Como controlar a gastrite nervosa

Gastrite nervosa: saiba o que é e como controlar

Níveis elevados de estresse e de ansiedade não abalam somente nosso emocional, nossa saúde mental, mas também podem desencadear uma crise de dispepsia funcional, popularmente conhecida como gastrite nervosa.

A gastrite nervosa é diferente dos outros tipos de gastrite, como a crônica, a aguda, a enantematosa e a eosinofílica, as quais são caracterizadas por um processo inflamatório no estômago. A gastrite nervosa, ao contrário, não causa inflamação.

O que faz com que a dispepsia funcional seja chamada de gastrite nervosa é em razão dos sintomas similares à clássica gastrite. Entre eles estão azia, queimação, aquela sensação de estômago cheio ou inchaço abdominal. Também é possível sentir dor constante ou em pontadas, enjoos, vômitos e arrotos frequentes; ou até perda do apetite e diarreia.

A gastrite nervosa pode surgir em qualquer fase da vida, mas principalmente em momentos de forte estresse ou ansiedade, como o que muitas pessoas estão sentindo neste período da pandemia de Covid-19, seja pelo isolamento social, seja pelo medo de contrair o novo coronavírus, ou ainda pela perda de entes queridos.

Como evitar a gastrite nervosa

Por se tratar de uma consequência de fatores emocionais, podemos evitar sofrer de gastrite nervosa ao cuidar de nossa saúde mental. Buscar ter uma vida saudável com momentos de prazer e de relaxamento é a melhor forma de manter distância dessa doença. Além disso, devemos tentar, ao máximo, controlar os fatores estressantes no nosso dia a dia.

Comece cuidando de sua alimentação. A dieta deve ser balanceada, independentemente da existência ou não de alguma doença. Verduras, legumes e frutas devem fazer parte do cardápio diário, além de grãos e proteínas. Dê preferência às carnes magras.

O Dr. Carlos Eduardo Miguel da Silva, médico gastroenterologista e intensivista da Santa Casa de Porto Ferreira e da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Porto Ferreira, no interior de São Paulo, frisa que a alimentação deve ser fracionada, ou seja, devemos comer pouca quantidade várias vezes no decorrer do dia. “Deve-se evitar longos períodos em jejum”, destaca ele.

No caso de preservar especificamente as paredes do estômago, não é recomendado o consumo de frituras e alimentos processados, assim como de comidas muito salgadas. Uma boa dica é reduzir a quantidade de sal no preparo dos alimentos, substituindo parte dele por ervas e sementes para deixar a comida mais saborosa. Açúcar em excesso é outro vilão à nossa saúde.

A hidratação não pode ser deixada de lado. Beba sempre muita água. Chás feitos de ervas (não os industrializados) sem açúcar são muito bem-vindos. Dê preferência às ervas com efeito calmante, como camomila, erva-cidreira (capim-limão) e passiflora.

Por outro lado, refrigerantes, sucos ácidos (cítricos) e café devem ser evitados, conforme a recomendação do Dr. Silva.

É bom lembrar também que o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, assim como o hábito de fumar, são prejudiciais.

Corpo e mente sãos

O combate ao estresse inclui a prática regular de atividades físicas, que faz bem para a saúde física e mental. Ao nos exercitarmos, há um aumento na produção de serotonina e endorfina, que são neurotransmissores relacionados à sensação de bem-estar.

Procure atividades que lhe dão mais prazer. Além das aeróbicas, que impactam positivamente nos sistemas cardiovascular e muscular, inclua aquelas voltadas mais para a mente, como yoga e meditação, por exemplo.

Da mesma forma, reserve um tempo em sua agenda para fazer o que gosta, procure cultivar um hobby.

Gastrite nervosa tem cura

As atividades físicas e alimentação balanceada valem no caso de a gastrite nervosa já estar instalada, mas não abra mão de procurar ajuda profissional. Nem sempre está sob nosso controle afastar por completo os fatores estressantes do cotidiano, mas podemos reforçar nossa capacidade de saber lidar com eles.

