A importância da vacinação

Era 1776 quando o pesquisador inglês Edward Jenner identificou o princípio da imunização, ao analisar a exposição de um garoto ao vírus da varíola bovina e, tempos depois, à versão humana da doença.

De lá para cá, a ciência e a medicina avançaram de forma intensa e surpreendente, a ponto de erradicarem diversos tipos de vírus que, por muito tempo, foram considerados letais.

As vacinas são feitas a partir de extrações de células incubadas e inativas de doenças contagiosas com o objetivo de fazer com que o sistema imunológico combata o agente causador de doenças.

A imunização é a forma mais eficaz de prevenir a manifestação do quadro clínico em um paciente, mas é também a maneira mais segura de evitar que epidemias se propaguem por toda a comunidade.

Quais doenças podem ser evitadas por vacinas?

Atualmente o Brasil, que é referência mundial em imunização, oferece 17 diferentes tipos de vacinas, capazes de prevenir a epidemia de mais de 20 doenças graves como o sarampo, a poliomielite, a rubéola e a hepatite.

Além dessas, comuns a crianças e adultos saudáveis, existem outras 10 vacinas desenvolvidas especificamente para a população imunodeficiente como os portadores de HIV.

Por que é importante manter o cartão de vacinas em dia?

Doença como a varíola, altamente contagiosa e letal nos séculos XVIII e XIX, foi erradicada por conta da imunização popular. No Brasil, casos de sarampo, poliomielite e rubéola não eram registrados no começo do século XXI. Por conta de diversas crenças, porém, apenas neste ano, foram registrados mais de 100 casos dessas doenças, principalmente nas regiões norte e nordeste do país.

Há quem acredite em teorias conspiratórias de que as vacinas são utilizadas para controle populacional, ou que podem causar doenças cognitivas como o autismo. Apesar desse tipo de informação se espalhar tão rápido, quanto uma epidemia de gripe, as vacinas são completamente seguras e são a melhor maneira de prevenir doenças.

Apenas crianças são vacinadas?

Não. As crianças são imunizadas com mais frequência porque têm organismos mais vulneráveis. Conforme crescemos, porém, nossos sistemas imunológicos já estão mais fortalecidos, o que exige apenas doses de manutenção das vacinas em períodos mais espaçados. Quando chegamos na terceira idade, porém, a redução natural na imunidade exige novos tipos de imunização.

A mutação dos vírus e o surgimento de novas doenças também é um fator que indica a necessidade de vacinação para todas as faixas etárias. É importante verificar se o seu cartão de vacinas está atualizado e procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa, caso não esteja. Lembre-se: a vacina não protege só a você, mas toda a comunidade.

Por que tomar multivitamínicos?

O organismo recebe a maior parte de seus nutrientes por meio da alimentação, regulação do sono e exposição à luz solar. Há alguns anos, porém, a medicina observou uma crescente deficiência de vitaminas em parte da população que poderia variar de acordo com a localização, faixa etária e estilo de vida. E assim surgiram os compostos multivitamínicos.

Tempos depois, atletas profissionais e amadores perceberam que fazer suplementação vitamínica auxiliava também no alcance de seus objetivos: muitos apresentaram melhora na performance e maior desenvolvimento muscular. E assim surgiu um novo mercado para os multivitamínicos: a suplementação esportiva.

Entenda abaixo quais são as indicações dos multivitamínicos e quem deve adotar a suplementação:

Quem deve tomar multivitamínicos?

Já foi comprovado que mulheres grávidas se beneficiam da suplementação de ácido fólico durante o período de gestação. Outro grupo que tem reais benefícios com o uso de multivitamínicos são os pacientes que sofrem de deficiência de absorção de vitaminas B e E, seja por conta de doenças hepáticas, intestinais ou realização de cirurgia bariátrica. Idosos também podem se beneficiar de compostos vitamínicos.

Atualmente discute-se muito sobre a reposição de vitamina D. Em países nórdicos, com invernos longos e escuros, como a Finlândia, por exemplo, que chega a ter apenas 4 horas de luz solar diária nos períodos mais frios, a suplementação de vitamina D se mostrou eficaz em proteger e fortalecer o sistema ósseo. No Brasil, porém, a reposição do nutriente é amplamente debatida, mas sem nenhuma literatura conclusiva.

Por que atletas fazem suplementação?

Em qualquer academia é muito comum encontrarmos atletas profissionais ou amadores que fazem uso de suplementos alimentares e compostos multivitamínicos. Embora muitos desses atletas tenham acompanhamento médico e nutricional, que recomende o uso desses suplementos, não é incomum encontrar pessoas que tomam suplementos por conta própria. O boca a boca, nesses casos, é o principal responsável pela popularidade desses produtos para o público que pratica esportes.

