ADHD
29/07/2024
Cristo Redentor em laranja é marca da conscientização sobre o TDAH

O maior símbolo do Brasil, o monumento ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ficou laranja. Na noite de 13 de julho, Dia Mundial do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o Cristo Redentor foi iluminado com a cor que marca o mês de conscientização sobre a doença.

A ação faz parte da campanha “TDAH Além dos Rótulos”, promovida pelo Movimento Dislexia TDAH GABCD, e que conta com apoio Cellera Farma. Alessandra Caturani Wajnsztejn, neuropsicóloga e coordenadora do movimento, agradeceu ao apoio do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor. “Eles entenderam a nossa causa e deram todo suporte para que essa ação histórica acontecesse”, afirmou.

Caracterizado por padrões persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade que interferem no funcionamento diário e no desenvolvimento pessoal impactando a vida do indivíduo, o TDAH precisa ser diagnosticado por médicos ou psicólogos especializados. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até 2022, a prevalência de TDAH era estimada em 7,6% em crianças e adolescentes brasileiras com idade entre 6 e 17 anos, em 5,2% nas pessoas de 18 a 44 anos e 6,1% entre maiores de 44 anos apresentando sintomas do transtorno.

A campanha “TDAH Além dos Rótulos” conta ainda com outras ações de conscientização, como uma história em quadrinhos da Turma da Mônica que ajuda no esclarecimento da população. O gibi, que ganhou uma versão na língua de sinais, está disponível na internet (link aqui). O objetivo da campanha e de todas as suas ações, como a edição do gibi pela Maurício de Sousa Produções e a iluminação do monumento ao Cristo Redentor, é conscientizar sobre o TDAH, uma vez que o diagnóstico tem de ser feito em etapas.

Se houver suspeita de que uma criança ou adulto possa ter TDAH, é recomendado buscar a avaliação e orientação de profissionais especializados, que levarão em consideração a avaliação abrangente dos sintomas e do impacto funcional. Cada caso é único, e o diagnóstico deve ser baseado em informações individualizadas e precisas. Existem tratamentos e cuidados que ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente com o transtorno.

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