O médico gastroenterologista é o mais indicado para traçar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento, que costuma incluir medicamentos antiácidos ou os que reduzem a produção de acidez no estômago.

Com o diagnóstico em mãos, o paciente pode recorrer a um médico psiquiatra ou um psicólogo, que irão atuar na causa do problema. Geralmente, os sintomas físicos da gastrite nervosa são curados, quando o problema emocional é tratado.

Fontes:

https://www.globalcare.com.br/br/blog/indigestao-e-azia-podem-ser-sintomas-de-gastrite

https://www.vittude.com/blog/gastrite/

https://www.tuasaude.com/tipos-de-gastrite/

https://www.tuasaude.com/gastrite-nervosa/

https://www.posunifae.com.br/conheca-o-poder-dos-chas-calmantes-e-estimulantes/noticia/1784#:~:text=Erva%2Dcidreira%2C%20chamada%20tamb%C3%A9m%20de,crises%20de%20ansiedade%20e%20depress%C3%A3o.

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2018/10/4-motivos-pelos-quais-fazer-exercicio-fisico-e-bom-para-o-cerebro.html

7 dicas para prevenir a Diabetes

Você pode prevenir a Diabetes, entendendo seu risco e fazendo mudanças em seu estilo de vida. Os fatores de risco conhecidos incluem aumento de peso, pressão arterial, colesterol e triglicerídeos (gorduras no sangue).

Alterar os hábitos adquiridos por toda a vida não é fácil, mas vale a pena o esforço. Abaixo algumas dicas para ajudá-lo a reduzir seu risco de Diabetes.

Verifique o risco de diabetes.

Realize exames periódicos para verificar a possibilidade de você ser elegível para ter a doença. Caso já tenha pré-disposição, é preciso se atentar para não desenvolver condutas que aumentem o risco de adquirir a doença.  

Gerencie seu peso.

O excesso de gordura corporal, especialmente se armazenado em volta do abdômen, pode aumentar a resistência do organismo à insulina hormonal. Isso pode levar à Diabetes.

Exercite-se regularmente.

A atividade física moderada na maioria dos dias da semana ajuda a gerenciar o peso, reduzir os níveis de glicose no sangue e melhorar a pressão arterial e o colesterol.

Coma uma dieta equilibrada e saudável.

Reduza a quantidade de gordura em sua dieta. Coma mais frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras. Diminua o sal.

Limite a ingestão de álcool.

Muito álcool pode levar ao aumento de peso e pode aumentar a sua pressão arterial e os níveis de triglicerídeos.

Parar de fumar.

Os fumantes são duas vezes mais propensos a desenvolver diabetes que não fumantes.

Controle sua pressão arterial

 A maioria das pessoas pode fazer isso com exercícios regulares, uma dieta equilibrada e mantendo um peso saudável. Em alguns casos, você pode precisar de medicamentos prescritos pelo seu médico.

Reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Diabetes e doenças cardiovasculares têm muitos fatores de risco em comum, incluindo obesidade e falta de atividade física.

Consulte o seu médico para exames regulares.

À medida que envelhece, é uma boa ideia verificar regularmente seu nível de açúcar no sangue (glicemia), pressão arterial e níveis de colesterol no sangue.

Importância do tratamento dentário

Visitar regularmente o seu dentista é tão importante, quanto visitar o seu médico. Sua saúde bucal é uma boa janela para avaliar também sua saúde de forma geral.

Os dentes podem indicar sinais precoces de doenças, o que significa que o seu dentista pode ser o primeiro a diagnosticá-las. Aqui estão razões pelas quais o atendimento odontológico é vital para sua saúde:

Diversas doenças apresentam sinais orais. Essas condições incluem diabetes, leucemia, câncer bucal, câncer de pâncreas, doenças cardíacas e doenças renais dentre outras.