As principais razões pelas quais atletas buscam suplementação alimentar ou vitamínica é a recuperação muscular, o aumento de massa magra, a melhora na performance e as dietas altamente restritivas, que podem comprometer a ingestão e absorção de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Devo tomar multivitamínicos?

É sempre importante lembrar que mesmo os suplementos alimentares e multivitamínicos são medicamentos e, portanto, não devem ser utilizados sem o acompanhamento de um profissional de saúde responsável. Caso você deseje tomar multivitamínicos, o ideal é procurar uma junta médica composta por endocrinologista, neurologista, dermatologista e nutrólogo, que são os profissionais responsáveis por entender as razões pelas quais você talvez precise fazer uso desses compostos.

Após uma avaliação completa de seu quadro clínico, os especialistas indicarão quais nutrientes são necessários suplementar, para que você alcance seus objetivos – sejam eles, estéticos, físicos ou emocionais. Não utilize suplementos sem acompanhamento, apenas por indicação de colegas ou familiares, e fuja de produtos que não possuem regulamentação específica no Brasil. Dessa forma, caso você apresente reações adversas, será mais fácil identificar as causas e tratá-las.    

A felicidade e a saúde

Apesar de considerarmos a felicidade um conceito amplo e subjetivo, a ciência já conseguiu identificar a diferença que o bem-estar e a estabilidade emocional fazem na saúde das pessoas.

Estudos apontam que a redução dos níveis de estresse e o contentamento geral pode estimular a longevidade. Além disso, a felicidade pode fortalecer os sistemas imunológico e cardiovascular.

Para entender a diferença entre felicidade e prazer, precisamos entender a relação química que nosso organismo tem a essas emoções. Coisas, experiências e situações que nos desencadeiam a sensação de prazer fazem com que nosso organismo tenha um pico de dopamina.

Embora benéfico, o hormônio ligado ao prazer também está vinculado a vícios e compulsões. A sensação de prazer é passageira e, assim que a dopamina se estabiliza, buscamos, de alguma forma, recuperar aquela sensação. A “felicidade” da dopamina, portanto, vem sempre da recompensa.

Já a sensação de contentamento e bem-estar estável está vinculada à serotonina. O poder desse hormônio é tão grande que ele age em todo o organismo, não só no cérebro, como se acredita. O funcionamento correto do neurotransmissor no organismo é capaz de promover a sensação de saciedade, regulação do sono e do humor, além da redução nos sintomas da TPM e da enxaqueca.

Outro hormônio ligado à felicidade e ao bem-estar é a endorfina, conhecido como o hormônio do esporte. Assim como a dopamina, que pode causar compulsões, a endorfina é um hormônio aditivo, que produz uma sensação de euforia quando liberado, o que normalmente acontece quando praticamos exercícios físicos – principalmente os aeróbicos. Isso se dá porque a endorfina também é capaz de reduzir a sensação de dor e atua como um analgésico natural.

Em suma, quanto mais ativos nós somos, mais o organismo produz endorfina e, consequentemente, mais resistentes nós nos sentimos. Além da prática de esportes, comer alimentos apimentados e cantar também auxiliam na produção do hormônio.

Por fim, um último hormônio vinculado à felicidade é a ocitocina, responsável pelo estabelecimento de vínculos emocionais. Também conhecido como o hormônio do amor ou do sexo, a ocitocina é liberada principalmente por meio do contato físico como o abraço, beijo, cafuné e afins. Mas dar presentes também pode fazer com que o organismo libere ocitocina. De toda forma o hormônio é responsável pela sensação de conforto e segurança emocional vinda de vínculos estabelecidos.

Em resumo, pessoas felizes possuem níveis equilibrados dos quatro hormônios, o que é refletido na qualidade do sono, alimentação, prática de exercícios físicos e relacionamentos saudáveis. E aí, você é feliz?

6 dicas para cuidar dos olhos

Engana-se quem pensa que só quem usa óculos ou lentes de contato precisa cuidar da saúde dos olhos. Alguns hábitos como coçar os olhos, por exemplo, pode causar uma série de doenças e infecções que podem, inclusive, levar à cegueira.

Para manter a saúde dos seus olhos em dia, fique atento às dicas abaixo.

1 – Evite levar mãos e toalhas aos olhos

Mesmo as mãos recém-lavadas podem carregar bactérias e impurezas aos olhos, assim como toalhas de pano. Se você usa lentes de contato, por exemplo, lave e seque bem as mãos antes de colocar e retirar as lentes. Mas se você não usa, utilize toalhas de papel sempre que lavar o rosto, para evitar problemas.

