter impacto social, emocional e cognitivo. O TDAH pode prevalecer até a idade adulta – entre 3,4% e 4,4% dos pacientes.
Atualmente, as diretrizes pedem que uma correta avaliação seja feita, para que o tratamento seja adequado e o paciente responda corretamente a ele. A recomendação é que seja feita uma abordagem multimodal, em que a escolha da medicação é influenciada por diversos fatores. Mas medicações com ação prolongada costumam ser mais utilizadas, por permitir administração apenas uma vez ao dia, tornando o tratamento mais privativo.
O metilfenidato (MPH) é o psicotrópico mais utilizado na psiquiatria infantil. Sua rápida absorção pelo sistema nervoso central reduz as manifestações clínicas do TDAH, tanto as mais evidentes quanto as menos evidentes. O MPH é recomendado como terapia de primeira linha em muitos países.
Cada paciente tem resposta e necessidades únicas com relação ao MPH. Por isso, é preciso uma abordagem personalizada no tratamento do TDAH. Cada formulação do MPH tem seu próprio perfil e diferenças com relação ao modo de administração. Cada dose é individualizada de acordo com o paciente. O aumento da dose pode ser em intervalo de uma semana, quando necessário.
Assim, o tratamento com MPH, com todas as suas formulações, concede benefícios para os pacientes com TDAH. A medicação ajuda com os principais sintomas e mantém essa melhora, inclusive os relacionados ao desempenho, domínio de atenção e funcionamento executivo. Além disso, o MPH ajuda no controle sintomático durante todo o dia do paciente.
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