A falta de higiene odontológica pode levar a problemas como dor facial, alterações em outros órgãos e com a digestão. As bactérias podem se acumular quando os cuidados orais não são aplicados regularmente, o que pode levar à doença da gengiva.

Atendimento odontológico adequado também pode ajudar a evitar a cárie dentária. Isso não só previne cáries, mas também evita a perda de dentes em longo prazo.

Os cuidados básicos e regulares podem ajudar você a economizar no futuro. Com a simples escovação, o uso do fio dental e o enxágue bucal, você já está evitando grandes problemas dentários, que precisariam de procedimentos caros.

Quando você perceber como o cuidado oral é essencial para a sua saúde, você poderá torná-lo uma prioridade como parte de seu estilo de vida saudável.

Cuide de seus dentes e veja como a sua saúde de forma geral pode melhorar de forma progressiva.

A importância da mamografia

Uma mamografia é usada para detectar e diagnosticar sinais precoces de câncer de mama, produzindo imagens do tecido mamário que mostrarão qualquer atividade anormal. O exame pode mostrar alterações na mama até dois anos antes de um médico ou paciente poder senti-las.

A mamografia é um exame de raio-X em que a mama é colocada entre duas placas, para que o médico possa ter uma perfeita visualização.

Geralmente são realizadas duas chapas de cada mama. O exame vai detectar se há alguma alteração no tecido da mama, mesmo que muito pequeno.

Além da mamografia, os ginecologistas também recomendam uma ultrassonografia de mama. Um ultrassom da mama é um procedimento seguro e indolor que produz imagens dos seios, usando ondas sonoras. Realizar esse procedimento, além de sua mamografia convencional, permite que o seu médico avalie o fluxo sanguíneo ou a falta de fluxo em qualquer massa mamária. Em alguns casos, isso pode fornecer informações vitais no diagnóstico.

Existe um novo método para rastrear o câncer de mama, a tomossíntese mamária, também conhecida como mamografia 3D. Esse tipo de mamografia olha mais profundamente no tecido mamário, camada por camada, obtendo uma imagem mais detalhada e eficiente de cada mama.

Com a mamografia 3D, os médicos estão experimentando atualmente um aumento na detecção do câncer de mama de 38%, e reduziram as taxas de retorno de pacientes de 20 a 30%.

Atualmente, realiza-se a tomossíntese em adição à mamografia convencional, e não como substituta. Nas pacientes de alto risco, contudo, o novo exame não substitui a ressonância magnética quando houver indicação desta.

O diagnóstico precoce é a chave para salvar vidas e a nossa saúde está em nossas próprias mãos.

Como podemos ver, existem diferentes maneiras de detectar o câncer de mama no início. E a primeira delas é a cada mês fazer um autoexame, sentindo os seios com as pontas dos dedos em busca de caroços ou algo anormal. Um bom momento para fazer isso é durante o banho.

Uma em cada oito mulheres será diagnosticada com câncer de mama em sua vida, portanto precisamos fazer tudo que está em nosso alcance, para ajudar a diminuir esse número.

As mulheres devem se unir e incentivar umas às outras para realização desse procedimento. Cuide de sua saúde, não deixe de visitar o seu médico, e faça os exames de rotina todos os anos.

O que é uma alergia ao leite?

A alergia ao leite é uma condição na qual o leite e os produtos lácteos desencadeiam uma resposta inadequada do sistema imunológico.

Quando o leite é consumido, o sistema imunológico do corpo vê proteínas no leite como invasores perigosos e responde liberando substâncias para atacar estes invasores chamados anticorpos contendo a imunoglobulina E (IgE). Esses anticorpos desencadeiam a liberação de outros produtos químicos, como a histamina por exemplo. Essa reação exagerada do sistema imunológico leva a uma série de sintomas, variando de desconfortável a risco de vida.