2 – Utilize óculos de sol de boa procedência

Assim como a sua pele, os seus olhos são sensíveis aos raios ultravioleta do sol. Portanto, em situações de exposição prolongada à luz solar, é imprescindível o uso de óculos de sol para proteger a visão. Mas evite produtos falsificados ou de procedência duvidosa. Além de não proteger, eles podem deixar seus olhos mais vulneráveis.

3 – Não use colírio sem prescrição médica

Mesmo em tempos mais secos, o ideal é consultar um médico oftalmologista antes de comprar um colírio. Isso porque existem colírios com diferentes funções – os lubrificantes, os adstringentes, os vasoconstritores e por aí vai. Usando colírio por conta você pode prejudicar a sua visão. Caso sinta que seus olhos estão mais secos, beba mais água e lave a região com soro fisiológico.

4 – Dê um tempo nas telas

No mundo hiperconectado em que vivemos é comum estar com os olhos constantemente grudados a uma tela. Para proteger a saúde dos seus olhos, procure dar intervalos de 5 a 10 minutos a cada hora de trabalho. E nas horas de descanso, dê uma pausa também no uso de celulares, tablets e televisão.

5 – Atenção à alimentação e à prática de esportes

Alimentos ricos em vitamina C, luteína e ômega 3 são excelentes para a saúde dos olhos, assim como a prática de exercícios físicos, principalmente os realizados ao ar livre. Uma rotina saudável ajuda a manter o foco e a relaxar a musculatura ocular que fica constantemente contraída quando estamos utilizando computadores, celulares ou tablets.

6 – Visite regularmente seu oftalmologista

Quem necessita de algum tipo de correção ocular já tem esse hábito de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano, mas é importante que todas as pessoas, principalmente as que têm mais de 40 anos, adotem essa rotina. Dores de cabeça e fadigas não identificadas comumente estão ligadas a condições oculares não diagnosticadas. Além disso, a visita de rotina pode prevenir doenças como a catarata ou o glaucoma.

O que causa o torcicolo?

Muitas pessoas acreditam que o torcicolo é uma condição ligada à saúde da coluna. Embora ele afete a região cervical, o torcicolo pode ser resultado de espasmos musculares na região do pescoço, que podem acarretar em redução da mobilidade da cabeça.

Normalmente ele afeta um dos lados da musculatura, mas pode atingir simultaneamente ambos os lados, dificultando qualquer movimento da cabeça.

Como acontece o torcicolo?

A condição ocorre principalmente por conta de problemas de postura. É mais comum que ele ocorra pela manhã, por postura inadequada ao dormir, principalmente se a pessoa não utilizou um travesseiro apropriado para a sua posição de sono.

Porém, é possível também desencadear a lesão, por má postura ao trabalhar na frente do computador com a tela muito acima ou abaixo da linha dos olhos, dirigir por tempo prolongado ou mesmo a prática de exercícios físicos feitos de forma inadequada.

Ocorre também de alguns bebês nascerem com torcicolo e não conseguirem mexer a cabeça para um dos lados. Essa condição, conhecida como torcicolo congênito, não apresenta dor, porém deve ser observada e tratada para que a criança cresça com a mobilidade normal da região cervical.

Como tratar o torcicolo?

A rigidez da musculatura costuma durar em média até três dias e os cuidados básicos envolvem o uso de compressas quentes e massagens leves, para reduzir a tensão muscular. Porém, se o paciente apresentar outros sintomas, é importante procurar um médico. Em muitos casos o torcicolo também pode indicar uma má interação do organismo com alguns tipos de medicamento ou mesmo alterações da coluna e da região da face e mandíbula (incluindo o modo de morder).

O uso de relaxantes musculares pode ser indicado em muitos casos, mas não deve ser feito de forma indiscriminada e sem o devido acompanhamento médico. Também é indicado, em alguns casos, que se faça uso do colete cervical a fim de manter a postura mais ereta e, assim, prevenir a dor.

6 dúvidas comuns sobre antibióticos

A maioria sabe que antibióticos são medicamentos mais potentes e que só podem ser comprados com receita médica. Mas muitas dúvidas são comuns quando falamos desse tipo de droga. Então vamos responder às questões mais comuns sobre o uso de antibióticos. Confira abaixo:

1 – Por que os antibióticos só podem ser comprados com receita?

