Dor de Cabeça: entender para combater.
Cefaleia é o termo técnico para a popular ‘dor de cabeça’, uma condição muito comum que atinge inúmeros brasileiros das mais variadas idades. Pode se apresentar sem nenhum sinal aparente ou por meio de sintomas como sensibilidade à luz, náuseas, entre outros, provenientes de doenças e condições médicas. Hoje em dia existem diversos tipos de cefaleia, classificadas conforme a origem da dor. Entre as principais, se destacam:
Enxaqueca
Caracterizada por uma dor crônica que aumenta pouco a pouco em um dos lados da cabeça, sendo também facilmente reconhecida por uma constante aversão à luz e ao som. Com a visão comprometida pela crise de enxaqueca, o paciente pode ser acometido de náuseas e vômitos. Refeições desreguladas, o abuso do café ou a prática exagerada de atividades físicas são importantes causas do distúrbio, sem falar na ingestão de alimentos gelados ou gordurosos.
Cefaleia Tensional
A famosa ‘cabeça pesada’ está relacionada a dores moderadas que não necessariamente atrapalham uma rotina de trabalho, por exemplo. Outro fator bem característico da cefaleia tensional é que não há indícios de outros sintomas causados pela mesma, apenas o incômodo em si, cujos motivos se alternam entre desequilíbrios emocionais e o estresse do dia a dia.
Cefaleia em Salvas
Menos frequente, porém, é uma das mais intensas. Geralmente ocorre no período noturno, na região dos olhos e pode durar entre minutos ou horas. Além dos olhos avermelhados e lacrimejantes, esse tipo de cefaleia provoca congestão nasal e o declive das pálpebras. Pesquisas apontam que problemas no hipotálamo, cuja função é controlar a temperatura e o próprio sono, são fatores determinantes para o surgimento da doença.
Tratamento da Cefaleia
Tudo vai depender de qual tipo de cefaleia a pessoa possui. Muitas vezes a intervenção pode ser apenas realizar massagens para aliviar a tensão do corpo ou exercícios de alongamento e relaxantes como yoga e meditação, porém muitos casos têm a necessidade de um tratamento multidisciplinar em que são incluídos também medicações para tratar ou prevenir as crises.
Independente da intensidade da cefaleia, o importante é verificar como isso tem afetado o funcionamento do corpo, sendo imprescindível o contato com um médico neurologista qualificado para uma profunda avaliação e conduta médica
Referências:
http://associacaopaulistamedicina.org.br/noticia/1905-dia-nacional-de-combate-a-cefaleia