Cerca de 80% das proteínas presentes no leite são encontradas na coalhada – a substância que forma pedaços duros no leite azedo – e os 20% restantes na parte aquosa do leite chamada soro de leite. Algumas pessoas podem desenvolver alergia ao leite quando o anticorpo da imunoglobulina E (IgE) não está envolvido e onde os sintomas se desenvolvem mais lentamente, chamado alergia ao leite não mediada por IgE.

Quão comum é a alergia ao leite?

A alergia ao leite de vaca é bastante comum em crianças pequenas, afetando cerca de 1 em cada 50 crianças. É muito menos comum em adultos, com até 1 em 200 com a condição. Uma alergia ao leite não deve ser confundida com a intolerância à lactose, que é uma intolerância alimentar e não uma alergia alimentar. A intolerância à lactose é a incapacidade de digerir o açúcar contido no leite, que é chamado de lactose.

Quais são os sintomas da alergia ao leite?

Os sintomas podem afetar qualquer uma das três áreas diferentes do corpo. Esses são:

A pele: pele com manchas vermelhas, comichão, inchaço da face e ao redor da boca.

Trato gastrointestinal: sensação de “estreitamento” na garganta, dor e cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia.

Trato respiratório: chiado, tosse ou falta de ar, um peito apertado, uma voz rouca, espirros, corrimento nasal, congestão nasal.

Algumas pessoas podem ter uma reação muito extrema chamada de anafilaxia. Essa reação alérgica grave causa inchaço das vias aéreas que levam aos pulmões, resultando em uma incapacidade de respirar. Isso pode ser acompanhado por uma queda na pressão arterial com o risco de inconsciência. A anafilaxia é uma emergência médica que requer tratamento urgente.

Como a alergia ao leite é diagnosticada?

Seu médico irá fazer algumas perguntas sobre os seus sintomas, como por quanto tempo eles levaram para se desenvolver após consumir produtos lácteos, quanto tempo duraram e quão severos eles eram.

Você também pode ser questionado se existe uma história familiar de alergias. Se houver suspeita de uma alergia envolvida, será encaminhado para testes específicos.

Nos casos em que os sintomas começaram rapidamente, um teste de picada na pele pode determinar se o leite era responsável. Uma pequena agulha é empurrada através de uma gota de leite e para dentro da pele. Se a área ficar inchada, vermelha e irritada, é provável que as proteínas do leite sejam a causa da alergia.

Entenda como prevenir e tratar o pré diabetes

Uma condição que acomete a mais de 40 milhões de brasileiros é o pré diabetes. A situação indica um alerta: os níveis de açúcar no sangue são considerados elevados e podem sobrecarregar a função da insulina do organismo, mas ainda não são altos o suficiente para serem considerados diabetes do tipo 2.

Tanto o pré diabetes quanto o diabetes tipo 2 são condições adquiridas, causadas pela combinação de fatores como propensão genética, sobrepeso, sedentarismo e má alimentação.

O pré diabetes é assintomático e pode durar de três a cinco anos. Para detectar a situação de alerta é preciso realizar um exame de glicemia. O indivíduo que apresenta entre 100 e 125 mg/dl em jejum pode ser considerado pré diabético. Para diabetes é preciso que o exame apresente um resultado acima de 126 mg/dl.

O diagnóstico de pré diabetes é um alerta para a sobrecarga do sistema insulínico, que pode fazer com que outros problemas de saúde apareçam, tais como o aumento da pressão arterial, disfunções renais e disfunções cardíacas.

Como prevenir e reverter o quadro de pré diabetes?

O indivíduo diagnosticado como pré diabetes deve passar por um processo de reeducação alimentar, que foque na redução de ingestão de gorduras, açúcares e sal. É preciso também aferir frequentemente a pressão arterial, porque a condição frequentemente está vinculada à hipertensão.