Os antibióticos são usados no combate a bactérias. Como existem diferentes tipos de bactérias que já desenvolveram resistência a alguns princípios ativos, é necessário que o paciente passe por avaliação médica, que vai entender os sintomas, avaliar os exames e escolher o melhor medicamento a ser utilizado.

2 – Tem de tomar o antibiótico na hora exata?

A dosagem é medida de acordo com o tempo de vida do medicamento no nosso organismo. Então, quando o médico indica que o antibiótico deve ser tomado em intervalos de 6/8/12 horas, ele está levando isso em conta. Se o paciente toma antes do período indicado, pode ter superdosagem da droga. E se toma depois, pode atrapalhar o efeito e voltar a apresentar os sintomas anteriores, por isso é indicado sempre se atentar ao horário.

3 – Já me sinto melhor, posso parar o antibiótico antes?

Não. Assim como na questão do horário, o período indicado aponta quanto tempo é necessário para garantir que a bactéria seja eliminada do organismo. Então, se o médico prescreveu que o antibiótico seja consumido por 7 dias, o ideal é tomá-lo por 7 dias, não por 5, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.

4 – Por que não posso misturar o antibiótico com bebida alcoólica?

Na verdade, o ideal é não combinar nenhum medicamento com bebida alcoólica. Tanto os medicamentos quanto o álcool são metabolizados pelo fígado e, muitas vezes, a interação da droga com a bebida pode neutralizar os seus efeitos ou, pior, criar uma combinação tóxica que vai prejudicar ainda mais a recuperação do paciente. Essa combinação pode, inclusive, em algumas pessoas ser fatal.

5 – O uso de antibiótico pode atrapalhar o uso de outros medicamentos contínuos, como anticoncepcional ou medicamentos para diabetes e pressão alta, por exemplo?

Sim. É importante dizer ao médico que você faz uso de algum medicamento contínuo, para que ele prescreva um antibiótico que não interfira em seu tratamento atual. Caso você se esqueça de falar sobre isso durante a consulta, é possível também questionar o farmacêutico sobre as interações dos medicamentos e entender os melhores horários, para que um não anule o efeito do outro.

6 – Tomar antibiótico com leite corta o efeito da droga?

Alguns antibióticos podem, sim, sofrer alterações quando entram em contato com o cálcio presente no leite. Por isso é recomendado que se tome o medicamento com água e que seja respeitado um intervalo de mais ou menos 2 horas até a ingestão de leite ou laticínios.

Alergia à proteína do leite e intolerância à lactose

Intolerância à lactose e alergia à proteína do leite são oriundas ao leite, mas com sintomas e tratamentos específicos.

A primeira diferença está na causa: alergia está relacionada à proteína do leite, enquanto aintolerância é causada pelo açúcar do leite, que é a lactose.

Nos casos de alergia à proteína do leite de vaca, o organismo passa a produzir substâncias para destruir as proteínas existentes no leite de vaca, e é justamente isso que ocasiona o processo alérgico. Já na intolerância, acontece uma deficiência na produção natural do organismo da lactase, que é a enzima responsável por digerir a lactose, presente no leite e seus derivados.

Alergia à proteína do leite X Intolerância à lactose

É importante saber diferenciar a alergia à proteína do leite de vaca da intolerância à lactose.Conheça a diferença entre os sintomas entre esses dois distúrbios:

Alergia à proteína do leite de vaca

Os sintomas podem se manifestar como:

– Coceira na pele;

– Vermelhidão;

– Bolinhas e inchaço nos lábios, olhos e orelhas.

Podem ocorrer também alguns sintomas respiratórios, como tosse, chiado, falta de ar, inchaço na glote e, em casos mais graves, até mesmo um choque anafilático.

Pessoas com esse tipo de alergia, além de serem sensíveis à ingestão de alimentos, podem apresentar reação a outros tipos de produtos que contenham proteína do leite, como xampus, hidratantes e cosméticos. Por isso, é preciso tomar cuidado e estar sempre atento aos rótulos, para evitar algum tipo de reação. Se os sintomas aparecerem, é fundamental consultar um médico para entender do que se trata. Por meio da contagem da glicemia é possível identificar a alergia e, se esse for o caso, normalmente é necessário excluir completamente o leite de vaca da dieta.

Intolerância à lactose

No geral, os sintomas são gastrointestinais. Quando o intolerante ingere algum alimento que tenha lactose, costuma apresentar:

– Distensão abdominal (inchaço);

– Gases;

– Enjoo;

– Diarreia;

– Cólicas;

– Vômitos.

