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Quais os principais tipos de dor de cabeça?

Apesar de muitas vezes serem tratadas como um quadro único, há diferentes tipos de dor de cabeça. Os principais são a enxaqueca, a cefaleia do tipo tensional, a cefaleia em salvas e a cefaleia crônica diária. De modo geral, a dor de cabeça é caracterizada por toda e qualquer dor localizada na região craniana (testa, têmporas e parte de trás da cabeça).

Elas se diferenciam em relação à frequência, ao local que é afetado pela dor, às causas do problema e aos tipos de tratamento. A seguir, confira algumas das características específicas de cada uma

Tipos de dor de cabeça e as principais diferenças entre eles

Enxaqueca – a dor é de intensidade média a forte e se manifesta como uma pulsação. Pode ser incapacitante e acontecer em um lado somente ou em ambos os lados da cabeça, afetando também as têmporas. Entre os gatilhos para que o quadro apareça estão cansaço, estresse, consumo de bebidas alcoólicas e variações extremas de temperatura.

Cefaleia do tipo tensional – é considerada o tipo de dor de cabeça comum. Apresenta-se em força leve a moderada e costuma ser sentida em toda a cabeça. Remédio analgésico e repouso são suficientes para curar o quadro.

Cefaleia em salvas – menos frequente, a cefaleia em salvas é um tipo de dor de cabeça caracterizada por crises agudas, que duram entre 15 e 180 minutos, e podem se manifestar diariamente por semanas a meses. Os pacientes geralmente vivem períodos sem dores, o que torna a condição mais difícil de diagnosticar.  

Cefaleia crônica diária – o quadro é caracterizado por dores de cabeça que ocorrem ao menos 15 dias ao mês. Esse tipo de dor de cabeça é uma evolução das outras formas, que aumentam de frequência gradativamente por uso exagerado de analgésicos para dor.

Dores de cabeça secundárias – as dores de cabeça secundárias estão relacionadas a outras condições médica, como:

  • Ferimento na cabeça;
  • Pressão alta (hipertensão);
  • Doença dos vasos sanguíneos do cérebro;
  • Uso excessivo de medicamentos;
  • Tumores;
  • Congestão sinusal.

O que causa a dor de cabeça?

Os diferentes tipos de dor de cabeça são causados por sinais que interagem entre o cérebro, os vasos sanguíneos e os nervos, que têm o papel de enviar o sinal de dor ao cérebro. Os quadros, especialmente a enxaqueca, tendem a ser hereditários. Crianças que sofrem com esse tipo de dor de cabeça geralmente têm pelo menos um dos pais que também passa pelo problema.

Como prevenir a dor de cabeça?

Para a prevenção de todos os tipos de dores de cabeça, o ideal é descobrir o que as desencadeia. Os gatilhos são muito específicos para cada pessoa e cada tipo de dor – o que causa enxaqueca em alguém, por exemplo, não muda nada na rotina de outro.

Depois de determinar seus gatilhos, você pode evitá-los ou minimizá-los. Por exemplo, você pode descobrir que cheiros fortes o despertam. Evitar perfumes e produtos aromáticos pode fazer uma grande diferença na quantidade de dores de cabeça que você tem. O mesmo se aplica a outros gatilhos comuns, como alimentos incômodos, falta de sono e má postura.

Muitas pessoas, no entanto, não são capazes de evitar os gatilhos ou são incapazes de identificá-los. Nesse caso, muitas vezes é necessária uma abordagem multidisciplinar personalizada com um médico especialista em cefaleia, que poderá indicar tratamento medicamentoso, psicoterapia, fisioterapia, entre outras terapias adequadas para cada paciente.

Quando procurar um médico para dor de cabeça?

A orientação oficial da Sociedade Brasileira de Cefaleia é procurar um médico para tratar a dor de cabeça quando ocorrer três episódios do quadro, com a necessidade de uso de analgésico, entre o período de um mês. Se esse for o caso, um médico neurologista deve ser procurado.

Existe tratamento para a dor de cabeça?

O tratamento depende do tipo de dor cabeça e deve ser individualizado, de acordo com cada quadro do paciente. As abordagens mais comuns são:

Mudança comportamental – para alguns casos, evitar os gatilhos específicos – como estresse, cheiros fortes, cansaço – e até mudanças na rotina, incluindo uma alimentação balanceada e exercícios físicos.

Tratamento medicamentoso – para a maioria dos pacientes, são necessários analgésicos com cafeína e tempo de repouso para que o incômodo passe. Nos casos mais graves e crônicos, de dores intensas, os médicos podem prescrever triptanos. Se a frequência de crises for alta, antidepressivos, ansiolíticos ou anticonvulsivantes também são opções de tratamento.

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Referências