Outra forma de tratar e prevenir o pré-diabetes é a prática de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, por pelo menos uma hora, três vezes na semana. Isso porque os exercícios aeróbicos estimulam a oxigenação do sangue e o consumo calórico.

Em alguns casos o médico pode orientar também o uso de medicamentos para controlar os níveis de glicemia no sangue e auxiliar nas mudanças de estilo de vida.

Mulheres estão mais propensas ao diagnóstico de pré diabetes

As mulheres estão mais vulneráveis à condição por conta da síndrome do ovário policístico. Outro fator que pode colocar as mulheres em risco de pré diabetes são os distúrbios da tireoide.

Quem já apresenta algum quadro de disfunção hormonal deve se atentar ainda mais à alimentação. Quanto mais rica em alimentos hipercalóricos for a dieta, mais chances a pessoa tem de desenvolver outras doenças. Nesses casos, os médicos endocrinologista e ginecologista já devem indicar de antemão uma dieta hipocalórica, que ajuda a controlar as variações hormonais quando combinadas com o tratamento correto da disfunção.

O efeito do estresse no organismo

Dores no corpo ou de cabeça, cansaço excessivo, ganho ou perda repentina de peso, queda de cabelo e alterações da libido são sintomas preocupantes para muitas condições clínicas, mas você sabia que eles também representam sinais claros de um organismo sob forte estresse?

Quando estamos em situação de risco ou irritação, os músculos do corpo se contraem, a respiração fica mais rápida e menos profunda e a visão pode ficar tanto mais aguçada quanto turva. Esses efeitos são causados pela alta liberação de cortisol no organismo, o hormônio ligado ao estresse.

Em longo prazo, os efeitos do estresse no corpo e na mente podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardíacas, endócrinas, gastrointestinais nervosas, reprodutoras e até psíquicas. Essas doenças podem, inclusive, ser fatais.

E como combater o estresse?

Alguns fatores contribuem para o aumento do estresse e dos hormônios ligados a ele. Esses elementos podem ser momentâneos como um prazo a ser cumprido ou a frenagem brusca de um veículo, por exemplo.

Outros agentes, porém, podem ajudar o seu organismo a se autorregular e controlar a produção de hormônios ligados ao estresse. Dentre eles estão:

  • Alimentação rica em proteínas e fibras, com consumo moderado de carboidratos e de gorduras, principalmente as saturadas;
  • Prática regular de exercícios físicos, responsável pelo aumento da produção de hormônios ligados ao bem-estar e à felicidade;
  • A regulação do ciclo circadiano é procurar realizar as atividades cognitivas e físicas durante o dia e descansar durante a noite;
  • A redução do uso de aparelhos eletrônicos, principalmente à noite;
  • A adequação da rotina para que ela inclua atividades de lazer e divertimento;
  • A redução do consumo de álcool e drogas.

Caso você perceba que não está conseguindo controlar sozinho os seus níveis de estresse, é ideal procurar um médico e fazer um check-up. A partir daí o profissional poderá instruir sobre como melhorar a sua qualidade de vida e se manter bem. Lembre-se que não há nada errado em pedir ajuda e não hesite em fazê-lo sempre que for necessário. A sua saúde agradece.

A importância da vacinação

Era 1776 quando o pesquisador inglês Edward Jenner identificou o princípio da imunização, ao analisar a exposição de um garoto ao vírus da varíola bovina e, tempos depois, à versão humana da doença.

De lá para cá, a ciência e a medicina avançaram de forma intensa e surpreendente, a ponto de erradicarem diversos tipos de vírus que, por muito tempo, foram considerados letais.

As vacinas são feitas a partir de extrações de células incubadas e inativas de doenças contagiosas com o objetivo de fazer com que o sistema imunológico combata o agente causador de doenças.

A imunização é a forma mais eficaz de prevenir a manifestação do quadro clínico em um paciente, mas é também a maneira mais segura de evitar que epidemias se propaguem por toda a comunidade.

Quais doenças podem ser evitadas por vacinas?