Existem graus diferentes de intolerância à lactose, algumas pessoas apresentam sintomas mais leves e não precisam excluir completamente a lactose de suas dietas. Além disso, hoje em dia é possível encontrar muitos produtos com redução de lactose ou optar por tomar a enzima lactase quando foi consumir algo.

Em qualquer um dos casos, lembre-se que é sempre importante procurar um médico, para que possa ser feito um acompanhamento específico. Com as diversas alternativas disponíveis, atualmente é possível conviver com o problema e levar uma vida tranquila.

Diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2

Na última década o número de casos de diabetes aumentou em 60%. Sempre ligado ao açúcar, tem como um dos vilões a obesidade. Sede, muita vontade de urinar, fraqueza e visão embaçada são sinais comuns em casos de diabetes.

Diabetes é uma doença crônica que provoca altas taxas de açúcar no sangue.

São dois os tipos de diabetes: tipo 1 e tipo 2. E existem algumas diferenças entre eles:

Diabetes tipo 1:comumente diagnosticado durante a infância; não existe função pancreática (onde é produzida a insulina), e dessa maneira a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia.

Diabetes tipo 2: aparece, geralmente, na fase adulta. Acontece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina o suficiente para controlar a glicemia.

Diagnóstico e sintomas

O diagnóstico do diabetes é feito por intermédio de exame de sangue e alguns exames complementares como teste oral de tolerância à glicose ou TOTG, que mede a curva glicêmica.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas do diabetes podem variar de acordo com o tipo, e é sempre bom ficar atento caso eles surjam:

Diabetes Tipo 1:

·Vontade frequente de urinar.

·Fome excessiva.

·Sede excessiva.

·Emagrecimento além do normal.

·Fraqueza.

·Fadiga.

·Nervosismo.

·Mudanças de humor.

·Náusea e vômito.

Diabetes Tipo 2:

·Fome excessiva.

·Sede excessiva.

·Frequentes infecções na bexiga, rins e pele.

·Feridas que demoram a cicatrizar.

·Alteração visual.

Vivendo com diabetes

Para quem é diabético, é possível levar uma vida praticamente normal, apenas com algumas adaptações.

O tratamento do diabetes tipo 1 inclui injeções diárias de insulina. Já o do diabetes tipo 2 varia conforme a intensidade que se apresenta em cada pessoa.

Em ambos os casos é preciso controlar a alimentação que deve ser rica em verduras e legumes, e reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.

Na rotina também deve ser incluída a prática regular de exercícios físicos. Tudo isso deve ser feito com acompanhamento e orientação médica. Apenas ele poderá dar o diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento.

Seu intestino é preguiçoso? Coloque ele para trabalhar!

As causas da constipação que atinge milhares de pessoas pelo mundo.

Quem nunca fez uma viagem e fora do seu “habitat natural”, percebeu que o intestino não funcionou? Nada mais desagradável do que aquela sensação de “barriga inchada” e dificuldade de ir ao banheiro, não é mesmo? Essa situação, além de mexer com nosso organismo afeta também o nosso humor.

Prisão de ventre e intestino preso são os nomes pelos quais a constipação é conhecida. Se a frequência das evacuações for inferior a 3 vezes por semana, por vários meses, e as fezes forem muito ressecadas e escassas  pode ser constipação.

A prisão de ventre é muito frequente e cerca de 20% da população mundial hoje sofre deste mal. As mulheres são mais afetadas do que os homens: 80% dos casos referem-se a elas.

Trata-se da mais comum queixa gastrointestinal observada em consultórios médicos. A prisão de ventre pode ser secundária a um conjunto de causas, entre elas:

– Baixa ingestão de fibras na dieta

– Baixa ingestão de líquidos

– Depressão, estresse, ansiedade, imobilidade, sedentarismo

– Viagens

A maioria dos casos é resolvido por meio da mudança dos hábitos alimentares e de vida. A adoção de dieta rica em fibras (25g/dia), com maior consumo de cereais (trigo, aveia, milho) e vegetais (legumes, verduras e frutas), associada a aumento na ingestão diária de líquidos (2 litros de água/dia) trará impacto sobre a constipação.

Juntamente com as alterações na dieta, é necessário abandonar o sedentarismo e praticar atividades físicas. Recomenda-se o exercício aeróbico por trinta minutos pelo menos três vezes por semana.

A constipação também pode atingir as crianças. Aposte em uma alimentação rica em frutas, legumes, verduras e evite os alimentos industrializados. O importante é sempre oferecer diversas vezes os novos alimentos para os bebês.

Agora que você já sabe como evitar o intestino preso, coloque nossas dicas em prática para ele funcionar como um reloginho.