Atualmente o Brasil, que é referência mundial em imunização, oferece 17 diferentes tipos de vacinas, capazes de prevenir a epidemia de mais de 20 doenças graves como o sarampo, a poliomielite, a rubéola e a hepatite.

Além dessas, comuns a crianças e adultos saudáveis, existem outras 10 vacinas desenvolvidas especificamente para a população imunodeficiente como os portadores de HIV.

Por que é importante manter o cartão de vacinas em dia?

Doença como a varíola, altamente contagiosa e letal nos séculos XVIII e XIX, foi erradicada por conta da imunização popular. No Brasil, casos de sarampo, poliomielite e rubéola não eram registrados no começo do século XXI. Por conta de diversas crenças, porém, apenas neste ano, foram registrados mais de 100 casos dessas doenças, principalmente nas regiões norte e nordeste do país.

Há quem acredite em teorias conspiratórias de que as vacinas são utilizadas para controle populacional, ou que podem causar doenças cognitivas como o autismo. Apesar desse tipo de informação se espalhar tão rápido, quanto uma epidemia de gripe, as vacinas são completamente seguras e são a melhor maneira de prevenir doenças.

Apenas crianças são vacinadas?

Não. As crianças são imunizadas com mais frequência porque têm organismos mais vulneráveis. Conforme crescemos, porém, nossos sistemas imunológicos já estão mais fortalecidos, o que exige apenas doses de manutenção das vacinas em períodos mais espaçados. Quando chegamos na terceira idade, porém, a redução natural na imunidade exige novos tipos de imunização.

A mutação dos vírus e o surgimento de novas doenças também é um fator que indica a necessidade de vacinação para todas as faixas etárias. É importante verificar se o seu cartão de vacinas está atualizado e procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa, caso não esteja. Lembre-se: a vacina não protege só a você, mas toda a comunidade.

Por que tomar multivitamínicos?

O organismo recebe a maior parte de seus nutrientes por meio da alimentação, regulação do sono e exposição à luz solar. Há alguns anos, porém, a medicina observou uma crescente deficiência de vitaminas em parte da população que poderia variar de acordo com a localização, faixa etária e estilo de vida. E assim surgiram os compostos multivitamínicos.

Tempos depois, atletas profissionais e amadores perceberam que fazer suplementação vitamínica auxiliava também no alcance de seus objetivos: muitos apresentaram melhora na performance e maior desenvolvimento muscular. E assim surgiu um novo mercado para os multivitamínicos: a suplementação esportiva.

Entenda abaixo quais são as indicações dos multivitamínicos e quem deve adotar a suplementação:

Quem deve tomar multivitamínicos?

Já foi comprovado que mulheres grávidas se beneficiam da suplementação de ácido fólico durante o período de gestação. Outro grupo que tem reais benefícios com o uso de multivitamínicos são os pacientes que sofrem de deficiência de absorção de vitaminas B e E, seja por conta de doenças hepáticas, intestinais ou realização de cirurgia bariátrica. Idosos também podem se beneficiar de compostos vitamínicos.

Atualmente discute-se muito sobre a reposição de vitamina D. Em países nórdicos, com invernos longos e escuros, como a Finlândia, por exemplo, que chega a ter apenas 4 horas de luz solar diária nos períodos mais frios, a suplementação de vitamina D se mostrou eficaz em proteger e fortalecer o sistema ósseo. No Brasil, porém, a reposição do nutriente é amplamente debatida, mas sem nenhuma literatura conclusiva.

Por que atletas fazem suplementação?

Em qualquer academia é muito comum encontrarmos atletas profissionais ou amadores que fazem uso de suplementos alimentares e compostos multivitamínicos. Embora muitos desses atletas tenham acompanhamento médico e nutricional, que recomende o uso desses suplementos, não é incomum encontrar pessoas que tomam suplementos por conta própria. O boca a boca, nesses casos, é o principal responsável pela popularidade desses produtos para o público que pratica esportes.

As principais razões pelas quais atletas buscam suplementação alimentar ou vitamínica é a recuperação muscular, o aumento de massa magra, a melhora na performance e as dietas altamente restritivas, que podem comprometer a ingestão e absorção de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Devo tomar multivitamínicos?

É sempre importante lembrar que mesmo os suplementos alimentares e multivitamínicos são medicamentos e, portanto, não devem ser utilizados sem o acompanhamento de um profissional de saúde responsável. Caso você deseje tomar multivitamínicos, o ideal é procurar uma junta médica composta por endocrinologista, neurologista, dermatologista e nutrólogo, que são os profissionais responsáveis por entender as razões pelas quais você talvez precise fazer uso desses compostos.

Após uma avaliação completa de seu quadro clínico, os especialistas indicarão quais nutrientes são necessários suplementar, para que você alcance seus objetivos – sejam eles, estéticos, físicos ou emocionais. Não utilize suplementos sem acompanhamento, apenas por indicação de colegas ou familiares, e fuja de produtos que não possuem regulamentação específica no Brasil. Dessa forma, caso você apresente reações adversas, será mais fácil identificar as causas e tratá-las.    

A felicidade e a saúde

Apesar de considerarmos a felicidade um conceito amplo e subjetivo, a ciência já conseguiu identificar a diferença que o bem-estar e a estabilidade emocional fazem na saúde das pessoas.

Estudos apontam que a redução dos níveis de estresse e o contentamento geral pode estimular a longevidade. Além disso, a felicidade pode fortalecer os sistemas imunológico e cardiovascular.

Para entender a diferença entre felicidade e prazer, precisamos entender a relação química que nosso organismo tem a essas emoções. Coisas, experiências e situações que nos desencadeiam a sensação de prazer fazem com que nosso organismo tenha um pico de dopamina.

Embora benéfico, o hormônio ligado ao prazer também está vinculado a vícios e compulsões. A sensação de prazer é passageira e, assim que a dopamina se estabiliza, buscamos, de alguma forma, recuperar aquela sensação. A “felicidade” da dopamina, portanto, vem sempre da recompensa.

Já a sensação de contentamento e bem-estar estável está vinculada à serotonina. O poder desse hormônio é tão grande que ele age em todo o organismo, não só no cérebro, como se acredita. O funcionamento correto do neurotransmissor no organismo é capaz de promover a sensação de saciedade, regulação do sono e do humor, além da redução nos sintomas da TPM e da enxaqueca.

Outro hormônio ligado à felicidade e ao bem-estar é a endorfina, conhecido como o hormônio do esporte. Assim como a dopamina, que pode causar compulsões, a endorfina é um hormônio aditivo, que produz uma sensação de euforia quando liberado, o que normalmente acontece quando praticamos exercícios físicos – principalmente os aeróbicos. Isso se dá porque a endorfina também é capaz de reduzir a sensação de dor e atua como um analgésico natural.

Em suma, quanto mais ativos nós somos, mais o organismo produz endorfina e, consequentemente, mais resistentes nós nos sentimos. Além da prática de esportes, comer alimentos apimentados e cantar também auxiliam na produção do hormônio.

Por fim, um último hormônio vinculado à felicidade é a ocitocina, responsável pelo estabelecimento de vínculos emocionais. Também conhecido como o hormônio do amor ou do sexo, a ocitocina é liberada principalmente por meio do contato físico como o abraço, beijo, cafuné e afins. Mas dar presentes também pode fazer com que o organismo libere ocitocina. De toda forma o hormônio é responsável pela sensação de conforto e segurança emocional vinda de vínculos estabelecidos.

Em resumo, pessoas felizes possuem níveis equilibrados dos quatro hormônios, o que é refletido na qualidade do sono, alimentação, prática de exercícios físicos e relacionamentos saudáveis. E aí, você é feliz?